OPINIÃO
Mato Grosso pode deixar de ser o vilão e tornar-se um líder no enfrentamento das mudanças climáticas

Por Deputado Estadual Júlio Campos
O aumento da temperatura média do planeta ao longo dos últimos cem anos, está mudando padrões climáticos e perturbando o equilíbrio da natureza, o que representa riscos aos seres humanos e a todas as outras formas de vida da Terra. As cidades mato-grossenses já estão entre as mais quentes do mundo e enfrentam desde 2020 o efeito do estresse hídrico, a falta de água.
As mudanças climáticas são um dos maiores desafios da humanidade, o Acordo de Paris, estabelecido na Cop-21, é uma das ações de cooperação mundial que o Brasil precisa honrar para que o mundo enfrente a atual crise climática e supere um futuro aumento da temperatura média do planeta superior a 1,5 graus, o que pode levar o planeta a um colapso na agricultura e na produção de alimentos.
Estamos no meio do caminho para execução dessas metas, sendo que já se passaram sete anos desde a COP-21, e ainda faltam sete para 2030, quando se acaba o prazo de nossos compromissos com as reduções de emissões.
Todos os países signatários do Acordo de Paris se comprometeram a reduzir as emissões em 43% até 2030, e também dar andamento às ações de mitigação, o que envolve repensarmos a nossa relação e uso dos recursos hídricos.
Mato Grosso é um dos poucos estados do país a ser signatário individual do Acordo de Paris, porém também foi o maior emissor nacional de gases de efeito estufa (GEE), em 2021, respondendo por 86,21% das emissões do Brasil, segundo o Observatório do Clima. O país hoje ocupa a quinta posição no ranking mundial dos grandes emissores segundo o WRI.
É para debater como podemos agir frente a este grave cenário que propus a criação da Câmara Setorial Temática de Mudanças Climáticas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Além da relação entre as crises climáticas e hídricas, também proponho que usemos esse espaço para debatermos caminhos possíveis de como podemos transformar os problemas em possíveis oportunidades.
O principal caso é o da agricultura, atividade que responde por grande parte das emissões, mas pode ser líder no enfrentamento da crise climática. Cerca de 74,8% das emissões nacionais do Brasil vieram do agronegócio em 2021, segundo dados oficiais do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG). Porém, a agropecuária é a principal atividade econômica em mais da metade das cidades brasileiras segundo IBGE. O Brasil responde pela produção de 42% da soja e 20% da carne consumida no mundo, sendo Mato Grosso o líder nacional em produtividade destas commodities.
Apesar do cenário negativo, um dos pontos otimistas é que todos os pesquisadores da CST Clima da ALMT e do Painel Intergovernamental de Mudanças Climática das Nações Unidas (IPCC/ONU) são unânimes em apontar o setor agropecuário e de recuperação de pastagens degradadas como um dos mais potenciais na captação e redução de emissões.
Outro setor importante a ser envolvido é referente aos projetos de desmatamento evitado, captação de carbono, neutralização de carbono, conservação de florestas entre outras iniciativas relacionadas aos programas REDD. É por isso que devemos reunir especialistas, representantes do setor produtivo, pesquisadores, políticos e formadores de opinião para juntos construirmos uma política estadual de enfrentamento à crise climática que considere nossa vocação econômica e necessidades ambientais.
Foto: Edson Rodrigues

OPINIÃO
A formalidade como oportunidade de crescimento profissional

Por: Jairo Agosta, é gerente de Recursos Humanos da Marfrig
Na jornada rumo ao crescimento profissional, muitas vezes nos deparamos com a dicotomia entre informalidade e formalidade no ambiente de trabalho. A informalidade, muitas vezes vista como liberdade e flexibilidade, contrasta com a formalidade, que pode parecer restritiva. No entanto, a formalidade oferece uma ampla gama de oportunidades para o avanço na carreira e o desenvolvimento pessoal.
O mundo do trabalho é diverso e dinâmico, oferecendo diversas opções para os indivíduos ganharem a vida. Duas abordagens comuns são o emprego formal, onde se trabalha para uma empresa registrada, e a informalidade, que envolve atividades econômicas não registradas. Cada uma dessas opções tem suas vantagens e desvantagens distintas, e é fundamental entender esses aspectos para tomar decisões informadas sobre a carreira. Neste artigo, exploraremos as vantagens de trabalhar registrado.
A formalidade no ambiente de trabalho pode ser vista como uma oportunidade de crescimento profissional. A formalidade também contribui para a construção de um ambiente profissional mais respeitoso e organizado. Abaixo, os benefícios da formalidade no contexto profissional.
1 – Estabilidade Financeira: um emprego formal geralmente oferece um salário fixo e benefícios, como seguro de saúde e aposentadoria, proporcionando maior estabilidade financeira.
2 – Segurança no Trabalho: os funcionários registrados têm direitos trabalhistas sólidos e proteção legal contra demissões injustas, criando um ambiente de trabalho mais seguro.
3 – Crescimento Profissional: empregos formais muitas vezes fornecem oportunidades de treinamento e crescimento na carreira, permitindo que os funcionários desenvolvam suas habilidades e avancem.
4 – Acesso a Crédito e Benefícios Sociais: trabalhadores registrados têm mais facilidade em obter empréstimos e acesso a benefícios sociais, como financiamento habitacional e assistência governamental.
Em conclusão, a formalidade no ambiente de trabalho não deve ser encarada como uma limitação, mas sim como uma oportunidade de crescimento profissional e pessoal. Através do respeito às normas estabelecidas, aproveitando as oportunidades de networking e desenvolvimento de habilidades, é possível não apenas crescer na carreira, mas também se destacar como um profissional competente e valorizado no mercado de trabalho.
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