Nacional
Idosa é impedida de sair de agência bancária em Copacabana após exigir atendimento sobre consórcio sem liquidez, com débito automático

JB News
Da Redação
Nesta quinta-feira (16), por volta das 15h, um incidente envolvendo uma idosa e sua filha ocorreu na agência do Itaú localizada na esquina das ruas Nossa Senhora de Copacabana, 581 (agência 0308) com a Siqueira Campos, no Rio de Janeiro. A cliente, identificada como Berta Mourad, e sua filha, Myriam Jehane, jornalista, enfrentaram horas de espera no Personalité, e foram coagidas pelo gerente da unidade, Daniel, que chegou a impedir fisicamente sua saída da agência.
A idosa chegou à agência ao meio-dia, buscando esclarecimentos sobre débitos recorrentes de um consórcio contratado em circunstâncias delicadas, próximo da pandemia, durante um período em que passava por dificuldades de saúde. Apesar de já ter solicitado o cancelamento por e-mail e por telefone, os valores – equivalentes a meio salário mínimo – continuavam sendo debitados de sua conta. A situação se agravou quando a cliente e sua filha foram ignoradas pela atendente e transferidas ao gerente, identificado apenas como Daniel, que não esclareceu dúvidas pertinentes ao contrato. “Ele não olhava nos nossos olhos, e se negava a responder nossas perguntas e solicitação, e continuava fazendo registros das nossas falas no computador. Os maus tratos eram evidentes, e minha mãe, enganada, pois se não existe liquidez de título de consórcio, uma vez que não já índices legais de praxis de mercado, e taxas abusivas, minha mãe sofreu um golpe e estava perdendo tempo, e não conseguia resolver o problema. Eu disse que eu iria filmar a mim mesma, afirmando que eu não autorizava a minha divulgação visto que tenho direito a minha privacidade, já que ele parecia fazer um relatório e se negava a nós oferecer um tratamento humano e respeitoso, e que entraríamos com ação. Saímos da cabine e nos dirigimos à saída, onde fomos surpreendidos pelo gerente que nos impediu de sair, e até empurrou minha mãe sem dó, que começou a chorar” disse a jornalista Myriam jehane que acompanhava sua mãe, na tentativa de cancelar os débitos automáticos e resolver a situação.
Myriam questionou a postura do gerente Daniel, que se limitou a dizer que as cobranças estavam no contrato, sem oferecer explicações adicionais, já que ao vender o discurso era enganoso. Ao tentarem deixar a agência, o gerente bloqueou fisicamente a saída, alegando que as mulheres deveriam apagar supostas gravações de vídeo – mesmo sem que elas tivessem feito qualquer registro. A ação foi testemunhada por outros clientes, que filmaram parte do ocorrido.
Após o incidente, a polícia foi acionada, e ambas se dirigiram à delegacia para registrar a ocorrência. Elas foram orientadas a entrar com uma ação no Juizado Especial contra o banco. A idosa ainda busca o reembolso dos valores pagos de um consórcio empurrado de carro, num momento onde estava passando por riscos de vida, que totalizam cerca 12 mil reais, mais um seguro de vida de outro valor que também deseja, depois do episódio, cancelar.
O episódio levanta questionamentos sobre a conduta do gerente e as práticas abusivas relacionadas ao consórcio, expondo falhas no atendimento ao consumidor e na segurança das clientes dentro da agência.
Veja:

AGRONEGÓCIOS
Colheita avança com produtividade acima da média

A colheita da soja na região Oeste da Bahia segue em ritmo acelerado, com índices de produtividade superiores aos registrados na safra anterior. De acordo com o mais recente boletim da safra, as primeiras áreas colhidas apresentam médias entre 69 e 80 sacas por hectare, enquanto no mesmo período do ciclo passado os rendimentos variavam entre 62 e 76 sacas por hectare.
Esse desempenho positivo reflete as condições climáticas favoráveis e a eficiência no manejo fisiológico e fitossanitário adotado pelos produtores.
Embora o cenário geral seja promissor, algumas áreas pontuais demonstram médio potencial produtivo, reforçando a importância do monitoramento constante das lavouras. Entre os destaques da safra, as áreas irrigadas apresentam médias de 71 sacas por hectare, superando as expectativas iniciais e consolidando a irrigação como uma estratégia eficiente para maximizar a produtividade.
Com o avanço da maturação das plantas, novas áreas estão sendo colhidas, e a tendência é de que os trabalhos de campo ganhem ainda mais ritmo nas próximas semanas.
Até o momento, 53% da safra já foi comercializada, acompanhando o bom desempenho da colheita. Na última segunda-feira (3), o valor da saca disponível foi cotado a R$ 119,88, refletindo um cenário de mercado estável e favorável aos produtores.
Com produtividade elevada e preços atrativos, as perspectivas para o restante da safra seguem positivas. No entanto, os produtores permanecem atentos às oscilações do mercado e às condições climáticas, fatores determinantes para a conclusão da colheita e a rentabilidade da safra.
Fonte: Pensar Agro
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