JB News

Por Alisson Gonçalves

Em entrevista à imprensa na tarde desta quarta-feira,01, o vereador Demilson Nogueira (PP) criticou duramente o desenrolar da eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cuiabá.

O parlamentar apontou uma “trairagem” dentro do grupo intitulado G6 e ironizou a influência externa, sugerindo que a Câmara poderia se tornar um “puxadinho” da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

A eleição, que culminou com a vitória da chapa encabeçada pela novata Paula Calil (PL), evidenciou divisões no legislativo cuiabano.

Questionado sobre sua abstenção na votação, Demilson explicou que a decisão foi motivada pela dissolução do G6 após o rompimento de acordos internos.

“Nós construímos o grupo G6. Aí, depois da trairagem de dois, acabou. Como eu sou homem de palavra, o meu foguete não tem ré”, afirmou.

O G6, formado por parlamentares opositores à chapa feminina, era originalmente composto por Eduardo Magalhães (Republicanos), Sargento Joelson (PSD), Dilemário Alencar (União), Daniel Monteiro (Republicanos), Maria Avalone (PSDB) e Demilson.

Contudo, nas semanas que antecederam a votação, parte do grupo optou por apoiar a candidatura de Paula Calil, indicada pelo prefeito Abilio Brunini (PL) e apoiada por Faissal Calil (Cidadania), irmão da nova presidente.

A movimentação política irritou Demilson, que se recusou a compactuar com os novos alinhamentos.

Ele ironizou a influência de Faissal na eleição, destacando que a Câmara pode estar se tornando uma extensão da Assembleia Legislativa.

“Talvez hoje seja da Assembleia também. É isso que você quer saber?”.Questinou.