Infraestrutura
Governo convoca donos de lotes ao longo da MT 251 para discutir desapropriação para duplicação da estrada de Chapada

JB News
Por Jota de Sá
o governo do estado publicou no último dia 07,02, no Diário Oficial, o edital de convocação, para que todos os proprietários de lotes que estejam ao logo da MT 251, estrada que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, possam comparecer na sede da Secretaria de Infraestrutura e Logística para que possam ser discutidas desapropriações por toda a extensão, que vai da estrada na entrada do Lago do Manso, até a entrada de chapada.
Segundo a nota da Sinfra, as identificações são necessárias para dar prosseguimento no projeto de duplicação da rodovia.
“A identificação é necessária para identificar todos os proprietários de terrenos, assim como os demais necessários, para dar prosseguimento a fase de avaliação da desapropriação das terras, e bem feitorias para as obras de duplicação.” Diz trecho do documento.
Excetos os proprietários que estão instalados dentro do perímetro que compreende o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, que não precisaram comparecer na convocação. Todos os proprietários que estiverem instalados entre as avenidas Rio Casca, em Chapada dos Guimarães, até o Mirante do Centro geodésico tem o prazo de 15 dias para que cumpram o comunicado de apresentação.
A ideia de retomar as obras da duplicação da MT 251, iniciou no mês de agosto do ano passado (2024), quando o governo do estado iniciou a movimentação para assumir todo o Parque Nacional, incluído o Trade turístico de todo o complexo, que infelizmente não foi possível por conta das burocracias e a licitação que deu a uma empresa concessão de 30 anos sobre o Parque Nacional.
A discussão para a duplicação da MT 251 foi uma das primeiras obras anunciadas pela FIFA para ser entregue na Copa de 2014. A época era 2009, quando tudo foi iniciado. E nada evoluiu por conta de uma denuncia de que a obra havia iniciado sem nenhuma licença do ICMBio. O governador era Blairo Maggi.
Por conta da denúncia o Ministério Publico Federal ingressou com uma ação contra o estado de Mato Grosso, que exigiu compromissos de não fatiar o licenciamento ambiental da estrada. Por conta dos estudos e o grau de complexidades deles.
Após esse episódio, em 2013 mais uma vez a estrada de chapada volta as cenas dos debates por conta da instalação de um pedágio na altura do Portão do Inferno. Oque levou o governo a discutir a construção de túneis e até mesmo um viaduto. Em 2016 o Estado elaborou um estudo geológico que estudou a Caracterização das áreas de risco do local. Para a implementação de projetos turísticos ao entorno, mesmo assim não evoluiu.
Nos meados de 2017, a Atual Sinfra apresentou o projeto de duplicação da rodovia, justamente entre o trevo do Manso até a entrada de Chapada dos Guimaraes. Na época já se discutia a criação de túnel de arenito de 500 metros, e a criação de um viaduto nas proximidades da Mata Fria. Mas o embate não parou por aí.
Em 2017 a Secretaria e Turismo de MT, apresentou um outro projeto para a revitalização do Portão do Inferno, prevendo a instalação de passarelas e deques de contemplação por alguns locais ao entorno. O Projeto inicial foi todo da Associação Mato-grossense dos municípios. A ideia foi abandonada por falta de projetos de impactos ambientais no local. Depois de dois anos o governo do estado novamente realizou outro projeto para o Portão do Inferno, dessa a vez a criação de uma passarela de vidro que contemplava todo o abismo do local. Além de instalação de estacionamentos e lanchonetes. O projeto também foi abandonado por parte do governo estadual após pedidos do ICMBio de avaliações de estudos geológicos-tectônicos. Apresentado em 2022 pela Companhia Mato-grossense de Mineração, a extinta Metamat.
Após isso o governo de Mato Grosso, tentou ainda interferir na concessão do Parque Nacional, chegou inclusive a apresentar um montante em mais de mais de R$ 300 milhões de reais para que o estado pudesse administrar o complexo turístico. O que não surtiu efeito. No inicio de fevereiro de 2024 a Concessionária Parques Fundos de Investimentos em Participações (FIP), vencedora do leilão na B3 em São Paulo (SP), que levou o complexo por cerca de R$ 926 milhões de reais. Com um investimento em melhorias ao logo de 30 anos.
Agora o governo do estado estuda novamente a duplicação da rodovia, o que deve gerar ainda muitas discussões, principalmente por conta das desapropriações ao longo da MT que já iniciaram.

Estadual
“A concessão vai garantir rodovias com excelentes condições nos próximos anos”, afirma governador

O governador Mauro Mendes afirmou que a concessão de quatro lotes de rodovias estaduais, leiloados nesta sexta-feira (14/3), vai “garantir rodovias com excelentes condições e manutenções nos próximos anos”.
A sessão ocorreu na B3, a bolsa de valores de São Paulo, e atingiu a marca de maior leilão de rodovias estaduais da história do país, com 1.308 quilômetros concedidos à iniciativa privada.
“Mato grosso terminou de forma muito brilhante e exitosa o leilão. Essas concessões nos dão a certeza de que nos próximos anos teremos rodovias com excelentes condições de trafegabilidade”, registrou.
Foram leiloados quatro lotes de rodovias, abrangendo trechos de Juara a Tapurah, de Nova Mutum a Campo Novo do Parecis, de Paranatinga a Canarana, e de Brasnorte a Castanheira. As concessões têm validade de 30 anos.
Com a concessão, o Estado passa a responsabilidade da manutenção dessas rodovias para a iniciativa privada, e com isso pode aplicar mais recursos na construção de novos asfaltos e recuperações de estradas.
“Sempre ouvimos pessoas elogiando algumas rodovias de São Paulo, mas todas elas estão sob concessão há muitos e muitos anos. Uma rodovia ruim, mal conservada, mal sinalizada, além de trazer prejuízos materiais, coloca em risco a vida das pessoas. Então o cidadão mato-grossense pode ter a certeza que nos próximos 30 anos nós teremos rodovias de excelente qualidade nesses trechos sob concessão”, ponderou o governador.
Para Mauro Mendes, o sucesso do leilão comprova a credibilidade construída pelo Governo de Mato Grosso junto aos investidores e a confiança de que o estado tem grande potencial de crescimento.
“Apesar do momento de juros altos e de uma economia com algumas incertezas, a força do nosso Mato Grosso, da nossa economia e a credibilidade que nós estamos tendo levou a esse sucesso. Fizemos o maior leilão de infraestrutura em quilômetros rodados da história do país”, completou.
Também participaram do evento: o vice-governador Otaviano Pivetta; o presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi; os deputados estaduais Nininho, Valmir Moretto e Diego Guimarães; os secretários de Estado Fábio Garcia (Casa Civil), Marcelo Oliveira (Infraestrutura) e Rogério Gallo (Fazenda); e o presidente da Ager, Luis Alberto Nespolo.
Fonte: Governo MT – MT
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