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Ex-presidente da OAB-MT é um dos alvos da PF por suspeita de venda de sentenças

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Por Alisson Gonçalves

O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Ussiel Tavares, é um dos alvos centrais da nova fase da Operação Sisamnes, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira,13.

A ação foi cumprida logo nas primeiras horas do dia em Cuiabá, onde Tavares teve seu passaporte apreendido, bens bloqueados e foi alvo de mandado de busca e apreensão.

A quinta fase da operação também mobilizou equipes em Primavera do Leste e Brasília, com o objetivo de aprofundar a investigação sobre um esquema de compra de decisões judiciais.

Segundo a PF, o grupo envolvido criou uma rede empresarial voltada à lavagem de dinheiro, com o propósito de ocultar a origem dos recursos usados para pagar propina e influenciar julgamentos no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ao todo, foram expedidos 11 mandados judiciais nesta etapa, com três alvos em Cuiabá e dois em Primavera do Leste.

A estrutura financeira identificada pelas autoridades tinha como função romper o vínculo direto entre os corruptores e os servidores públicos corrompidos, dificultando o rastreamento do dinheiro.

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A operação teve início após o assassinato do advogado Roberto Zampieri, em dezembro de 2023.

A perícia no celular da vítima revelou elementos que impulsionaram a investigação e levaram à descoberta de um esquema envolvendo até mesmo desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, como Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho, ambos afastados e monitorados por tornozeleira eletrônica.

Outro envolvido é o empresário Andreson de Oliveira Gonçalves, apontado como lobista do grupo, preso desde novembro de 2024.

As investigações seguem em andamento, com novos desdobramentos esperados nos próximos dias.

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Investigação revela que vereador Chico 2000 comprou votos de eleitores ligados à atual presidente da Câmara de Cuiabá 

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Por Alisson Gonçalves

Investigação conduzida pela Polícia Federal revelou que o vereador afastado Chico 2000 (PL) está no centro de um novo escândalo político por supostamente comprar votos de eleitores ligados à presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Paula Calil (PL), durante a campanha eleitoral de 2024.

A Operação Rescaldo, deflagrada na manhã da última quinta-feira,05, incluiu ações em Cuiabá e Várzea Grande, com o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão um deles na residência de Chico 2000.

As investigações começaram após uma denúncia anónima que apontava abordagens feitas por ele a eleitores declaradamente apoiadores de Paula Calil. Em troca do voto, Chico teria oferecido benefícios ilegais.

Embora ambos pertençam ao mesmo partido, as informações iniciais indicam que o parlamentar teria agido para enfraquecer a base eleitoral da presidente da Câmara, aliciando seus eleitores com promessas de vantagens ainda não detalhadas.

A Polícia Federal optou por não divulgar mais dados para preservar o andamento das apurações.

Paula Calil, que se encontra em Brasília participando do Encontro Nacional das Mandatárias do PL, afirmou por meio de nota que só comentará o caso após a conclusão das investigações.

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Este é o segundo episódio envolvendo Chico 2000 em poucos meses.

Em abril, ele foi afastado do cargo por conta da Operação Perfídia, conduzida pela Polícia Civil, em que é acusado de receber R$ 250 mil em propina para viabilizar a aprovação de um projeto que liberava verbas públicas para a empresa HB20 Construção, responsável pelas obras do Contorno Leste.

Com a nova investigação, Chico 2000 volta a ser o foco das atenções, agora por suposta tentativa de manipulação direta do eleitorado de uma colega de partido, num episódio que reacende o debate sobre ética e disputas internas no cenário político municipal.

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