CUIABÁ
Ilde Taques defende equilíbrio entre demandas de empresários e o sossego da população em nova ‘Lei do Silêncio’

Gláucio Nogueira – assessoria Vereador Ilde Taques 
Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

CUIABÁ
Abilio prevê dois anos para recuperar finanças de Cuiabá após rombo bilionário

JB News
Por Alisson Gonçalves
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou nesta quarta-feira,09, durante apresentação de um balanço de seus primeiros seis meses de gestão no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), que o município levará pelo menos dois anos para equilibrar suas contas. Durante a solenidade o prefeito entregou dados e detalhou algumas medidas adotadas pela Comissão de Renegociação Fiscal.
Segundo ele, a situação financeira da Prefeitura é crítica e decorre do que classificou como “herança” da gestão anterior, comandada por Emanuel Pinheiro (MDB), que teria deixado uma dívida acumulada de R$ 2,4 bilhões.
Apesar do fim do decreto de calamidade financeira, encerrado em 3 de julho, Abilio deixou claro que a austeridade continuará a nortear os próximos anos de seu mandato.
“É o fim do decreto, mas a austeridade, a necessidade de controle, do corte de gastos e a nossa preocupação com a economia continua. Não vamos conseguir resolver esse problema em menos de dois anos”, declarou o prefeito.
De acordo com Abilio, a revogação do decreto se deu por motivos técnicos e administrativos, principalmente pelo impacto negativo da medida sobre secretarias essenciais, como a de Saúde.
“Permitir algumas flexibilidades no orçamento foi necessário, mas a contenção ainda seguirá por muito tempo”, acrescentou.
Durante a reunião no TCE, o gestor apresentou gráficos que comparam a transição de governos anteriores.
Em 2016, Mauro Mendes deixou a Prefeitura com R$ 104 milhões em caixa. Emanuel, por outro lado, teria deixado um passivo bilionário e nenhuma reserva.
Os restos a pagar saltaram de R$ 62 milhões para R$ 530 milhões, enquanto as retenções a pagar aumentaram de R$ 13 milhões para R$ 249 milhões. Já a dívida de longo prazo passou de R$ 647 milhões para R$ 1,6 bilhão.
Além disso, nos últimos três anos da administração passada, as despesas municipais superaram as receitas, agravando o déficit.
O prefeito também criticou a atual Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, aprovada pela legislatura anterior na Câmara de Vereadores. Ele afirmou que o orçamento é irrealista e não reflete a real capacidade de arrecadação do município.
“A LOA de Cuiabá, que tanto lutei para que os vereadores esperassem para aprovar neste ano, deveria ser deficitária. Contudo, para manipular os dados, apresentaram uma peça superestimada”, concluiu Abilio.
O prefeito reforçou ainda o papel de controle externo da corte de contas, e da sua parceria com o TCE-MT na construção de uma gestão eficiente e moderna para a capital mato-grossense.
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