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Governo de São Paulo investe R$ 340 milhões no agronegócio

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O agronegócio paulista receberá um pacote de investimentos no valor de R$ 340 milhões, anunciado pelo governo do estado. As ações incluem financiamento para irrigação, criação de um fundo para modernização da infraestrutura logística e a construção de um centro de pesquisa para a citricultura, setor de destaque na economia local.

Os recursos foram apresentados durante um evento no Palácio dos Bandeirantes, que também marcou a entrega do Cadastro Ambiental Rural (CAR) de número 100 mil e premiou municípios com práticas inovadoras no setor agropecuário.

Uma das principais iniciativas é o programa Irriga + SP, que contará com R$ 200 milhões em créditos disponibilizados pela Desenvolve SP. O objetivo é aumentar a eficiência no uso da água e preparar os produtores para lidar com a irregularidade climática, cada vez mais presente. Os financiamentos serão destinados à implementação de sistemas modernos de irrigação, energia solar e agricultura de precisão, tecnologias que prometem ampliar a produtividade e promover a sustentabilidade no campo.

A logística do agronegócio paulista será beneficiada com um aporte inicial de R$ 50 milhões no Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro). Este fundo, que terá um total de R$ 500 milhões, busca aprimorar o transporte e a distribuição de produtos agrícolas, reduzindo custos e melhorando a competitividade dos produtores paulistas no mercado interno e internacional.

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A citricultura, responsável por mais de 8% das exportações paulistas e geradora de cerca de 45 mil empregos no estado, também foi contemplada. O governo anunciou a criação do Centro de Pesquisa Aplicada em Inovação e Sustentabilidade, que receberá R$ 90 milhões. Desenvolvido em parceria com Fundecitrus, Fapesp e Esalq/USP, o centro terá como foco principal o combate ao greening, uma doença que ameaça pomares de citros em todo o mundo.

CAR – Outro destaque do pacote foi a entrega do 100º mil Cadastro Ambiental Rural (CAR) no estado. O sistema é apontado como o mais avançado do país e garante benefícios como acesso a linhas de crédito e programas de incentivo, além de agregar valor aos produtos agrícolas paulistas. Com 25% de seu território preservado, São Paulo supera as exigências do Código Florestal Brasileiro, reforçando o compromisso com a sustentabilidade e a competitividade no mercado global.

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O evento também reconheceu os municípios que se destacaram por suas práticas sustentáveis no agronegócio. As cidades vencedoras receberam um total de R$ 1,35 milhão, com prêmios destinados a fortalecer a gestão local, estimular a produtividade e promover o desenvolvimento das comunidades rurais.

Os investimentos anunciados refletem a estratégia do governo paulista de alinhar desenvolvimento econômico com sustentabilidade e modernização tecnológica. Com políticas direcionadas, o estado busca manter sua liderança no agronegócio brasileiro, enfrentando os desafios de um mercado cada vez mais exigente e competitivo.

Fonte: Pensar Agro

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Decreto estadual altera regulamentação da gestão florestal em MT

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JB News

Por Karla Neto

Com 5 milhões de hectares de vegetação nativa conservados em áreas de manejo sustentável e que viabilizam operações de 1.188 empresas em 66 municípios, o setor de base florestal de Mato Grosso oferece novo regramento ligado à gestão das florestas. Por meio do Decreto estadual nº 1.184, publicado em 17 de dezembro de 2024, foi alterado o Decreto nº 1.313/2022, estabelecendo novos requisitos documentais e prazos de validade para autorizações de desmatamento e exploração vegetal.

As mudanças impactaram diretamente os procedimentos relacionados à supressão da vegetação nativa, sob competência da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
Entre as principais alterações está a exigência de documentos comprobatórios de titularidade ou domínio sobre as áreas para que se solicite a supressão vegetal. Contratos de compra e venda , licenças de ocupação e autorizações anteriores não serão mais aceitos como base para essas obrigações.

 

As áreas deverão apresentar documentação completa e regularizada para que os pedidos sejam analisados ​​e aprovados eventualmente.
Além disso, o decreto estabelece novos prazos para as Autorizações de Exploração Florestal (AEF), Autorizações de Desmate e Autorizações de Queima. Antes, essas autorizações tinham sua validade vinculada à licença ambiental do empreendimento, geralmente por até 5 anos. Agora, o prazo máximo será de 3 anos, com possibilidade de prorrogação por mais um ano em casos específicos.

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