POLITICA
ONDA DE ASSASSINATOS : Deputado Botelho defende redução da idade penal, e expressa confiança na utilidade do botão do pânico como medida essencial para segurança de motoristas de aplicativos em reunião com a categoria

Botelho discute medidas de segurança com presidente de motorista de aplicativos e cobra redução da maioridade penal
JB News
Da Redação
O deputado estadual Eduardo Botelho teve uma reunião crucial nesta quarta-feira,17, com a Presidente do Sindicato dos Motoristas por Aplicativo, onde a segurança dos profissionais emergiu como uma pauta urgente. O segmento encontra-se amedrontado diante de uma série de assassinatos, levando a Presidente a propor a implementação do botão do pânico como medida essencial para a categoria.
Questionado sobre outras alternativas para garantir a segurança dos motoristas, Botelho revelou planos para discutir o assunto com o Secretário de Segurança em uma reunião agendada para quinta-feira, segundo o parlamentar, o secretário já teria algumas propostas em mente para evitar a repetição de crimes tão horrendos.
A brutalidade dos assassinatos dos 3 motorista de aplicativos em VG deixou a todos chocados, especialmente diante da frieza e psicopatia dos perpetradores.
Botelho reforçou a necessidade de lutar pela redução da maioridade penal, argumentando que adolescentes de 16 e 17 anos são plenamente conscientes de seus atos e devem ser responsabilizados como adultos.
“Dizer que uma menor de 16, 17 anos não sabe o que faz. Sabe muito bem o que faz. E nós temos que criar leis para que eles vão para a cadeia. Respondam como pessoa adulta mesmo. Não tem esse negócio de dois anos e está limpo aí” disse Botelho
Sobre a eficácia do botão do pânico, o deputado expressou confiança na sua utilidade, enfatizando que a pronta intervenção policial poderia ser crucial para evitar tragédias. No entanto, levantou preocupações sobre a disponibilidade do recurso, especialmente considerando que mulheres vítimas de violência doméstica enfrentam dificuldades para obtê-lo.
A discussão se estendeu para a questão da ressocialização de jovens infratores, com Botelho questionando a eficácia do sistema atual e defendendo penas mais rigorosas para criminosos violentos.
Segundo o parlamentar não existe ressocialização para este tipo de pessoa.
” Vamos ser honestos. Vamos ser bem verdadeiros. Não resocializa ninguém. Ali é formador de bandidos. E uma pessoa igual a esse também não tem resocialização, não. Ele é um psicopata crônico que deva ser internado, preso por muitos anos lá” afirmou.
Quanto à estadualização da legislação penal, Botelho destacou a necessidade de autonomia dos estados na elaboração de leis, criticando a centralização do Congresso Nacional nesse aspecto. Ele prometeu cobrar mais ações da Comissão de Segurança Pública da Assembleia para abordar essas questões de forma mais efetiva.

POLITICA
Mauro Mendes descarta interferência do Estado na relação de consumo entre consignados e defende uso técnico do MT-PREV para socorrer servidores endividados, Veja o vídeo

JB News
por Nayara Cristina
A discussão sobre os empréstimos consignados e o impacto financeiro que eles têm causado na vida dos servidores públicos do Estado de Mato Grosso voltou ao centro do debate político e administrativo. O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Sérgio Ricardo, apresentou recentemente uma série de propostas para amenizar a crise que atinge o funcionalismo, incluindo a suspensão temporária das cobranças e a criação de um empréstimo de R$ 200 milhões via MT-PREV para socorrer os servidores endividados junto aos bancos.
Questionado sobre o assunto, o governador Mauro Mendes reconheceu a gravidade do tema, mas reforçou que há limitações legais e técnicas para qualquer intervenção direta do Estado sobre contratos firmados entre servidores e instituições financeiras. Segundo o governador, essa relação é de natureza comercial e regida por normas nacionais, o que impede que o Executivo ou o Legislativo estadual alterem cláusulas contratuais ou determinem perdões de dívidas. “Existe uma relação comercial. Não vai ser uma lei que vai alterar essa relação comercial entre os servidores e as instituições financeiras. Se existir algum vício, isso tem que ser punido na forma da lei nacional”, afirmou.
Mendes enfatizou ainda que o governo estadual e a Assembleia Legislativa não têm competência para legislar sobre o código de defesa do consumidor ou as regras que regem o sistema financeiro. “Nós aqui, governo do Mato Grosso, Assembleia Legislativa, não temos essa capacidade de fazer leis que alterem o código de relacionamento entre consumidor e fornecedor”, completou.
Em relação ao uso do fundo previdenciário do Estado, o MT-PREV, o governador destacou que, pela primeira vez em anos, o fundo possui caixa positivo, resultado de uma política de controle e responsabilidade fiscal. Ele explicou que há regras rígidas sobre como esse recurso pode ser aplicado, e que qualquer operação com os valores do fundo deve seguir estritamente a legislação nacional. “O MT-PREV, pela primeira vez na história desse estado, tem dinheiro em caixa. Nunca teve. Descontava do servidor e o dinheiro desaparecia. Agora nós temos, e existem regras na lei brasileira de como esse recurso pode ser aplicado. Seguidas essas regras, não tem problema nenhum”, declarou.
Mauro Mendes admitiu que parte das medidas já está em andamento dentro dos parâmetros legais e que o presidente do TCE pode ter feito referência a essas movimentações técnicas. “Talvez seja por isso que o presidente, tendo conhecimento disso, tenha falado sobre esse assunto. Existem limites, você pode aplicar em atividade A, B, C, D, e uma delas é fazer isso através de instituições credenciadas, utilizando recursos do fundo poupado para a aposentadoria dos servidores”, concluiu o governador.
A polêmica sobre os consignados segue gerando debates entre o governo, o Tribunal de Contas e representantes dos servidores, que reivindicam soluções concretas para o superendividamento. Enquanto isso, o governo mantém a postura de cautela e legalidade, evitando adotar medidas que possam comprometer o equilíbrio fiscal e o próprio fundo previdenciário do Estado.
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