POLITICA
Diretoria Executiva e Conselho Fiscal toma posse na AMM
A cerimônia de posse da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal da Associação Mato-grossense dos Municípios – AMM foi realizada nesta quarta-feira (13), em uma cerimônia híbrida (presencial e on-line), que possibilitou uma ampla participação de representantes dos poderes constituídos e entidades representativas que defenderam o fortalecimento da AMM e do movimento municipalista. Diferentes regiões de Mato Grosso estão representadas na nova diretoria, que conta com 18 membros, além do presidente de honra, deputado Eduardo Botelho.
O presidente reeleito da AMM, Neurilan Fraga, que também integra o Conselho Político da Confederação Nacional dos Municípios, enalteceu em seu discurso a parceria com o presidente da CNM, Glademir Aroldi, que já esteve diversas vezes em Mato Grosso.
Fraga destacou a luta e as conquistas municipalistas. Ele disse que quando assumiu o comando da AMM, em 2015, colocou na mão do senador Wellington Fagundes, a bandeira do FEX e a compensação da Lei Kandir. “O senador encabeçou a luta, criou a comissão mista e fez a mobilização. Hoje ele é considerado o senador mais municipalista do Brasil, por esta visão, pela conquista da aprovação da Lei Complementar de sua autoria, que garante aos municípios os recursos pela desoneração fiscal”, lembrou.
Neurilan agradeceu o secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, e ao governador Mauro Mendes. “Seremos parceiros e queremos contribuir com o estado”, disse. Ele saudou os parlamentares e disse que vai trabalhar integrado com as bancadas federal e também estadual para que os municípios sejam atendidos. “Vamos lutar pela distribuição mais justa do bolo tributário nacional, pois a União concentra a maior parte da arrecadação. Iremos trabalhar para que haja uma inversão desta distribuição, pois os municípios são os mais penalizados”, frisou.
O presidente da CNM, Glademir Aroldi, parabenizou a nova diretoria da AMM e destacou que os prefeitos da gestão passada enfrentaram um grande desafio com a pandemia e que as dificuldades irão continuar neste novo mandato. Aroldi defendeu a parceria com as bancadas federais para conquistar novos pleitos no Congresso Nacional, além de ampliar a articulação com o Governo Federal para assegurar novos avanços.
O dirigente destacou várias conquistas dos últimos anos, como a aprovação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb, nova lei de Licitações, além da aprovação do Projeto de Lei Complementar, de autoria do senador Wellington Fagundes, que autoriza a União transferir R$ 65,5 bilhões aos estados e municípios para compensar perdas de arrecadação provocadas pela Lei Kandir. “Neurilan liderou o processo da Lei Kandir em nome do municipalismo brasileiro”, assinalou.
O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, disse que vai trabalhar em apoio à instituição e aos municípios. “Fiquei muito honrado por ter sido escolhido para fazer parte da diretoria da AMM, como presidente de honra. Sou um deputado municipalista e temos que trabalhar para sair da pandemia”, afirmou, defendendo a união dos prefeitos e dos governos federal e estadual.
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, falou em nome dos prefeitos na cerimônia. Ele destacou a importância da união dos gestores para superar problemas comuns aos municípios. “Não é fácil ser prefeito, pois são inúmeras as responsabilidades e dificuldades. É preciso a união dos municípios para dividir o peso e uma relação mais próxima para sermos ouvidos na Bancada Federal, Governo Federal e Estadual,”, frisou, ressaltando que os municípios pequenos só serão ouvidos se a AMM estiver fortalecida.
Representantes da Bancada Federal de Mato Grosso também participaram do evento. O senador Wellington Fagundes destacou a aprovação do projeto que destina R$ 65 bilhões aos municípios como reposição das perdas com a Lei Kandir e ressaltou a participação da AMM nessa importante conquista para os municípios. “O projeto é fruto do trabalho elaborado pelos técnicos da CNM e da AMM, que é uma das associações mais organizadas do país”, frisou.
Os deputados federais Rosa Neide, Emanuel Pinheiro Neto e José Medeiros destacaram a atuação da AMM para a conquista de avanços para os municípios e se colocaram à disposição para apoiar as bandeiras da instituição e do movimento municipalista. “Parabenizamos a nova diretoria da AMM, que vai ter um papel relevante para buscar recursos para os municípios”, afirmou o deputado José Medeiros.
Representando o governador Mauro Mendes, o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, sinalizou para o fortalecimento da parceria entre o Governo de Mato Grosso e a AMM. “Estamos dispostos a discutir com a AMM todas as propostas que são de interesse dos municípios”, afirmou.
O presidente do Tribunal de Contas, Guilherme Maluf, foi representado pelo auditor Flávio Vieira, que destacou a postura mais orientativa e pedagógica do TCE com as prefeituras. “Em 2021 vamos avançar no apoio aos municípios”, adiantou.
