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Empresário ameaçado pelo crime organizado procura imprensa para deixar dossiê

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Da Redação

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O empresário JCP, de 59 anos, que atuou no ramo das confecções por muitos anos na grande Cuiabá e hoje trafega em outro ramo de negócios, procurou a imprensa neste fim-de-semana acompanhado de seu advogado, para entregar um dossiê com boletins de ocorrência e atas notariais, áudios e conversas por aplicativo de celular onde denuncia estar sendo ameaçado por pessoas ligadas ao crime organizado que tentam extorqui-lo.

Na denúncia, o empresário informa que recebe ameaças de uma advogada que atua no estado de São Paulo, identificada como A.C.N.C., que estaria agindo em conluio com uma segunda pessoa, que seria a mentora do esquema, com residência em Roma (Itália), identificada pelas iniciais B.N.F, e que em Cuiabá seria representada por sua irmã identificada pelas iniciais T.N.F.

“Sou trabalhador, estou sendo coagido, temo pela minha integridade física e da minha família”, afirma J.C.P. O empresário disse ainda que está juntando novas provas e documentos para levar à polícia na próxima semana e disse que irá revelar informações que poderão provocar um escândalo envolvendo “figurões” em Cuiabá.

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O empresário finaliza dizendo que acredita na Justiça e que em casos como este, a melhor defesa é o ataque e não se sujeitará a ameaças do crime organizado.

O empresário disponibilizou um dos áudios para a equipe do JB News para mostrar a veracidade do fato:

veja :

 

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“Mãe mandou matar filha por não aceitar filha ser lésbica”, diz Ex-servidor preso por assassinato

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Por Alisson Gonçalves

Foto de João Aguiar

Um crime brutal chocou Cuiabá nesta semana: a adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de apenas 16 anos, foi encontrada morta num poço na região da Avenida Dubai, no bairro Ribeirão do Lipa, após dias de buscas intensas.

O caso tomou proporções ainda mais alarmantes após declarações do ex-servidor Benedito Anunciação de Santana, de 42 anos, que afirma ter sequestrado a jovem a mando da própria mãe dela, Suellen de Alencastro Arruda.

De acordo com Benedito, a motivação para o crime teria sido a orientação sexual da adolescente.

“Ela [Suellen] não aceitava a filha gostar de mulher. Todo mundo sabia disso, inclusive os vizinhos. Ela tem que assumir o que me pediu”, declarou o suspeito, à saída da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (Derfva), nesta quinta-feira,24.

Benedito, que era padrasto de Heloysa, relatou que apenas cumpriu ordens de Suellen, negando ser o responsável pela morte. No entanto, o caso segue em investigação.

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A jovem foi dada como desaparecida após ser sequestrada junto com um veículo HB20.

O carro foi localizado por meio do sistema de câmeras de monitoramento Vigia Mais MT, o que levou à apreensão de um adolescente de 17 anos e à prisão de Gustavo Benedito Junior, filho de Benedito, que confessou o crime.

Gustavo revelou que agiu a pedido do pai, e sua confissão levou à prisão do próprio Benedito e de mais dois menores.

A Polícia Civil apura ainda o papel exato de Suellen, que inicialmente havia sido agredida e foi levada para atendimento médico pelo próprio Benedito.

A perícia indicou que Heloysa foi estrangulada com um cabo USB, o que reforça o nível de crueldade do homicídio.

Os quatro suspeitos estão à disposição da Justiça e aguardam audiência de custódia.

O caso gerou comoção e indignação pública, especialmente pela alegada motivação homofóbica e a possível participação direta da mãe da vítima.

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