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Esclarecimento sobre a reportagem da Folha de S. Paulo de 15/3/2025

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Diante da reportagem publicada pela Folha de S. Paulo em 15 de março de 2025, o Ministério de Minas e Energia (MME) esclarece que não há qualquer conflito institucional com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) sobre a inclusão de blocos da Bacia Potiguar no leilão de petróleo. O processo está sendo conduzido com base em critérios técnicos e regulatórios e segue o mesmo rito adotado para outros blocos ofertados na Margem Equatorial.

A Manifestação Conjunta entre os ministérios é um dos instrumentos previstos para a inclusão de blocos na Oferta Permanente de Concessão e Partilha. Desde o início do ano, novas manifestações foram assinadas, viabilizando a oferta de 513 blocos. Em casos de divergência técnica, como no da Bacia Potiguar, o único instrumento previsto atualmente é o pedido de reconsideração, que foi encaminhado pelo MME. Para aprimorar a governança desse processo, o ministério propõe que impasses dessa natureza sejam levados ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), órgão composto por 16 ministérios, além de representantes da sociedade civil e da academia.

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A reportagem da Folha de S. Paulo também sugere, de maneira equivocada, uma suposta ameaça ambiental a Fernando de Noronha. No entanto, os 17 blocos da Bacia Potiguar que ainda constam no edital do 5º Ciclo da Oferta Permanente estão a mais de 350 km do arquipélago e a 52 km da costa em águas profundas, sem qualquer proximidade com praias ou áreas de preservação sensíveis. Além disso, as correntes marítimas predominantes na região seguem em sentido contrário, tornando infundado qualquer risco ao arquipélago.

A desinformação em torno da Margem Equatorial tem sido amplificada por vozes que, sem embasamento técnico ou dados primários, disseminam alegações imprecisas para gerar insegurança em investidores do setor. Isso já ocorreu em outras regiões, como no Amapá, onde imagens de rodolitos foram equivocadamente apresentadas como corais. Estratégias semelhantes são usadas para associar a exploração de petróleo a supostas ameaças a locais paradisíacos, desconsiderando que a costa já possui intenso tráfego marítimo e que a presença de uma sonda de perfuração ou de um navio FPSO não representa um risco significativo adicional.

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A fragilidade dessas alegações é evidente ao se observar que, na mesma área, a Petrobras obteve no último ano licenças ambientais para perfuração de dois poços exploratórios, ambos com notificações de descoberta de hidrocarbonetos. Ou seja, a viabilidade da exploração já foi atestada pelos órgãos competentes.

O MME reforça seu compromisso com a segurança energética do Brasil e com o respeito às normas ambientais e regulatórias. A política de exploração da Margem Equatorial é pautada por critérios científicos e técnicos, e não por narrativas alarmistas que desconsideram a realidade dos fatos.

Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
Telefone: (61) 2032-5759/5620 | Email: [email protected]


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Fonte: Ministério de Minas e Energia

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Ministro Márcio Macêdo participa do Encontro de Prefeitas e Prefeitos da Amazônia Legal

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Na viagem a Belém (PA), nesta quarta-feira, 23, o ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, participou do Encontro de Prefeitas e Prefeitos da Amazônia Legal. O tema do encontro foi “Caminhos para a COP30”. Além de prefeitos e prefeitas, representantes da Secretaria de Relações Institucionais participaram do evento, promovido pela Coalizão para o Desenvolvimento Urbano Sustentável da Amazônia (DUSA), em parceria com a Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP). 

Foi uma oportunidade de debater como a população das cidades da Amazônia enxergam a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, que ocorrerá, em novembro, em Belém, e como alavancar desenvolvimento a partir das oportunidades que o evento poderá trazer para o país. O encontro, que segue até esta quinta-feira, 24, contempla temas como planejamento urbano sustentável, adaptação e resiliência climática, acesso a financiamento e estratégias para inserir a pauta da Amazônia urbana na agenda internacional da COP30. 

O ministro Márcio Macêdo disse que reuniões que recuperam a relação federativa são importantes não só para COP30. Macêdo lembrou que o governo está há dois anos recuperando essa relação complexa. Elogiou a iniciativa por aprofundar o debate com o governo federal sobre como implementar decisões tomadas pelos chefes de Estado em COPs anteriores. 

E mais que isso: como fazer com que as propostas das cidades, da sociedade civil tenham influência nas negociações que serão feitas na COP da Amazônia. “Que legado queremos deixar? A COP pode ser uma janela para colocar a Amazônia na rota do desenvolvimento sustentável. Mas, para isso, é preciso ouvir e conhecer o que querem as pessoas que vivem na Amazônia”, disse o ministro. E acrescentou que a ampliação do diálogo dos prefeitos e prefeitas com o governo federal é absolutamente possível e desejável. 

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Para o prefeito de Belém e presidente da Comissão de Cidades Amazônicas da FNP, Igor Normando, a discussão sobre a realidade das cidades deve ser inserida dentro da COP 30. “Temos aqui talvez um dos maiores patrimônios do mundo, que é a Amazônia, mas também temos pessoas morando nas cidades, que precisam do olhar firme e sensível dos organismos internacionais e de todo o nosso país para seus gargalos e problemas. Precisamos compreender e trazer a discussão sobre as cidades para dentro da COP30. Esse é o nosso papel, o papel de todos nós, prefeitos sediados na Amazônia”, disse. 

A prefeita de Abaetetuba, Francineti Carvalho, destacou ser preciso dar mais espaço para as vozes das mulheres, trabalhadoras, mães, quando o assunto é buscar soluções para os efeitos das mudanças climáticas sentidos na Amazônia. A prefeita lembrou que estudos já provaram e confirmaram ser as mulheres e as crianças as mais afetadas por essa mudança em curso em todo o planeta. 

Para Daniel Miranda, coordenador de Relações Institucionais e Projetos da FNP, “esse encontro tem como objetivo mobilizar e articular os prefeitos da Amazônia Legal para construir uma agenda comum para o desenvolvimento urbano sustentável. É muito importante que esses municípios estejam unidos, com propostas concretas, para levar à COP30 uma posição conjunta das cidades amazônicas”.

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Fórum de Participação Social

Encerrando os compromissos na capital paraense, o ministro participou de uma reunião do Fórum de Participação Social do Pará. Destacou ser fundamental a abertura de espaços como os Fóruns de Participação nos Estados para ampliar o debate sobre as políticas públicas, sobre educação popular com a sociedade civil organizada, em todo o país. “É um espaço não apenas de reivindicação para o governo federal, estados e municípios também. Mas de debate, de proposições concretas para o fortalecimento da democracia”, afirmou.

Mais cedo, o ministro esteve no lançamento do projeto “Ser Recicla”, iniciativa da Universidade da Amazônia, que visa a implementar ferramentas de coleta seletiva e educação ambiental em todas as instituições de ensino superior do grupo, em diferentes regiões do Brasil. Márcio Macêdo também recebeu a Comenda Unama 50 anos, em reconhecimento ao seu trabalho institucional em prol da democracia participativa, da sustentabilidade e do fortalecimento das políticas públicas de base comunitária no país.

Visitas institucionais

O ministro também visitou o governador do Pará, Helder Barbalho, com que dialogou sobre os preparativos para a COP 30. Márcio também foi recebido pelo prefeito Igor Normando, na sede do Poder Executivo Municipal, onde lançou o programa “Conexão Cidadã”.


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Fonte: Secretaria-Geral

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