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Maria das Neves – das Águas, é a ganhadora do Prêmio Mulheres das Águas na categoria Pesca Artesanal em Águas Continentais

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A pescadora Maria das Neves dos Santos, mais conhecida como Maria das Águas, de Lagoa do Carro – Pernambuco, foi a ganhadora da 2ª edição do Prêmio Mulheres das Águas, na categoria águas continentais. Maria nasceu nas margens do Rio Tracunhaém, localizado no município de Nazaré da Mata (PE), atualmente com 67 anos, “Das Águas” participa da atividade de pesca desde seus 7 anos, quando ajudava sua mãe, também pescadora.

A luta de nossa família sempre foi contra a fome, perdi 2 irmãos pela falta de alimento. Minha mãe teve 23 filhas e filhos, por isso, as coisas eram muito difíceis. A pesca sempre foi o que nos alimentou, hoje estou aposentada, mas sigo na luta em busca da mesa farta e qualidade de vida para os menos favorecidos”, conta Maria das Águas.

Referência para a pesca artesanal brasileira, Maria segue na luta, ativa na Associação de Pescadores e Agricultores de Feira Nova (PE), luta por melhores condições de vida para as mulheres que comercializam marisco e pelos direitos da comunidade pesqueira, “Estou na luta por nenhum direito a menos, enquanto tiver fôlego e puder caminhar ao lado dos excluídos, sempre com fé em Deus. Viva a pesca artesanal e a categoria pesqueira em todas as nações!“.

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Fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura

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Tecnologia digital transforma produção agropecuária no Matopiba

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A adoção de tecnologias digitais e práticas sustentáveis está promovendo uma transformação na produção de alimentos e biocombustíveis no Matopiba, região que abrange áreas do Cerrado nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A modernização do setor agrícola tem impulsionado o crescimento da produção, consolidando a região como um dos principais polos do agronegócio brasileiro.

Nos últimos 20 anos, a produção de soja no Matopiba quintuplicou, refletindo o avanço das tecnologias aplicadas ao campo. Soluções digitais voltadas para a otimização de processos, assistência técnica e planejamento estratégico têm permitido ganhos de produtividade e redução de impactos ambientais. Além das culturas tradicionais, como soja, milho e algodão, a diversificação agrícola tem ganhado espaço, incentivando o cultivo de espécies como a mamona, com grande potencial para o mercado de biocombustíveis.

O desenvolvimento da agricultura regenerativa é um dos pilares dessa evolução, com práticas que incluem rotação de culturas, uso de bioinsumos e fertilizantes sustentáveis. Essas estratégias não apenas aumentam a produtividade, mas também favorecem a recuperação do solo e a redução da dependência de fertilizantes químicos.

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A incorporação de ferramentas tecnológicas tem possibilitado um monitoramento preciso da produção, permitindo que os agricultores otimizem a gestão das lavouras e tomem decisões estratégicas com base em dados. Soluções de agricultura de precisão, softwares de gestão e plataformas de análise climática estão entre as inovações que contribuem para uma produção mais eficiente e sustentável.

Além disso, alternativas de financiamento, como o barter (troca de insumos por colheitas futuras), têm facilitado o acesso dos produtores a novas tecnologias, promovendo maior estabilidade financeira e segurança no planejamento das safras.

A mamona, tradicionalmente cultivada no Nordeste, ressurge como uma cultura estratégica no Matopiba, impulsionada pelo crescimento da demanda por biocombustíveis. Com baixa exigência hídrica e capacidade de recuperar solos degradados, a cultura tem se destacado como uma opção viável para diversificação da produção. Além de contribuir para a sustentabilidade das propriedades, o cultivo da mamona gera novas oportunidades econômicas para os agricultores da região.

Apesar do avanço tecnológico, a expansão da produção no Matopiba enfrenta desafios estruturais. A infraestrutura de transporte e logística ainda apresenta limitações, dificultando o escoamento da produção. Investimentos em rodovias, ferrovias e terminais hidroviários têm sido discutidos como alternativas para melhorar a competitividade da região.

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Outro desafio relevante é a necessidade de equilibrar o crescimento agrícola com a preservação ambiental. A região está inserida majoritariamente no bioma Cerrado, exigindo práticas de manejo responsável para garantir a sustentabilidade da produção. Muitas propriedades têm adotado estratégias alinhadas ao Código Florestal, promovendo o uso eficiente da terra e a conservação dos recursos naturais.

A ampliação das práticas de agricultura regenerativa e o avanço da digitalização no campo devem continuar moldando o futuro do agronegócio no Matopiba. Com investimentos em tecnologia, infraestrutura e capacitação, a região se consolida como um dos principais motores do crescimento agropecuário no Brasil, aliando produtividade e sustentabilidade em um cenário de constante evolução.

Fonte: Pensar Agro

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