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Defesa agropecuária barra patas de animais com risco de introdução de aftosa no país

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O serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, interceptou na última quinta-feira (5) três patas com cascos fendidos – possivelmente de caprinos – em bagagem de passageiro vindo de um voo da África. A mala estava desacompanhada.

A apreensão ocorre no momento em que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) recebe, na França, a certificação de país livre de febre aftosa sem vacinação, conferida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A ocorrência comprova a importância da vigilância agropecuária brasileira, já que a introdução de microrganismos junto com o material encontrado poderia colocar em risco o rebanho nacional.

De acordo com o Vigiagro de Guarulhos, alguns países da África não possuem o status de livre de febre aftosa reconhecido oficialmente pela OMSA e enfrentam desafios no controle e erradicação da doença. Devido à ausência desse reconhecimento de áreas livres da doença, as exportações de produtos de origem animal desses países enfrentam restrições sanitárias em diversos mercados internacionais.

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Além do risco de introdução da febre aftosa, produtos como as patas apreendidas podem veicular outras doenças infecciosas de interesse pecuário. Como não havia qualquer identificação, não é possível determinar a origem, os tratamentos sanitários realizados ou o status sanitário do rebanho de onde vieram os animais. Essa falta de rastreabilidade aumenta significativamente o risco à saúde animal no Brasil caso o produto ingressasse no País.

Ressalta-se que a importação de animais, material genético e de produtos de origem animal não comestíveis somente pode ser realizada com o cumprimento dos requisitos sanitários definidos pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) e acompanhada de Certificado Veterinário Internacional previamente acordado pelo DSA com os serviços veterinários oficiais dos países exportadores.

Ainda segundo o Vigiagro, o material apreendido não tinha nenhum cuidado na manutenção ou transporte. Esse tipo de produto não pode entrar no país sem a expressa autorização do Mapa.

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Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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Mapa participa de workshop em comemoração ao Dia Nacional da Agricultura Irrigada

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) participou, nesta terça-feira (10), em Brasília, do 3º Workshop Setor Agropecuário na Gestão da Água – Irrigação e Energia. O evento, realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), celebrou o Dia Nacional da Agricultura Irrigada com um amplo debate sobre o desafio energético da irrigação no Brasil.

O encontro reuniu especialistas, representantes de instituições públicas e privadas, produtores e agentes do setor energético para discutir a irrigação como atividade estratégica a fim de garantir a segurança alimentar, promover a adaptação da agropecuária às mudanças climáticas e assegurar o uso eficiente e sustentável dos recursos naturais.

Durante o painel “Energia e Água para o Desenvolvimento do Campo”, o secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação do Mapa, Pedro Neto, ressaltou o compromisso do Plano Setorial para Agropecuária Brasileira (ABC+) com as tecnologias dos sistemas irrigados. Destacou o esforço que vem sendo feito pelo Mapa e demais ministérios na elaboração do Plano Clima, para que o produtor rural tenha algum benefício pelos serviços ecossistêmicos empregados na sua propriedade. “Sabemos que para isso acontecer vamos precisar fazer o dever de casa. Teremos que trabalhar de forma integrada para superar os entraves da outorga, da energia, da assistência técnica, consolidar o crédito mais barato possível e inserir também os sistemas irrigados como componente primordial para as nossas discussões sobre carbono e serviços ambientais”, disse.

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O presidente da Comissão Nacional de Irrigação da CNA, David Schmidt, também participou do evento e destacou a liderança do Brasil no uso de tecnologias sustentáveis na produção agrícola. “Estamos na dianteira no uso de tecnologias de produção sustentável, propondo modelos de gestão diferenciados para garantir que o Brasil continue competitivo na produção agrícola mundial, assegurando não só segurança alimentar, mas também geração de emprego e renda”, afirmou.

Já o secretário de Segurança Hídrica do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Giuseppe Vieira, falou sobre o trabalho do órgão para levar água a regiões como o semiárido, promovendo o crescimento da agricultura irrigada em áreas com baixa pluviosidade. Ele também ressaltou o potencial de expansão da irrigação sem necessidade de abertura de novas áreas, contribuindo para o desenvolvimento e a renda dos produtores rurais.

Durante o evento foi lançado um estudo sobre a demanda energética atual e futura da agricultura irrigada do Brasil, dispondo dados para subsidiar políticas públicas, planejamento setorial e investimentos em infraestrutura para o setor.

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Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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