Saúde
Fiocruz: Norte ainda tem casos de síndrome respiratória aguda grave


Dados do mais recente boletim InfoGripe Fiocruz, divulgado nesta quarta-feira, apontam que apenas a região Norte apresenta sinal de alta de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) . No Sudeste, Centro-Oeste e Sul, a queda permanece e o Nordeste apresenta indícios predominantes de interrupção do crescimento, com alguns estados já iniciando queda. A análise é referente ao período de 24 a 30 de julho.
De acordo com o boletim, são observadas queda nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas). Fora da região Norte, apenas três estados — Mato Grosso, Maranhão e Piauí — ainda apresentam sinal claro de manutenção de crescimento. Em Sergipe, há crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas), porém o comportamento da curva é compatível com uma oscilação após interrupção do crescimento.
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, o Sars-CoV-2 permaneceu com a principal causa de Srag, sendo responsável por 79,1% dos casos. Em seguida está o vírus sincicial respiratório (VSR), com 5,6% dos casos; o influenza A (1,9%) e o influenza B (0,1%). Entre os óbitos, 95,7% foram causados pela Covid-19; 0,9% por influenza A; 0,1% por influenza B; e 0,1% por VSR .
A Covid-19 é predominante não apenas entre adultos, mas também entre crianças de 0 a 4 anos, nas últimas quatro semanas.
Estados
Apenas oito das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo. São eles: Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Roraima e Sergipe. Os demais mostram estabilidade ou queda na tendência de longo prazo até o mesmo período.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.
Fonte: IG SAÚDE

Saúde
Diagnóstico de varíola dos macacos será feito nos Lacens até agosto

Com 2.584 casos confirmados, o Brasil deverá ser capaz de diagnosticar a varíola dos macacos em todos os laboratórios centrais de saúde pública (Lacens) do país até o final de agosto, informou hoje (12), em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
De acordo com o ministro, o governo federal se antecipou à emergência de saúde pública de importância global declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em julho e articulou formas de lidar com a doença e receber pacientes no sistema público.
“Desde maio, quando surgiram os primeiros casos na europa, o sistema único de saúde se preparou para enfrentar essa ameaça. Enfrentamos a emergência de saúde pública causada pela covid-19 e, desde o início, organizamos as estruturas dos laboratórios para fazermos o diagnóstico [da varíola dos macacos]”, informou.
Queiroga falou sobre a letalidade e a taxa de infecção da varíola dos macacos no Brasil, que em âmbito internacional causou cinco mortes em países considerados não endêmicos, segundo dados da OMS.
“Vale lembrar que a letalidade dessa doença [varíola dos macacos] é baixa, ou seja, a maioria dos casos é simples, de tal sorte que não é algo que se assemelhe à covid-19, apesar de ser uma emergência de saúde pública global reconhecida pela OMS”, informou o ministro.
O ministro da Saúde lembrou que a grande maioria de casos de varíola dos macacos acomete homens que fazem sexo com outros homens, e que o principal vetor de transmissão é o contato direto pele a pele ou pelas mucosas. “Isso é uma observação epidemiológica. Não tem cunho de estigmatizar cidadãos. Qualquer um pode adquirir”, complementou.
Outro ponto apresentado pelo ministro da Saúde é que o uso de preservativos não impede a contaminação pela varíola dos macacos. Dentre as principais características da enfermidade estão: febre, lesões de pele, ínguas e crostas. “Os indivíduos devem ficar isolados”, explicou Queiroga, que estimou em três semanas o período de convalescência.
O ministro, que é médico, também afirmou que o tratamento da doença até o momento se dá pelo tratamento dos sintomas, enquanto medicamentos antivirais específicos contra a doença ainda estão sendo estudados.
Poliomielite
Erradicada no Brasil em 1989, a poliomielite teve casos diagnosticados em outros países recentemente, relatou o ministro. Para evitar qualquer ocorrência da doença em solo nacional, Queiroga reforçou a importância da vacinação da Campanha Nacional de Vacinação, lançada no dia 7 de agosto.
“Qual é a nossa arma? A vacinação. É por isso que nós fazemos um apelo aos pais, aos avós: que levem filhos e netos para as salas de vacinação”, disse o ministro.
O esquema vacinal para a poliomielite tem duas fases. Na primeira, a criança toma 3 doses injetáveis: a primeira aos dois meses de vida; a segunda aos 4 meses de vida; a terceira aos 6 meses de vida. A segunda fase, de reforço, por via oral, deve ser administrada a partir de 1 ano e 3 meses de vida. A segunda dose das gotinhas deve ser dada aos 4 anos, e não deve ultrapassar os 6 anos, 11 meses e 29 dias de vida da criança.
Assista à entrevista em A Voz do Brasil:
Edição: Pedro Ivo de Oliveira
Fonte: EBC Saúde
-
Economia2 dias atrás
Mato Grosso é o estado brasileiro com maior crescimento econômico em 2022
-
POLITICA3 dias atrás
Márcia Pinheiro mostra o óbvio: não faz ideia do que está fazendo
-
Policial4 dias atrás
Três criminosos responsáveis pela chacina que vitimou 4 pessoas são mortos em troca de tiros com a polícia em Nova Monte Verde-MT
-
POLITICA5 dias atrás
Com pecha de “traidor e ingrato” vídeo de Fávaro dizendo estar do lado e fechado com o presidente Bolsonaro vira “meme” nas redes sociais
-
POLITICA3 dias atrás
Secretário geral do PSD avisa Fávaro que ele esta sozinho na esquerda, e que vai acompanhar a reeleição de Mauro Mendes, Bolsonaro e Weligton Fagundes
-
Policial2 dias atrás
Polícia identifica os 3 mortos envolvidos no assassinato de 4 pessoas em Nova Monte Verde
-
Policial4 dias atrás
Justiça acata requerimento do MP e submeterá médica ao Tribunal do Júri
-
Geral1 dia atrás
Mulher invade escola em Várzea Grande e agride aluna a pauladas