POLITICA

Governo de MT anuncia reajuste salarial para servidores com base na inflação

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Por Alisson Gonçalves

O Governo de Mato Grosso, liderado pelo governador Mauro Mendes, anunciou que enviará nos próximos dias um projeto de lei à Assembleia Legislativa para a Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos estaduais.

O reajuste será baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), cuja nova taxa será divulgada nesta sexta-feira,10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Durante uma reunião no Palácio Paiaguás, realizada na última quarta-feira,08, com secretários de estado e dirigentes de instituições públicas, Mendes informou que o projeto original previa um reajuste de aproximadamente 3,85%, conforme as projeções do mercado.

No entanto, devido à inflação que se acelerou em 2024, o índice deve encerrar o ano em torno de 4,7%.

O governador garantiu que o pagamento do reajuste será realizado conforme o IPCA divulgado, conforme previsto na legislação.

O impacto mensal da nova RGA na folha de pagamento dos servidores será de aproximadamente R$ 75,3 milhões, totalizando cerca de R$ 849 milhões ao ano.

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Com este aumento, o governo se aproxima do limite prudencial de gastos com pessoal, estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual.

O crescimento acima da inflação da folha de pagamento deve-se não apenas à RGA, mas também às progressões de carreira e novas contratações feitas via concurso público.

A expectativa é que a Assembleia Legislativa aprove o projeto ainda neste mês, permitindo a incorporação do reajuste no salário dos servidores já em janeiro.

Esta medida é uma tentativa do governo de manter os salários alinhados ao aumento do custo de vida, enquanto equilibra as contas públicas.

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CUIABÁ

Emanuel aciona Justiça para anular decreto de calamidade financeira de Abílio

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Por Alisson Gonçalves

Cuiabá amanheceu com uma nova controvérsia política nesta terça-feira,14.

O ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ingressou com uma ação judicial para anular o decreto de calamidade financeira decretado por Abilio Brunini (PL), atual chefe do Executivo municipal.

Abilio justificou o decreto com o crescimento da dívida de Cuiabá nos últimos oito anos, mas Emanuel contesta a legitimidade e a necessidade do ato.

A dívida, que saltou para R$ 1,6 bilhão entre 2017 e 2024, resultou em dificuldades para a Prefeitura, como o atraso no pagamento dos salários de dezembro de 2024.

Além disso, um déficit financeiro de R$ 518 milhões e despesas não quitadas de R$ 369 milhões agravam o cenário.

Emanuel, no entanto, alega que o decreto não encontra respaldo legal e que não há motivos financeiros reais para tal medida, acusando o ato de ter um viés político.

A disputa entre os dois líderes promete aquecer ainda mais o cenário político em Cuiabá.

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