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Esquema de decisões judiciais envolve R$ 2 bilhões e liga lobista a assessor do STJ

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JB News

Por Alisson Gonçalves

A Polícia Federal avança em uma investigação que expõe um possível esquema de venda de decisões judiciais no Superior Tribunal de Justiça (STJ), com epicentro na atuação do lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, preso desde o ano passado.

Segundo relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), foram detectadas transações financeiras de natureza suspeita que somam R$ 2 bilhões, realizadas por Gonçalves e pessoas próximas.

Entre os envolvidos estão sua esposa, a advogada Mirian Ribeiro, e o advogado Roberto Zampieri, morto em 2023 em circunstâncias que levantaram suspeitas e abriram caminho para a investigação.

Os dados bancários obtidos pela PF mostram transferências de grande porte, incluindo uma de R$ 4 milhões feita por uma empresa controlada por Gonçalves para outra pertencente à esposa de um assessor do STJ, Márcio Toledo Pinto.

Este último atuou diretamente nos gabinetes das ministras Isabel Gallotti e Nancy Andrighi.

O caso veio à tona após a apreensão do telefone celular de Zampieri, que revelou comunicações e documentos que sugerem o acesso irregular a decisões e minutas internas do tribunal por parte do lobista.

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A complexidade do caso e o envolvimento de figuras ligadas ao Judiciário federal alimentam o clima de tensão e desconfiança em Brasília.

No podcast UOL Prime, o jornalista Aguirre Talento analisou os desdobramentos da apuração e destacou os valores exorbitantes que circulam no entorno do esquema.

Segundo ele, mesmo se todo o dinheiro tivesse origem legal, os montantes chamariam atenção.

A PF agora segue a trilha financeira para confirmar se há crimes como corrupção ativa, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

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Polícia Civil prende homicida foragido da Justiça

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A Polícia Civil, por meio do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), prendeu Jailson Jorge dos Santos, de 29 anos, que estava foragido da Justiça desde fevereiro deste ano. Condenado à pena definitiva de 18 anos de reclusão, no regime inicialmente fechado pelo crime homicídio qualificado.

A prisão foi realizada nesta terça-feira (13.5), em decorrência do cumprimento do mandado de prisão em aberto, expedido pela 1ª Vara Criminal de Cuiabá, em 24 de fevereiro de 2025. Jailson foi preso em um condomínio residencial, onde estaria morando, localizado no bairro Jardim Ubirajara, em Cuiabá.

No momento da abordagem, o foragido declarou de forma espontânea que não estava trabalhando formalmente, alegando que evitava se expor por estar sendo procurado pela Justiça, e que estaria sobrevivendo por meio da prática de golpes na plataforma OLX.

Durante a vistoria no interior do apartamento, foi localizado um vaso contendo uma planta com características típicas de maconha (Cannabis Sativa), que foi apreendida. Além da planta, também foram apreendidos dois aparelhos celulares, com o intuito de subsidiar as investigações em curso quanto à prática de estelionatos e possível envolvimento com o tráfico de entorpecentes.

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O conduzido foi encaminhado até da delegacia e mantido à disposição da Justiça para os devidos procedimentos legais cabíveis.

O crime

Conhecido como “de menor”, Jailson Jorge dos Santos, foi autor do homicídio de Luis Gustavo Moreira da Costa, ocorrido em 15 de agosto de 2017, em Cuiabá. Ele teria atirado contra a vítima após uma discussão, enquanto consumiam drogas no local onde ocorreu o crime.

Segundo apurado na investigação, Jailson não teria gostado do tratamento que recebeu de Luis Gustavo na discussão. Então, deixou o local, foi até sua casa pegar uma arma de fogo, retornou e efetivou vários disparos contra a vítima, que morreu ali mesmo. Após a ação criminosa, Jailson fugiu.

Na denúncia, oferecida pelo Ministério Público, foi apontada a qualificadora de motivo torpe, em virtude de o suspeito ter matado a vítima por causa de uma discussão sobre droga, e também de recurso que dificultou a defesa da vítima, que estava desarmado e foi surpreendido com a ação repentina de Jailson.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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