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Hospitais e maternidades terão que oferecer Teste da Bochechinha para recém-nascidos

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A Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT) aprovou, em segunda votação no último dia 21, o Projeto de Lei nº 1098/2024, de autoria do deputado estadual Sebastião Rezende (união), que inclui o “Teste da Bochechinha” entre os exames obrigatórios a serem realizados em todos os recém-nascidos no estado. A medida representa um importante marco para a saúde neonatal, ao permitir a triagem precoce de mais de 340 doenças genéticas raras e tratáveis ainda na primeira infância.

Sebastião Rezende, ressaltou que o objetivo da proposta é ampliar o cuidado com os bebês desde os primeiros dias de vida. “Trata-se de uma ação concreta de amor e responsabilidade com nossas crianças. Detectar precocemente doenças raras significa evitar sequelas graves e até mesmo óbitos que poderiam ser prevenidos com diagnóstico e tratamento imediato”, destacou.

O exame será ofertado tanto na rede pública, quanto na rede privada de saúde, sendo realizado logo após o nascimento, nas unidades hospitalares e maternidades. Para os bebês que nascerem fora desses ambientes, o teste deverá ser feito até o terceiro mês de vida. A coleta é simples e indolor, feita com um cotonete estéril na parte interna da bochecha do bebê.

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Em caso de detecção de alguma anomalia genética, os profissionais de saúde deverão comunicar imediatamente os pais ou responsáveis, para que sejam providenciados os encaminhamentos necessários. A legislação também garante o fornecimento de um relatório com orientações e esclarecimentos sobre os exames realizados, promovendo apoio e informação às famílias.

Além do impacto direto na saúde infantil, a nova lei reforça o papel do Estado na promoção de políticas públicas voltadas à prevenção e à inclusão. A proposta prevê ainda que, a critério dos órgãos competentes, possam ser promovidas campanhas de conscientização sobre a importância da triagem neonatal e o combate às doenças genéticas.

“Nosso trabalho é pelo futuro das nossas crianças. O Teste da Bochechinha é mais que um exame: é um gesto de cuidado, proteção e esperança”, finalizou o deputado. O projeto segue agora para sanção do governo do estado.

Fonte: ALMT – MT

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Policial

Militares disfarçados de Policiais Civis são alvo de operação após roubo de caminhonete no interior de MT

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JB News

Por Alisson Gonçalves

A cidade de Cáceres, em Mato Grosso, foi palco de mais uma ofensiva contra o crime organizado nesta última sexta-feira

A Polícia Civil deflagrou a Operação Purgato com o objetivo de desmantelar um grupo criminoso suspeito de roubo e usurpação de função pública, praticados no mês de maio.

Três policiais militares foram identificados como autores do crime e são alvos de mandados de prisão e busca e apreensão.

De acordo com as investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), os militares se passaram por agentes da Polícia Civil para invadir uma oficina mecânica na noite de 7 de maio.

Armados, afirmaram estar em uma operação para apreender um veículo supostamente envolvido no tráfico de drogas.

A caminhonete, que segundo eles teria vindo da Bolívia, foi levada sob o falso pretexto de conter entorpecentes.

Pouco depois, a vítima acionou a polícia e o veículo foi localizado abandonado a cerca de dois quilômetros do local do crime.

Com o avanço das investigações, a verdadeira identidade dos autores veio à tona: eram militares, e não civis.

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A operação desta sexta-feira cumpre seis ordens judiciais três de prisão e três de busca nas cidades de Cáceres e Várzea Grande.

A ação contou com o apoio de diversas forças de segurança, incluindo a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), a Corregedoria da Polícia Militar e o grupo Rotam.

O delegado Matheus Prates de Oliveira, responsável pelo caso, destacou que a atuação coordenada das equipes tem sido crucial para a redução dos crimes patrimoniais na região de fronteira.

Segundo ele, operações como esta evidenciam o compromisso das autoridades em coibir abusos, mesmo dentro das próprias instituições.

A investigação segue em andamento, e os militares responderão pelos crimes cometidos, incluindo roubo e falsidade ideológica.

O caso também será acompanhado pela Corregedoria da Polícia Militar para eventuais medidas disciplinares internas.

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