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Com o coronavírus, telemedicina é impulsionada em Cuiabá, diz médico infectologista

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Desde que o Ministério da Saúde reconheceu o exercício da telemedicina no Brasil, a procura pelo serviço tem sido muito recorrente em todo o país. Em Cuiabá, o médico infectologista Cassius Clay Azevedo afirma que a os pacientes buscam acessar um atendimento especializado sem precisar sair de casa e incorrer em risco desnecessário à saúde.



"A vantagem é que a telemedicina permite o acompanhamento de pacientes de todos os perfis: os que já sofrem com alguma doença crônicas, como diabetes, hipertensão, obesidade e outras e também àquelas que estão com sinais de alerta de alguma doença, principalmente à Covid-19", explica o médico. 



Segundo o infectologista, pessoas de Cuiabá e todo o Estado estão o procurando para consulta online. Desde de abril, já atendi mais de 100 pacientes. De acordo com ele, o atendimento é feito através do telefone, ou por videoconferência. A escolha é do paciente. “Quando o paciente liga, seus dados são validados e, na sequência, a consulta é iniciada, como a presencial, ouvindo o paciente, as queixas, sintomas, podendo o médico prescrever inclusive exames e medicamentos", detalha Azevedo.



Na visão do infectologista, o acompanhamento e a consulta virtual tornaram-se estratégicos e absolutamente necessários para evitar visitas desnecessárias a hospitais em tempos de epidemia, como a que estamos vivendo. "A consulta virtual não veio para substituir a consulta presencial. Veio para melhorá-la e possibilitar o acesso A saúde ao maior número de pessoas"



Vale destacar que o exercício da medicina a distância, ou telemedicina, no Brasil, além da autorização pelo Ministério da Saúde, está regulado pela Resolução 1.643/2002 do Conselho Federal de Medicina (CFM).



Cassius Clay Azevedo é Mestre em Doenças infecciosas, Médico Infectologista, especialista em Medicina Tropical e pós-graduado em Medicina do Trabalho e Medicina Pericial. Atende presencialmente na CEMEDIG, em Cuiabá e por telemedicina, para todo o Brasil. Mais informações: (65) 99314-4880
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Mauro Mendes desafia Macron em questões cruciais para o agronegócio brasileiro “Se é ruim para ele, é bom para os Brasil”

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JB News

Da Redação

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, criticou a intervenção do presidente da França, Emmanuel Macron, em questões cruciais para o agronegócio brasileiro, particularmente em relação à construção da Ferrogrão entre Mato Grosso e o Pará. Em uma conversa com jornalistas nesta quarta-feira,03, de abril, ele desafiou Macron a apresentar argumentos técnicos que comprovem a inviabilidade e falta de sustentabilidade da ferrovia.

Mauro Mendes destacou que o governo francês age com interesses econômicos, buscando impedir o avanço do agronegócio brasileiro para proteger o mercado dos agricultores franceses. Ele ressaltou a disparidade entre a extensão das malhas ferroviárias da França e da Alemanha em comparação com a do estado de Mato Grosso.

“Vamos falar honestamente aqui, a França e a Alemanha, juntas, têm o mesmo tamanho que o estado de Mato Grosso, 900 mil quilômetros quadrados. A França e a Alemanha, juntas, têm 70 mil quilômetros de ferrovia. Nós em Mato Grosso, com o mesmo tamanho da Alemanha e da França juntas, nós temos pouco mais de 200 quilômetros de ferrovia e queremos construir aí mais mil quilômetros até os portos de Miritituba”, argumentou o governador.

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Mauro Mendes desafiou Macron a debater tecnicamente o projeto da Ferrogrão, afirmando que não existem argumentos sólidos que contradigam a sustentabilidade da ferrovia, que promete retirar milhares de caminhões das estradas e transportar mais carga com menor emissão de carbono.

“Vamos ver se eles têm argumento para demonstrar que essa ferrovia não é sustentavelmente, ecologicamente viável”, desafiou.

O governador avaliou que a França tem interesse em conter a expansão do agronegócio brasileiro devido à sua extrema dependência tanto do mercado europeu quanto dos subsídios pagos pela União Europeia aos agricultores franceses. Dados da CNN indicam que os agricultores franceses receberam cerca de R$ 262 bilhões em pagamentos da União Europeia entre 2015 e 2021, representando aproximadamente 18% do total gasto por todo o bloco em subsídios agrícolas.

“É uma agricultura ineficiente, que vive a base de subsídios. Nós, brasileiros, temos uma das agriculturas mais competitivas e eficientes do planeta. Como é que alguém que não tem eficiência compete com alguém tão produtivo como nós? Eles têm que barrar nosso crescimento […] Eles não querem deixar que nós fiquemos mais eficientes, porque se não eles vão ter que aumentar mais subsídios lá na Europa”, concluiu o governador Mauro.

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