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Frente Parlamentar pede informações sobre ações a serem desenvolvidas em Chapada

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A Frente Parlamentar do Comércio de Bens e Serviços da Assembleia Legislativa (FPC) solicitou informações a diversos órgãos do Executivo de Mato Grosso, acerca do andamento das ações anunciadas para contemplar os comerciantes e moradores de Chapada dos Guimarães. Os questionamentos foram feitos pelos participantes de uma reunião, realizada na última semana, para tratar dos impactos socioeconômicos da interdição parcial da Rodovia MT-251, principal ligação do município a Cuiabá.

Foram encaminhados ofícios para a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), solicitando dados sobre a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no município; para a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra), pedindo o prazo para a conclusão das obras na região do Distrito de Água Fria, a duração prevista das obras na MT-251 e a redução do pare-e-siga implantado na rodovia; e para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), requerendo informações sobre as linhas de crédito disponibilizado e o acesso a elas.

Coordenador-geral da FPC, o deputado Diego Guimarães (Republicanos) explica que com base nestas informações será possível compreender de forma clara a situação dos empresários e moradores de Chapada que, desde do fim do ano passado, convivem com os reflexos do deslizamento de pedras na MT-251, na região conhecida como Portão do Inferno.

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“Durante a reunião, pudemos ouvir dos moradores de Chapada, dos empresários do município, as perguntas que precisam ser respondidas pelo Poder Público. Agora iremos atrás das respostas e, para além disso, que haja o socorro a estas pessoas que desde o fim de 2023 estão passando por sérios problemas, alguns empresários inclusive estão fechando as portas com a queda no número de visitantes”, pontuou o parlamentar.

O parlamentar defendeu que a atuação do Poder Público em Chapada dos Guimarães deve se dar por meio de três vertentes: socorro econômico, acesso ao município e alternativas de acesso durante o período de obras que gerem o menor impacto possível.

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AGRONEGÓCIOS

Suspensão de crédito no Plano Safra impacta pequenos produtores

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A suspensão dos financiamentos com juros equalizados no Plano Safra 2024/2025, anunciada pelo governo federal no final de fevereiro, trouxe incertezas para o setor agropecuário, especialmente para pequenos produtores. Embora a Medida Provisória 1.289 tenha liberado um crédito emergencial de R$ 4,18 bilhões para minimizar os impactos da medida, especialistas apontam que a restrição ao crédito rural ainda pode comprometer o planejamento e a produção de muitas propriedades.

Na prática, o governo manteve apenas as linhas de custeio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), permitindo que agricultores familiares continuem financiando insumos básicos como sementes, adubos e defensivos agrícolas. No entanto, linhas essenciais para a modernização das propriedades e aquisição de maquinário agrícola estão temporariamente indisponíveis, o que pode dificultar a ampliação da produção e a competitividade desses produtores no mercado.

Além disso, o aumento da taxa Selic, que atingiu 13,25% ao ano em janeiro, encareceu o crédito, tornando o acesso ao financiamento mais oneroso para quem busca recursos fora das linhas subsidiadas. Isso afeta diretamente pequenos produtores que dependem desses financiamentos para manter e expandir suas atividades.

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Consultores financeiros do setor agropecuário alertam que, mesmo com a liberação emergencial de recursos, a incerteza gerada pela suspensão dos financiamentos pode gerar um efeito cascata no campo. Com menos investimentos na compra de equipamentos e melhoria da infraestrutura, a produtividade pode ser impactada nos próximos ciclos agrícolas.

Outro ponto de atenção é a dependência dos pequenos produtores em relação ao crédito rural subsidiado. Muitos desses agricultores não possuem reservas financeiras suficientes para lidar com aumentos no custo de produção, o que pode resultar em endividamento e dificuldades no cumprimento de compromissos financeiros.

Diante desse cenário, especialistas recomendam que pequenos produtores busquem alternativas para garantir a sustentabilidade de seus negócios. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) destaca a importância de avaliar cuidadosamente a real necessidade de crédito, evitando endividamento desnecessário. Além disso, a instituição oferece programas de capacitação para ajudar os agricultores a planejar melhor seus investimentos e melhorar a gestão financeira das propriedades.

Enquanto o Congresso Nacional não aprova o Orçamento de 2025, que deve viabilizar a retomada dos financiamentos equalizados, a recomendação é que os produtores rurais analisem todas as opções disponíveis e busquem apoio técnico para minimizar os impactos da atual restrição de crédito.

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Fonte: Pensar Agro

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