DIRETORIA EXECUTIVA E CONSELHO FISCAL DA AMM (2021/2023)
Presidente de Honra: Deputado José Eduardo Botelho
Presidente: Neurilan Fraga (PL) – Ex-prefeito de Nortelândia
1º Vice-Presidente: Janailza Taveira Leite (Solidariedade) – prefeita de São Félix do Araguaia
2º Vice-Presidente: Marcelo de Aquino – (PL) – prefeito de General Carneiro
3º Vice-Presidente: Marilza Augusta de Oliveira (MDB)- prefeita de Nova Brasilândia
4º Vice-Presidente- Edu Laudi Pascoski (PL)- prefeito de Itanhangá
5º Vice-Presidente – Valdecio Luiz da Costa (PL)- prefeito de Dom Aquino
Secretário Geral: Daniel Rosa do Lago (PDT) – prefeito de Porto Alegre do Norte
1º Secretário: Leocir Hanel (PSDB) – prefeito de Nobres
2º Secretário: José Guedes de Souza (MDB) – prefeito de Rondolândia
Tesoureiro Geral: Silmar de Souza Gonçalves (DEM) – prefeito de Nossa Senhora do Livramento
1º Tesoureiro: Alex Steves Berto (Solidariedade) – prefeito de Rosário Oeste
2º Tesoureiro: Altamir Kurten (PSDB) – prefeito de Cláudia
Conselho Fiscal:
1º Jacob Andre Bringsken (MDB)- prefeito de Vila Bela da Santíssima Trindade
2º Márcio Conceição Nunes de Aguiar (PSB)- prefeito de Cocalinho
3º Jadilson Alves de Souza (Republicanos) – prefeito de Curvelândia
Suplentes Fiscais:
1º Héctor Alvares Bezerra (PSL)- prefeito de Mirassol D’Oeste
2º Ederson Figueiredo (PP)- prefeito de Arenápolis
3º Julio Cesar dos Santos (MDB)- prefeito de Apiacás
Com Informações AMM
Fotos: Vicente de Souza

POLITICA
Prefeito de Várzea Grande se reúne com governador e defende implantação do BRT

Prefeito de Várzea Grande se reúniu com governador e defendeu implantação do BRT
Kalil Baracat se reuniu com Mauro Mendes para falar sobre o novo modal
PorLucas Rodrigues
Com informações Secom-MT
Foto por: Michel Alvim/Secom
O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat(MDB),, afirmou que a mudança feita pelo Governo do Estado para substituir o VLT pelo BRT (ônibus elétricos) vai trazer economia e também mais acesso e comodidade aos usuários do transporte público coletivo.
Baracat se reuniu com o governador Mauro Mendes, na manhã desta quarta-feira (13.01), para conversar sobre o tema. Também esteve presente o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, e membros da gestão do prefeito.
“Se for pelo bem da sociedade, eu apoio. Se isso vai resolver o problema das cidades de Cuiabá e Várzea Grande, eu apoio. Não tem porque não apoiar”, declarou.
De acordo com o gestor municipal, uma das principais vantagens do BRT em relação ao VLT é a flexibilidade em relação às rotas, uma vez que pode ser expandido de acordo com as necessidades de mobilidade de Cuiabá e Várzea Grande – o que seria muito difícil (e caro) com o VLT.
“O modal pode não só atender a Avenida da FEB, mas estender para outras partes da cidade, o que significa um acesso maior e também uma comodidade maior ao usuário do transporte público”, relatou.
Para Kalil Baracat, o importante é que todos os transtornos causados pelas obras do VLT sejam finalmente resolvidos, com a implantação de um sistema que beneficie os cidadãos da Baixada Cuiabana.
“O modal apresentado vai trazer economia, acho que atende a necessidade dos munícipes e vai resolver o problema. O principal objetivo é esse: resolver o problema. O Governo tem condição total de implantar”, finalizou.
A mudança
A decisão de substituir o VLT pelo BRT foi tomada no final de dezembro de 2020 pelo governador Mauro Mendes, após a conclusão de estudos técnicos do Ministério do Desenvolvimento Regional.
Os estudos concluíram que o VLT seria insustentável, custaria pelo menos mais R$ 700 milhões aos cofres públicos, demoraria até seis anos para ser concluído e contaria com uma tarifa superior a R$ 5, além de todos os problemas jurídicos envolvidos na obra.
Já o BRT, conforme a análise técnica, custará R$ 430 milhões, pode ficar pronto em até dois anos após o início das obras, terá tarifa pouco acima de R$ 3, é não-poluente pelo uso de baterias recarregáveis e oferece maior flexibilidade para expansão de rotas, beneficiando milhares de usuários a mais.
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