Tecnologia
CBPF inaugura Laboratório de Quântica e Laboratório IA e inicia nova fase no Parque Tecnológico da UFRJ

O Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) promove nesta sexta-feira (13), pela manhã, o lançamento do Laboratório de Tecnologias Quânticas e o Laboratório de Inteligência Artificial para Física na sua sede, localizada na Urca. Além disso, na parte da tarde, lançará a pedra fundamental do novo edifício do CBPF, expansão do centro de pesquisa em física que ficará localizado no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Cidade Universitária. Ambos os eventos contarão com a presença da presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, do diretor do instituto, Márcio P. de Albuquerque, e de autoridades.
O duplo evento representa um marco para a ciência nacional e um passo estratégico para fortalecer o Rio de Janeiro como capital da pesquisa de excelência e inovação em física. As novas instalações e a futura expansão, posicionam o CBPF, unidade de pesquisa vinculada ao MCTI, como um hub de Física voltado ao desenvolvimento científico, tecnológico e inovador.
A iniciativa acontece em um momento simbólico para o mundo: o Ano Internacional da Ciência e Tecnologia Quântica, definido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (UNESCO).
As novas instalações atuarão como propulsores nacionais para a pesquisa e inovação em Física.
Sobre o CBPF
O Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro (RJ), é um instituto de excelência internacional em pesquisa e pós-graduação em Física teórica, experimental e aplicada. Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do governo federal brasileiro, serve de infraestrutura para grupos de pesquisa no Brasil e no exterior, bem como para a indústria nacional.
Serviço:
Inauguração dos Laboratório de Quântica e Laboratório de IA e Lançamento da Pedra Fundamental do CBPF/Parque Tecnológico da UFRJ
Data: Sexta-feira, 13 de junho de 2025.
Manhã: Inauguração dos Laboratórios (Sede do CBPF – Urca)
Horário: 9h30
Endereço: Rua Xavier Sigaud, 150 – Urca, Rio de Janeiro
Tarde: Lançamento da Pedra Fundamental (Parque Tecnológico da UFRJ – Fundão)
Horário: 15h
Endereço: Parque Tecnológico da UFRJ | Rua Leopoldo de Meis, 301 – Cidade Universitária, Rio de Janeiro
Credenciamento de Imprensa:
Veículos interessados na cobertura devem confirmar pelo e-mail: [email protected] ou telefones: 2171-7450 | 21 99586-5728 (Ana) até a quinta feira 12/06.
Pesquisadores e o diretor do CBPF estarão disponível para entrevistas.

Tecnologia
Estudo do Observatório Nacional une geofísica e medicina para investigar efeitos da poluição do ar no cérebro humano

Um estudo inédito desenvolvido no Observatório Nacional, unidade de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), está abrindo novas fronteiras para a ciência brasileira ao unir geofísica, medicina e saúde pública para investigar como partículas microscópicas de ferro, oriundas da poluição atmosférica, podem se alojar no cérebro humano e estar associadas a doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
A pesquisa é conduzida pelo doutorando Nicolas Rodrigues Hispagnol, sob orientação do geofísico Dr. Daniel Ribeiro Franco (ON/MCTI) e coorientação das professoras Dra. Carolina Zilli Vieira (Harvard Medical School), Dra. Andrea Ustra (IAG-USP) e Dra. Carolina Leandro (ON/MCTI). A colaboração internacional envolve instituições de referência no Brasil e nos Estados Unidos, reforçando a excelência e o alcance global da iniciativa.
Ciência sem fronteiras: quando a geofísica encontra a saúde humana
O projeto de doutorado, intitulado “Análise Comparativa das Propriedades Magnéticas e Estruturais de Partículas Portadoras de Ferro de Proveniência Atmosférica e de Tecidos Encefálicos Humanos”, busca caracterizar partículas magnéticas contendo ferro tanto no ar quanto em tecidos do cérebro humano. O foco é identificar a origem dessas partículas e compreender seu papel em possíveis processos neurotóxicos.
As amostras são coletadas na região metropolitana de São Paulo, uma das áreas mais populosas e poluídas do país. O material cerebral é fornecido pelo Banco de Cérebros da USP, enquanto os aerossóis são coletados em estações especializadas, distribuídas na região.
“Com base nessas amostras, conseguimos investigar como fatores climáticos sazonais, características locais e fontes de poluição de origem humana interagem e influenciam a composição do material particulado”, explica o doutorando Nicolas Hispagnol.
Os resultados preliminares confirmam que a maior parte das partículas ferromagnéticas no ar de São Paulo tem origem antropogênica, com destaque para o tráfego de veículos. Durante a estação seca, os níveis de poluição aumentam devido à menor dispersão. Já na estação chuvosa, observa-se uma redução significativa das partículas suspensas, fenômeno conhecido como “lavagem atmosférica”. No entanto, partículas ultrafinas, com diâmetro milhares de vezes menor que o de um fio de cabelo, ainda permanecem no ar.
Interdisciplinaridade como ferramenta de transformação social
Para o orientador do projeto, Dr. Daniel Ribeiro Franco, o estudo é um exemplo claro do poder transformador da ciência interdisciplinar. “Ao integrar métodos da geofísica com temas de saúde e meio ambiente, a pesquisa mostra como a ciência pode ser uma aliada estratégica para entender e combater problemas complexos. É a geofísica sendo aplicada fora de seu campo tradicional para proteger a saúde pública e promover políticas ambientais mais eficazes”, afirma Franco.
A pesquisa dialoga diretamente com as ações do Painel de Monitoramento da Qualidade do Ar, lançado recentemente pelo Ministério da Saúde, ao produzir dados robustos que podem embasar decisões e ações públicas.
A pesquisadora Dra. Carolina Leandro reforça esse compromisso social. “É extremamente gratificante perceber que o conhecimento geofísico pode ser aplicado de forma tão concreta e relevante para compreender e mitigar os impactos na saúde pública. Isso amplia a visão sobre o papel da ciência e reforça a motivação para o desenvolvimento de pesquisas com forte impacto social”.
A expectativa é que os resultados do estudo também tragam novas ferramentas científicas para a detecção precoce de riscos ambientais e ofereçam subsídios importantes para políticas públicas integradas entre ciência, meio ambiente e saúde.
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