Destaque
Desembargador alerta sobre “mercado paralelo” de celulares em presídios e defende proibição total
JB News
Por Alisson Gonçalves
O desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, destacou uma preocupante possibilidade relacionada ao uso de celulares em presídios.
Em entrevista, ele afirmou que apenas a retirada dos aparelhos das mãos dos presos não é suficiente para impedir a comunicação com o mundo externo.
Perri defendeu uma proibição total do uso de celulares nas unidades prisionais, incluindo aqueles que permanecem nas mãos de autoridades, como agentes penitenciários.
Segundo ele, essa medida seria essencial para evitar a criação de um “mercado paralelo”, em que os próprios funcionários poderiam alugar os aparelhos para detentos, caso tivessem acesso exclusivo a eles.
“Se deixarmos essas pessoas com os celulares, proibindo apenas outros, vamos acabar com o comércio de aquisição, mas criaremos um outro tipo de comércio, o aluguel dos celulares”, alertou o desembargador.
A declaração evidencia uma preocupação com as brechas que podem ser exploradas dentro do sistema penitenciário, mesmo com políticas de proibição parcial.
A solução proposta pelo magistrado reforça a necessidade de um controle rigoroso e de medidas que eliminem completamente a circulação desses dispositivos nos presídios.
Destaque
Sinfra diz que a obtenção de licenças ambientais é de responsabilidade do Consórcio, e atribui atrasos à morosidade da empresa em entregar documentos técnicos
JB News
Por Alisson Gonçalves
Sinfra rebate construtora e esclarece motivos de atrasos nas obras do BRT
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso (Sinfra-MT) respondeu em nota às recentes declarações do Consórcio Construtor BRT, destacando as responsabilidades contratuais atribuídas à empresa no projeto de implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande.
Conforme o contrato firmado sob o Regime Diferenciado de Contratação Integrada (RDCI), é obrigação do consórcio apresentar soluções técnicas para diversas questões, como o posicionamento de portas de estações, drenagem na Avenida da Prainha e melhorias nos viadutos.
Além disso, a Sinfra-MT reiterou que a obtenção de licenças ambientais é de responsabilidade do Consórcio, atribuindo os atrasos à morosidade da empresa em entregar os documentos técnicos necessários.
A Secretaria também esclareceu que as mudanças no traçado em Várzea Grande foram discutidas com a comunidade local e que a análise de pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro depende da apresentação de documentação complementar pelas empresas do consórcio.
Em relação aos atrasos nas obras, a Sinfra-MT refutou justificativas que envolvem trechos não iniciados, como o Centro de Controle Operacional, a ponte sobre o Rio Coxipó e os viadutos da Avenida Fernando Corrêa.
A Secretaria explicou que optou por não liberar novos trechos para evitar prejuízos à população, considerando a lentidão nas obras e a situação financeira do consórcio, que, apesar dos pagamentos em dia pelo governo, não tem honrado compromissos com fornecedores.
A Sinfra-MT informou ainda que já notificou o Consórcio BRT 50 vezes desde o início do contrato sobre questões relacionadas às obras.
Por fim, reafirmou seu compromisso com a entrega de um sistema de transporte moderno, eficiente e seguro para a população, mantendo uma gestão responsável e transparente dos recursos, e permanecendo aberta ao diálogo para superar os desafios enfrentados no projeto.
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