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Governador assina fornecimento de gás natural da Bolívia: “É a primeira vez que temos um contrato firme”

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Assinatura traz garantia de até 6,5 milhões de m³ de gás ao mês para MT

Por Lucas Rodrigues | Secom-MT

Governador Mauro Mendes assina fornecimento de gás natural da Bolívia – Foto por: YPFB

O governador Mauro Mendes assinou, nesta terça-feira (01.06), o novo contrato firme para fornecimento de gás natural da Bolívia para Mato Grosso. O contrato terá vigência de cinco anos, a partir de janeiro de 2022, e pode ser prorrogado para mais cinco.

A assinatura ocorreu em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, junto à empresa estatal Yacimentos Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB), representada pelo seu presidente Wilson Zelaya.

Estiveram no ato o ministro de Hidrocarburos y Energías da Bolívia, Franklin Molina; o vice-ministro de Hidrocarburos y Energías, Luis Alberto Poma Calle; o vice-governador Otaviano Pivetta; os secretários de Estado Mauro Carvalho (Casa Civil), Rogério Gallo (Fazenda) e César Miranda (Desenvolvimento Econômico); o presidente da Companhia Mato-Grossense de Gás (MT Gás), Rafael Reis e o diretor administrativo e financeiro da MT Gás, Toco Palma.

“É a primeira vez, depois de mais de uma década que o gás chegou em Mato Grosso, que assinamos um contrato firme. Nunca tivemos um contrato firme, ininterrupto, de fornecimento de gás. Uma hora tinha, outra hora não tinha, e isso acabou fazendo perder a confiança nessa matriz energética. Com isso, vamos expandir no Distrito Industrial e também outros projetos que vão permitir que o gás chegue em outros municípios. É uma matriz energética importante que nesse momento traz muita economicidade para aqueles que utilizam veículos dessa matriz e também para as indústrias”, afirmou o governador.

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De acordo com Mauro Mendes, o fornecimento de gás natural vai trazer inúmeros benefícios a Mato Grosso. Um deles abrange a classe de motoristas, especialmente os de aplicativo, pois o gás natural gera uma economia estimada entre 30% e 38% em relação ao diesel, cerca de 50% em relação ao etanol, e de 30% na gasolina.

“Muitas pessoas converteram seus veículos para gás e depois não houve fornecimento. Isso frustrou, trouxe prejuízo, mas agora resolvemos esse problema. Esse contrato vai trazer economia ao cidadão que já converteu e para aqueles que deverão converter seus veículos para o gás natural”, ressaltou.

Vantagens ao Estado

Conforme o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, o contrato permite que Mato Grosso receba até 3,5 milhões de m³ de gás natural ao mês durante o ano de 2022 e, nos anos seguintes, pode chegar até 6,5 milhões de m³ até 2027.

“Com esse volume garantido, o gás passa a ser uma alternativa para as  indústrias do estado, pois com a devida canalização o gás se torna uma opção mais barata que a energia elétrica, queima de lenha e gás de cozinha”, destacou.

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Presidente da MT Gás, Rafael Reis pontuou que além de todos os benefícios já citados, o gás natural é uma matriz de energia que não polui o meio ambiente. O gestor relatou que o contrato vai permitir que a MT Gás intensifique os programas para incentivar os consumidores a aderirem ao “kit gás”.

“Esse contrato vai garantir o abastecimento do GNC [Gás Natural Comprimido] que temos hoje, para os caminhões híbridos GNV-Diesel e para o gasoduto industrial, porque antes nós não tínhamos volume suficiente para atendê-los. É uma garantia longa de atendimento e dá mais segurança para quem for converter seus carros para o gás natural”, declarou.

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Servidores federais fazem contraproposta para reajuste em benefícios

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A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) protocolou, por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), uma contraproposta para o texto apresentado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), com relação aos reajustes de benefícios como os auxílios voltados a alimentação, creche e saúde.

Segundo o secretário-geral da Condsef, Sérgio Ronaldo da Silva, no mérito, a proposta foi aprovada, mas ainda são necessários alguns “ajustes de detalhes”, para que se chegue a um denominador comum.

A proposta apresentada pelo governo foi a de reajustar o auxílio-alimentação, passando de R$ 658 para R$ 1 mil; e de 51% no montante destinado ao valor per capita da saúde suplementar. Já a assistência pré-escolar passaria de R$ 321 para R$ 484,90. Os novos valores começariam a vigorar a partir do dia 1º de maio de 2024.

Na contraproposta apresentada pelos servidores, a Condsef sugere que o governo se comprometa a equiparar os benefícios entre os Três Poderes até o fim de 2026.

O governo prometeu instalar, até julho de 2024, mesas específicas e temporárias para negociar a reestruturação de carreiras e reajustes de remuneração. Na contraproposta apresentada pela confederação, é sugerida a inclusão de um trecho para garantir que os acordos incluam todos servidores, “em particular os aposentados e pensionistas, com observância da paridade”.

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Além disso, os servidores incluíram um parágrafo, determinando, ao governo, que aplique “índices proporcionais às necessidades de correção das perdas salariais do período golpista (2016-2022), que ocorreram de forma distinta entre os setores”.

Fonte: EBC Economia

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