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Extensão em Participação Social é debatida no fórum de pró-reitores de instituições públicas

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A Extensão em Participação Social, articulada pela Secretaria-Geral da Presidência da República, foi reconhecida, durante o 55º Encontro Nacional do Fórum de Pró-Reitores das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (Forproex), como importante instrumento na tomada de decisões e na governança de acordo com as necessidades das comunidades. O evento, que ocorreu em Fortaleza (CE), tratou do tema na quinta-feira (12). O secretário nacional de Participação Social, Renato Simões, e seu adjunto, Valmor Schiochet, participaram do encontro.

A Extensão em Participação Social, nas universidades e institutos federais de ensino, foi instituída pela portaria interministerial 192, de 11 de março de 2025, assinada pelos ministros Márcio Macedo, da Secretaria-Geral da Presidência, e Camilo Santana, da Educação.

O secretário nacional de Participação Social, Renato Simões, disse que a participação social tem papel no crescimento da consciência social e a extensão está em sintonia com as outras iniciativas do governo federal na estratégia para chegar aos territórios.

O secretário citou a reconstrução dos conselhos, das conferências, do Fórum Interconselhos, na base dos movimentos sociais e das organizações da sociedade civil, e a criação dos Fóruns de Participação Social nas Políticas Públicas do Governo Federal nos Estados e no Distrito Federal, como ações fundamentais para fortalecer a democracia participativa que foi duramente combatida pelo governo anterior.

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Simões ressaltou que a implementação da política de participação social nos estados e nos territórios requer processos formativos pautados pela educação popular para incluir os usuários e beneficiários na estratégia de territorialização. “Estamos discutindo participação social nos territórios e o orçamento participativo como grandes desafios para a implementação dessa política. Temos buscado tanto nas áreas metropolitanas como nas áreas rurais. Defendemos um conceito de território que assegure uma convergência de política pública integrada com o povo participando”, afirmou.

A Carta de Fortaleza, resultado do encontro, expressa o desejo dos pró-reitores de fortalecer as instituições públicas e os mecanismos de participação ativa dos sujeitos dos territórios. Uma extensão voltada à promoção da cidadania e da justiça social.

A presidente do Forproex, Lana Nascimento, disse que a extensão é um instrumento estratégico de fortalecimento da democracia, de reconstrução de políticas públicas com base nos territórios e de consolidação de uma educação popular transformadora. “A implementação dos nossos projetos de extensão intersetoriais, em colaboração com o governo federal. A extensão é política pública, é governança democrática, é produção coletiva de conhecimento”, concluiu.

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O secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Participação Social, Valmor Schiochet, salientou o comprometimento do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a participação social, que não é mera reivindicação, mas a construção de uma política. “O diálogo entre governo e sociedade é necessário para gerar transformações efetivas. A presença nos territórios junto às comunidades deve enfrentar as desigualdades regionais. O território não é algo administrativo, é articulação de processos políticos. E a educação popular é muito importante nessa perspectiva porque organiza democraticamente a sociedade”, destacou.

Fonte: Secretaria-Geral

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Silveira detalha MP da reestruturação elétrica na Câmara dos Deputados

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou nesta quarta-feira (9/07) de reunião na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, onde apresentou os principais pilares da Medida Provisória n° 1.300/2025, que propõe a reestruturação do setor elétrico nacional. O texto marca a primeira grande reformulação do modelo do setor em duas décadas, desde a última atualização em 2004.

O ministro destacou que a proposta do Governo Federal se estrutura em três eixos fundamentais: justiça tarifária, ampliação do mercado livre de energia e revisão de subsídios que já não se justificam. Segundo o ministro, a iniciativa reflete o compromisso com um modelo mais moderno, eficiente e justo para o consumidor brasileiro.

“Estamos promovendo uma mudança profunda no setor elétrico, com foco na redução das desigualdades e na geração de oportunidades. Isso passa por garantir tarifa zero para os mais vulneráveis, abrir o mercado para a classe média e atrair mais investimentos com segurança jurídica”, afirmou Silveira.

Um dos destaques da proposta é a nova Tarifa Social de Energia Elétrica, que entrou em vigor no último sábado (5/7), garantindo gratuidade da tarifa de energia elétrica para famílias atendidas pelo CadÚnico, incluindo indígenas, quilombolas e aquelas atendidas em sistemas isolados por módulo de geração, e pessoas com deficiência (PCDs) ou idosos (65+) no Benefício de Prestação Continuada (BPC) que consomem até 80 kWh por mês. A medida beneficia a cerca de 60 milhões de pessoas.

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Silveira também enfatizou a importância da abertura do mercado de energia como forma de democratizar o acesso e estimular a competitividade. Atualmente, apenas 60 mil unidades consumidoras têm acesso ao mercado livre. Com a nova estrutura, a expectativa é ampliar esse número e permitir que mais brasileiros possam escolher seu fornecedor de energia e obter até 26% de redução nos custos.

No terceiro eixo da proposta, o ministro defendeu a retirada gradual de subsídios considerados desnecessários, preservando contratos já firmados e garantindo segurança jurídica ao setor. Contratos antigos ainda não registrados poderão ser formalizados até dezembro de 2025 na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), medida que visa ampliar a previsibilidade para investidores.

Ao final de sua fala, Silveira destacou o papel do Brasil no cenário internacional da transição energética. “Estamos percorrendo o mundo ao lado do presidente Lula para mostrar as potencialidades brasileiras em setores como minerais críticos, biocombustíveis e energia limpa. O nosso parque de obras em descarbonização cresce em ritmo acelerado, consolidando o Brasil como uma potência energética sustentável”, afirmou.

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Além das questões levantadas pelos deputados presentes relativas à MP 1.300, o ministro Alexandre Silveira também respondeu sobre temas como alternativas para mitigação do curtailment e de fraudes no setor de combustíveis, reestruturação da Agência Nacional de Mineração (ANM).

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Fonte: Ministério de Minas e Energia

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