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Júlio Campos apoia privatização do DAE proposta por Flávia Moretti

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Por Alisson Gonçalves

O deputado estadual Júlio Campos (União) surpreendeu ao declarar apoio à proposta da prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), para a privatização do Departamento de Água e Esgoto (DAE).

Apesar de terem sido adversários políticos na última eleição municipal, Campos elogiou a iniciativa da gestora e afirmou que a medida “demorou demais” para ser adotada.

“Eu defendo a privatização, acho que demorou demais. Já comentei várias vezes que é o caminho mais correto. Estou ao lado da prefeita Flávia nesse sentido”, disse o parlamentar.

Na semana passada, Flávia assinou um decreto que institui o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), dando início a estudos para parcerias público-privadas (PPP), concessões e terceirizações do DAE.

A medida visa solucionar os problemas históricos de abastecimento de água na cidade.

Campos reforçou a necessidade de agilizar o processo e sugeriu que a prefeitura busque apoio de instituições financeiras para viabilizar a privatização.

“Tem que imediatamente fazer o que ela vem fazendo, já convocar uma Parceria Público-Privada, ver quem tem interesse e lançar o edital. Contratar a Caixa Econômica Federal, o BNDES para fazer o projeto de leilão e ver o que vai fazer. Aí sim teremos condição de resolver o problema de abastecimento de água. Independente de política partidária, a privatização é uma necessidade”, afirmou.

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O deputado também minimizou a responsabilidade de gestões passadas pela falta de infraestrutura no setor, atribuindo o problema ao crescimento acelerado da cidade sem planejamento adequado.

A mudança de tom entre os adversários políticos ocorre após uma campanha eleitoral marcada por embates entre os dois.

Flávia, que derrotou o candidato apoiado por Campos, anunciou recentemente uma reunião com o senador Jayme Campos (União) para tratar da captação de recursos para Várzea Grande.

Ela destacou que o encontro será estritamente institucional, sem implicações políticas.

Questionado se aceitaria dialogar diretamente com a prefeita, Campos afirmou que seu compromisso é com a cidade e declarou apoio à administração municipal.

“Nós somos várzea-grandenses, temos compromisso com nossa cidade. Por isso, ela terá todo o nosso apoio para fazer uma boa gestão. Deus queira que ela faça um trabalho tão bom quanto fez o Kalil e a Lucimar Campos”, concluiu o deputado.

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POLITICA

Secretário Dito Lucas detalha processo para concessão do saneamento de VG e prevê um ano de muitos debates

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Por Alisson Gonçalves

 

 

O secretário de Governo de Várzea Grande, Benedito Lucas, esclareceu que a etapa atual do processo para a concessão do saneamento do município já está em andamento e que ainda há várias fases a serem cumpridas antes da definição do modelo ideal.

Segundo ele, o procedimento não se trata de um chamamento público convencional, mas sim de uma fase para recebimento de propostas.

“Aquilo lá já é para receber todas as propostas. Então, a equipe gestora agora vai se reunir. Isso é uma etapa só de todo o processo que vai acontecer”, explicou.

Após essa fase, as propostas colhidas na Prefeitura serão analisadas, e o processo será encaminhado para a Câmara Municipal.

O vereador Raul Curvo foi designado como representante da Casa para acompanhar as discussões, que incluirão audiências públicas antes da votação da lei de concessão.

Ainda segundo Benedito Lucas, a definição do modelo ideal para o saneamento seja Parceria Público-Privada (PPP), Manifestação de Interesse Privado (MIP) ou Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) será feita com base na melhor proposta para o sistema de água e esgoto de Várzea Grande.

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“A gente entendeu que essa aqui é a melhor proposta, que vai desempenhar melhor o serviço e as tarifas vão ficar iguais ou menores de Cuiabá. Essa é a ideia”, afirmou.

O secretário destacou que o debate deve durar pelo menos seis meses, podendo se estender ao longo de todo o ano.

“Tem muita discussão, muita reunião. Vai ter que ter o estressamento do processo. Qual que é melhor e ter um debate todo. Para depois abrir as audiências públicas e essa coisa toda. Eu acredito que a gente vai ficar o ano todo com esse debate ainda”, concluiu.

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