Nacional
Lenad: 15% da população brasileira já fez uso de nicotina

Brasília, 17/06/2025 – Cerca de 15% da população brasileira já fez uso de algum produto com nicotina. O cigarro tradicional permanece sendo o mais utilizado (12,2%), mas os cigarros eletrônicos já foram consumidos por 5,3% da população. Esses dados constam do Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), com foco no tabagismo e no uso de dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs). O estudo também mostra que 1,9% dos entrevistados faz uso combinado do cigarro tradicional e do eletrônico, o que representa maior risco de dependência e exposição simultânea a toxinas.
Os resultados foram apresentados em uma live realizada em 12 de junho. A pesquisa é fruto de uma parceria entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Outra informação que chama a atenção é o índice de adolescentes que já experimentaram algum produto com nicotina: 10,5% das meninas e 8,3% dos meninos, de 14 a 17 anos, relataram já ter experimentado. Entre eles, 78% disseram não ter encontrado dificuldades para adquirir os produtos, mesmo com a comercialização dos dispositivos eletrônicos proibida pela Anvisa desde 2009.
Foram consultadas 16 mil pessoas com 14 anos ou mais em todas as regiões do País. O objetivo é subsidiar ações públicas de prevenção, de cuidado e de regulação com base em evidências científicas. Essa é uma amostragem maior do que a da última edição do Lenad, realizada em 2012, o que garante maior representatividade dos resultados.
A diretora de Pesquisa, Avaliação e Gestão de Informações da Senad, Bárbara Caballero, destaca a importância da produção de informações atualizadas para apoiar a formulação de políticas públicas mais eficazes. “Esses dados nos permitem agir com maior precisão, avaliar melhor o que estamos fazendo e medir os efeitos das políticas públicas”, afirma.
A pesquisadora coordenadora do levantamento nacional, Clarice Madruga, explica que o padrão de consumo está mudando, o que exige maior atenção às novas formas de uso da nicotina. “Os DEFs alteram a percepção de risco e, muitas vezes, são vistos como menos prejudiciais, o que amplia seu apelo entre os mais jovens”, explica.
O estudo também aponta diferenças regionais no consumo. O uso de produtos com nicotina é maior nas regiões Centro-Oeste (20,5%) e Sul (20,2%) e menor no Norte (9,9%) e no Nordeste (12,6%). No recorte por gênero, os homens seguem com prevalência mais alta, mas o crescimento do uso de dispositivos eletrônicos entre mulheres jovens é um ponto de atenção.
A apresentação completa está disponível no Youtube da Unifesp. O caderno temático também já está disponível e pode ser acessado pelo Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid) ou pelo link abaixo:
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ZLOeBfKrPKQ
Lenad: https://lenad.uniad.org.br/sobre-o-lenad/caderno-tematico-lenad-iii-consumo-de-tabaco-e-defs/

Nacional
MME avança em alinhamento técnico sobre plano setorial de mitigação para o setor de energia

O Ministério de Minas e Energia (MME) e o Fórum das Associações do Setor Elétrico (FMASE) realizaram, nesta segunda-feira (7/07), uma nova rodada de discussões técnicas voltadas à construção das contribuições para a Consulta Pública da Estratégia Nacional de Mitigação (ENM) e do Plano Setorial de Mitigação do Setor de Energia, no âmbito do Plano Clima 2024–2035. A reunião marca mais um passo no processo colaborativo entre governo e setor elétrico com vistas à consolidação de ações que contribuam para a redução de emissões de gases de efeito estufa e para o alcance das metas climáticas do Brasil.
O encontro contou com a participação do novo secretário nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Gustavo Cerqueira, que destacou o compromisso da pasta com o diálogo institucional e a escuta qualificada dos agentes técnicos do setor. “Esse é um processo que exige coordenação, planejamento estratégico e uma escuta constante. Por isso, queremos que o setor esteja engajado desde a fase de construção das metas”, afirmou.
A proposta de mitigação em debate considera tanto a produção quanto o consumo de energia, com metas setoriais indicativas para 2030 e 2035. O plano prevê ações impactantes e estruturantes relacionadas à renovabilidade da matriz elétrica e energética ao aumento da eficiência energética, à descarbonização da cadeia de petróleo e gás, ao estímulo à inovação tecnológica e ao armazenamento de energia e da modernização regulatória do setor.
A consulta pública dos planos setoriais e da ENM está prevista para ocorrer entre os meses de julho e agosto. Após esse período, as contribuições recebidas serão consolidadas e submetidas à deliberação do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), com entrega da versão final prevista para outubro.
O cronograma inclui também reuniões técnicas com o Grupo de Trabalho de Mitigação (GTT) e com o Subcomitê Executivo (SUBEX), garantindo ampla participação dos setores público e privado, além da sociedade civil.
Plano Clima – 2024-2035
Principal instrumento da Política Nacional sobre Mudança do Clima, o Plano Clima 2024–2035 estabelece a estratégia de longo prazo do Governo Federal para enfrentar a emergência climática. Seu objetivo central é conduzir o país à neutralidade de emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050 por meio de ações articuladas entre os diversos setores da economia e da sociedade.
Dividido em duas frentes (mitigação e adaptação), o plano se estrutura em estratégias transversais e planos setoriais específicos, como o de energia. A etapa de mitigação, foco da reunião entre MME e FMASE, busca estabelecer metas por setor e definir instrumentos para viabilizar a transição energética justa e sustentável. O setor de energia, por seu peso nas emissões nacionais, ocupa papel central na trajetória de descarbonização do país.
Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
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