Saúde
Comitê de Acompanhamento do Agora Tem Especialistas inicia atividades
Governança compartilhada, diálogo entre as três esferas de governo e participação da sociedade civil são os pilares do ‘Comitê de Acompanhamento para a Implantação, Implementação e Operacionalização do Programa Agora Tem Especialistas’, a maior política pública voltada à ampliação do acesso da população a médicos especialistas no Sistema Único de Saúde (SUS). A primeira reunião do grupo, instituído pela Portaria GM/MS nº 7.046, foi realizada nesta terça-feira (2), no Ministério da Saúde, em Brasília (DF).
“Esse comitê visa à interlocução para aprimorar o programa e cumprir seu objetivo, que é reduzir o tempo de espera da população por procedimentos especializados de saúde em todo o país”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Durante a reunião, o secretário de Atenção Especializada à Saúde, Mozart Sales, apresentou um panorama do programa após um mês de seu lançamento. Entre os destaques estão: a ampliação dos turnos de atendimento na rede pública e em hospitais privados credenciados; o lançamento do Super Centro para Diagnóstico do Câncer, voltado ao rastreio e agilidade no diagnóstico oncológico; o edital Mais Médicos Especialistas, para a ampliação da formação e oferta de médicos especialistas; e o novo modelo de parceria com hospitais privados e filantrópicos, que agora podem ofertar serviços ao SUS em troca de compensação por crédito financeiro.
Para o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro, o comitê é essencial para o sucesso da iniciativa. “Essa é a política pública mais complexa que o Ministério da Saúde já enfrentou. O espaço de diálogo institucional criado mostra o grau de seriedade e o compromisso do governo com a saúde da população brasileira”, afirmou Chioro.
O colegiado integra o eixo ‘Governança’, uma das dez estratégias do programa. O grupo é formado por representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), do Conselho Nacional de Saúde (CNS), da Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS), de hospitais de excelência que participam do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), da Associação Médica Brasileira (AMB), entre outros.
Saiba mais sobre o Programa Agora Tem Especialistas.
Anna Elisa Iung
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde

Saúde
Ministério da Saúde apresenta ao banco do BRICS projeto para construção do primeiro hospital inteligente do SUS

O projeto para a construção do primeiro hospital inteligente do Sistema Único de Saúde (SUS) foi apresentado ao Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), o banco do BRICS, nesta segunda-feira (7). O protocolo para financiamento de US$ 320 milhões, aprovado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), foi entregue pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, à presidenta do banco, Dilma Rousseff. Agora, o a pasta aguarda a análise da instituição financeira.
“Apresentamos ao banco dos BRICS o projeto para o desenvolvimento de um hospital inteligente que use toda a tecnologia da informação e inteligência artificial, com base em experiências que estão acontecendo na China. É um grande passo para o Brasil entrar nessa revolução tecnológica”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI-Brasil) será em São Paulo, no complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. A iniciativa é uma parceria do Ministério da Saúde com a Universidade de São Paulo (USP). O ITMI-Brasil vai integrar os avanços médicos e tecnológicos do Brasil, China e demais países membros do BRICS e da comunidade internacional. O Ministério da Saúde instituiu um Grupo de Trabalho para conduzir a tramitação e a implementação do projeto, em articulação com outros ministérios e instituições parceiras.
Foto: divulgação/MS
O projeto arquitetônico prevê a construção de um novo edifício com 150 mil m², adotando padrões internacionais de sustentabilidade, segurança e inovação. Os projetos de engenharia e arquitetura incluirão práticas globais avançadas em logística interna, redução de infecções hospitalares e preparação para desastres e pandemias. A estrutura será adaptada às características climáticas locais para otimização energética e terá foco em um ambiente acolhedor e humanizado para garantir o bem-estar de pacientes e equipes.
A expectativa é que o ITMI-Brasil seja um centro de excelência em saúde digital, combinando tecnologias como inteligência artificial, telessaúde, ambulâncias conectadas em 5G, automação hospitalar, integração com prontuários eletrônicos e sistemas preditivos de gestão assistencial. O objetivo é garantir alta eficiência operacional, regulação inteligente de leitos e tempo de permanência reduzido, com atendimento resolutivo, ágil e seguro.
Inspirado em experiências internacionais, visitadas por delegações do Ministério da Saúde e da USP na China, o hospital adotará um modelo de gestão colaborativa com vocação para ensino, pesquisa e inovação.
A colaboração internacional é um pilar do projeto, unindo profissionais de saúde, pesquisadores e gestores públicos do Brasil, China e demais países do NDB, promovendo intercâmbio de conhecimento em tecnologia, gestão, sustentabilidade e atenção à saúde com foco na melhoria da qualidade dos serviços prestados à população.
Rede de UTI inteligentes
Com foco em ampliar a transformação digital no SUS e qualificar o cuidado especializado, o Ministério da Saúde vai investir, a partir deste ano, na estruturação de uma rede de UTI inteligentes. A estratégia consiste em estruturar, modernizar e aprimorar as Unidades de Terapia Intensiva em hospitais do SUS, em diferentes localidades brasileiras.
“São 320 milhões de dólares para a gente investir e montar, não só um hospital aqui no Brasil, mas também apoiar, já na largada, 10 UTIs espalhadas em todo o país. É ter uma verdadeira política de incorporação da inteligência artificial, das novas tecnologias de informação — que estão muito sendo utilizadas na China — para o cuidado dos nossos pacientes”, reforça o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A ação engloba a implantação de tecnologias avançadas e ações de medicina inteligente, com integração digital e suporte de telessaúde. O projeto vai começar em 10 unidades, com expectativa de expandir para mais serviços em todo país, além de fortalecer o cuidado em rede e a relação da área da saúde com os setores industriais e de desenvolvimento tecnológico.
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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