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Criação de fórum nacional abre espaço às mulheres quilombolas

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Neste 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, o Ministério das Mulheres criou o Fórum Nacional Permanente para Diálogo da Promoção de Estratégias de Fortalecimento de Políticas Públicas para as Mulheres Quilombolas. A criação do espaço de diálogo para construção de políticas públicas de enfrentamento às desigualdades e à violência vivida por essa população está publicada no Diário Oficial da União.

Entre as metas a serem alcançadas pelo fórum está o fortalecimento da participação das mulheres quilombolas tanto no planejamento das ações governamentais quanto na construção de espaços de debate que ampliem a valorização e o reconhecimento de suas atuações. O colegiado, de caráter consultivo, tem duração de 1 ano, prorrogável pelo mesmo período.

O grupo será formado pela ministra das Mulheres, três secretárias da pasta e todas as assessorias das demais secretarias, além representantes dos movimentos das mulheres quilombolas. Ministérios como o da Igualdade Racial terão participação sem direito a voto.

Tombamento

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) estabeleceu regras para que documentos e sítios com reminiscências históricas dos antigos quilombos sejam tombados. A portaria, que também cria o Livro Tombo de Documentos e Sítios Detentores de Reminiscências Históricas de Antigos Quilombos, está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

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Com o objetivo de preservar as referências culturais, modos de viver, saberes e fazeres ancestrais, as novas regras determinam os tombamentos de sítios ocupados por quilombolas onde ainda permanecem vigentes as culturais materiais ou imateriais e, também, sítios não ocupados, onde há vestígios materiais que guardam a memória dos antigos quilombos.

O pedido de tombamento poderá ser feito por qualquer pessoa física ou jurídica nas superintendências ou na sede do Iphan, quando o local abranger mais de um estado ou estiver localizado no Distrito Federal.

Para iniciar o processo declaratório de tombamento, a instituição também disponibilizou um modelo de documento a ser apresentado junto às informações do local ou documento.

O Iphan criou ainda o Livro Tombo de Documentos e Sítios Detentores de Reminiscências Históricas de Antigos Quilombos onde, ao fim do processo, será feita a inscrição dos bens declarados tombados. A instituição manterá também um sistema de informação digital que reunirá os documentos e os sítios tombados como detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos.

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Jatobá

Neste Dia da Consciência Negra, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) reconheceu e declarou território da comunidade quilombola Jatobá uma área de pouco mais de 4,8 mil hectares localizada nos municípios de Cabrobó e Salgueiro, a 489 quilômetros (km) de Recife.

Os limites e fronteiras do território foram descritos na portaria publicada no Diário Oficial da União e a planta e memorial da área estão disponíveis no acervo fundiário, que pode ser acessado pelo site do Incra.

De acordo com o Censo 2022, 406 pessoas vivem na Comunidade Jatobá, que é reconhecida pela Fundação Cultural Palmares como remanescentes quilombolas desde março de 2007, mesmo ano em que foi iniciado o processo de identificação e delimitação das terras dessa população tradicional.

O Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID), documento que reúne a história da comunidade e define os limites do território, foi concluído 10 anos depois, em dezembro de 2017. E 16 anos depois do início do processo, as famílias recebem o título das terras onde tradicionalmente vivem e mantêm sua cultura viva.

Fonte: EBC GERAL

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Agência Brasil é eleita a mais admirada em saúde, ciência e bem-estar

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A Agência Brasil foi eleita, nesta segunda-feira (4), a agência de notícia mais admirada pelo Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar. A cerimônia de premiação ocorreu nesta segunda-feira (4) na capital paulista. O prêmio, que recebeu 180 indicações, é promovido pelo Hospital Israelita Albert Einstein, com o apoio da editora Jornalistas&Cia.

A Agência Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), foi selecionada ao lado da Agência Fapesp e da Agência Reuters, tendo recebido a premiação principal. Dois jornalistas da equipe também foram premiados. Vinícius Lisboa ficou em 5°lugar como mais admirado na categoria nacional. A jornalista Paula Laboissière foi escolhida como a mais admirada na Região Centro-Oeste.

O Radiojornalismo da EBC também foi contemplado. A jornalista Tâmara Freire está entre as mais admiradas na categoria nacional. Já o programa Ciência no Rádio, da Rádio MEC, foi um dos três destacados e representado na premiação por Dylan Araújo.

“Recebemos com muita alegria este reconhecimento, pois ele espelha o nosso compromisso diário com a comunicação pública. Sabemos da responsabilidade e do valor que tem o trabalho feito pelos veículos e pelos jornalistas da EBC, pois ele expande e democratiza o acesso às informações que promovem direitos para todas e todos os cidadãos. Momentos como este nos orgulham e nos desafiam a ir além com o nosso jornalismo”, disse Cidinha Matos, diretora de Jornalismo da EBC.

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Reconstrução

A gerente de jornalismo digital da EBC, Juliana Cézar Nunes, destacou o esforço feito pelos jornalistas e defensores da comunicação pública para confrontar o negacionismo científico e retomar o compromisso da EBC com a saúde, a ciência e o bem-estar. “E porque não dizer com o bem-viver, um entendimento de matriz africana com o qual ainda temos muito a aprender”, propõe.

“Os jornalistas da EBC passaram quatro anos trabalhando sob sérias restrições à cobertura da pandemia, das demandas de financiamento da ciência brasileira e das desigualdades de gênero, raça, etnia e orientação sexual. Receber este reconhecimento, em um momento em que estas pautas ganham especial relevância na Agência Brasil, é muito especial”.

Os desafios da pandemia de covid-19 também foram lembrados por Débora Pratali, diretora de Comunicação do Einstein. “A boa informação salva vidas”, destacou, reforçando o papel do prêmio em reconhecer e estimular a comunicação em saúde. Esta foi a primeira edição presencial após a pandemia.

“Ter esse reconhecimento no meio de tantos profissionais brilhantes e que me inspiram nesse momento, em que estamos reconstruindo a comunicação pública a partir de escombros, dá a sensação de ver ao menos um cômodo pronto”, disse, ao receber a premiação, Vinícius Lisboa.

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“Todo esse reconhecimento renova a nossa motivação e o nosso compromisso com a comunicação pública, com uma cobertura jornalística correta, que contribui no combate às fake news e que tem como objetivo maior levar informação de qualidade e confiável aos nossos leitores”, declarou Paula Laboissière.

Fonte: EBC GERAL

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