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Ex-pastor condenado a 35 anos de prisão por abusar de sobrinha é preso pela Polícia Civil

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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de Rondonópolis, e a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul prenderam, na última sexta-feira (06.6), em Ponta Porã (MS), um homem, de 33 anos, condenado a 35 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável.

O mandado de prisão definitiva foi expedido pela Terceira Vara Criminal de Jaciara (150 km de Cuiabá), local onde o crime ocorreu, em 2011. Segundo as investigações, a vítima, que na época tinha sete anos, foi abusada sexualmente por diversas vezes pelo próprio tio, que era pastor e a acolheu em sua residência.

A denúncia foi formalizada apenas em 2021, quando a vítima procurou a delegacia e relatou os abusos sofridos. Ela revelou que, por medo das ameaças do agressor — que dizia que mataria ela e sua mãe caso contasse algo —, permaneceu em silêncio por anos. Em um dos episódios mais graves, a vítima chegou a desmaiar e não se lembrava do que havia acontecido.

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Após a coleta de provas e o devido processo judicial, o investigado foi condenado a 35 anos de prisão em regime fechado. Desde então, ele era considerado foragido da Justiça.

A prisão do condenado representa uma resposta ao clamor por justiça da vítima e reafirma o compromisso das forças de segurança no combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Esquema de propinas para entrada de celulares na PCE resulta em condenação de três acusados pela Justiça de Cuiabá

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JB News

Por Alisson Gonçalves

Em uma decisão proferida nesta quinta-feira, 12 de junho de 2025, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, sentenciou três pessoas por corrupção ativa, envolvidas em um esquema que facilitava o ingresso ilegal de celulares na Penitenciária Central do Estado (PCE), na capital mato-grossense.

Segundo a sentença, Raihson Wagner de Oliveira Leite e Evandro Souza Medeiros foram condenados a 5 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão, enquanto Eliane Maria da Silva recebeu pena de 4 anos.

O trio era responsável por oferecer propinas a policiais penais em troca da permissão para entrada dos aparelhos, fundamentais para a manutenção de atividades criminosas de dentro da unidade prisional.

A condenação foi fundamentada em escutas telefônicas autorizadas judicialmente, relatórios do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e testemunhos recolhidos durante as investigações.

O juiz também ressaltou o histórico criminal de Evandro Medeiros, condenado anteriormente, em 2011, a 18 anos de prisão pelo assassinato da própria esposa, em um crime cometido na presença dos filhos.

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O Ministério Público Estadual apontou Joanísio Rosa de Morais, ex-policial penal, como o elo principal do esquema. Ele foi flagrado com vários celulares escondidos na perna e firmou um acordo de não persecução penal, que resultou na separação do seu processo dos demais.

Joanísio recebia até R$ 300 por aparelho introduzido na prisão, operando em conluio com outro suspeito, identificado como Juarez.

As investigações revelaram um modus operandi complexo, no qual os internos articulavam com familiares e cúmplices externos a entrega dos celulares e o pagamento das propinas.

Com os dispositivos em mãos, os detentos mantinham comunicação com o mundo exterior e coordenavam ações criminosas, mesmo sob custódia do Estado.

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