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Café brasileiro registra alta de 21,8% nas exportações e anima setor

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O Brasil, maior exportador global de café, encerrou novembro de 2024 com um desempenho expressivo: foram embarcadas 4,9 milhões de sacas de 60 kg (considerando o café verde e solúvel), aumento de 21,8% em comparação com o mesmo mês de 2023. A receita cambial cresceu ainda mais, alcançando R$ 8,802 bilhões (US$ 1,467 bilhão), uma alta de 84,4%, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

De janeiro a novembro, o acumulado de exportações chegou a 44,3 milhões de sacas, marcando um crescimento de 35,7% em volume frente ao mesmo período do ano anterior. A receita total do setor nesse período foi de US$ 11,2 bilhões, aumento de 54,66%. Esses números reforçam a relevância do café como uma das principais forças econômicas do agronegócio brasileiro.

O desempenho da cafeicultura brasileira está diretamente ligado aos avanços tecnológicos proporcionados por instituições como o Instituto Agronômico (IAC-Apta), de Campinas (SP). Reconhecido por sua contribuição ao setor, o IAC desenvolve soluções que vão desde novos porta-enxertos resistentes a parasitas até cultivares de alto rendimento e menor custo de produção.

Entre os destaques está o porta-enxerto IAC Herculândia, uma inovação que oferece resistência a três espécies de nematoides do gênero Meloidogyne – praga que causa sérios danos às lavouras em solos infestados. Essa tecnologia permite maior sanidade das plantas e produtividade, adaptando-se a diversas regiões cafeeiras do Brasil.

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Além disso, novas cultivares de café arábica, como IAC 125 RN, IAC Obatã 4739 e IAC Catuaí SH3, aliam resistência a doenças, alta produtividade e características agronômicas que favorecem a sustentabilidade. “Essas inovações permitem reduzir custos com defensivos e ampliar a eficiência da produção, mantendo o Brasil competitivo no mercado internacional”, destaca Oliveiro Guerreiro Filho, pesquisador do IAC.

A produção de café no Brasil não apenas atende à demanda interna, mas também desempenha papel estratégico no mercado global. Soluções tecnológicas, como aquelas desenvolvidas pelo IAC, têm contribuído para a melhoria da qualidade do produto exportado, o que impulsiona os preços e a competitividade no exterior.

A cultivar IAC 125 RN, por exemplo, é resistente à ferrugem do cafeeiro e a nematoides, reduzindo o uso de defensivos químicos e favorecendo áreas de solos arenosos. Já a IAC Obatã 4739 combina resistência a várias raças de ferrugem com qualidade superior de bebida, alinhando-se às exigências do mercado de cafés especiais.

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A sustentabilidade também é um foco, especialmente com a IAC Catuaí SH3, que reúne resistência à seca, qualidade de bebida e baixa necessidade de insumos químicos, sendo ideal para regiões com déficit hídrico.

O desempenho recorde das exportações brasileiras de café em 2024 reflete o impacto das tecnologias aplicadas ao campo e da eficiência dos produtores. Contudo, o setor ainda enfrenta desafios, como mudanças climáticas, variações no custo de insumos e oscilações no mercado global.

A integração entre pesquisa científica e prática agrícola continuará sendo fundamental para manter o Brasil como líder no setor cafeeiro. Inovações como o porta-enxerto IAC Herculândia e as novas cultivares reforçam a capacidade do país de superar barreiras e atender às demandas de mercados exigentes.

Com um crescimento consistente em volume e receita, o café reafirma sua importância estratégica para o agronegócio brasileiro, sustentando empregos, gerando divisas e consolidando o Brasil como referência global em qualidade e sustentabilidade.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIOS

Impacto das chuvas podem afetar arrecadação no estado prevê Chefe da Casa Civil 

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JB News

Por Nayara Cristina

O Secretário Chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia comentou nesta ultima quarta-feira durante a votação da Revisão Geral Anual do funcionalismo publico estadual  sobre as perspectivas da arrecadação para este ano de 2025.

Para Garcia o ano de incertezas por conta das questões  climáticas que podem afetar a produção no estado e consequentemente prejudicar a safra e economia do estado. O impacto  intenso das chuvas intensas tem tirado paz de diversos setores da economia.

O excesso de chuvas tem causado transtornos e e paralizações nas atividades agropecuárias em Mato Grosso, colocando em risco principalmente a produtividade da Soja neste inicio de colheita da safra 2024/2025. Os produtores tem  enfrentados um desafio por conta da umidade do solo dificultando a entrada de maquinários, e com isso tem aumentado o custo da produção.

 

A fala de Fábio Garcia, veio durante uma reunião que ele teve com os deputados, hora antes  de ser aprovado o RGA de 4,83% a categoria publica do estado. Antes disso o secretario já havia informado que não era possível um aumento maior para classe, uma vez que a folha de pagamento dos servidores já estava extrapolando o teto de responsabilidade fiscal (LRF). e mais ainda por conta das incertezas das perspectivas econômicas .

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Segundo Garcia, neste momento o governo entende que é necessário assegurar a capacidade de investimento mesmo no cenário de incertezas. Ressaltou ainda que o estado possui muitas obras em andamento, entre eles quatro hospitais, além de diversos convênios pactuados com as prefeituras dos munícios do estrado. “Esses projetos exigem esforços contínuos do governo, e que a capacidade de investimento é fundamental para concluir essas obras”. Destacou.

 

O secretário creditou que economia do estado é puxado pelo agronegócio, e que as consequências de não medir a chuvas no estado podem  impactar na qualidade da safra e com isso afetar a arrecadação. Para o chefe da casa civil e afetação da qualidade dos grãos também podem impactar na economia, uma vez que existirá uma  influencia tanto  no peso quanto  na qualidade do produto.

 

Para o secretario, “o objetivo do governo é entregar obras para a população, bem como novas estradas, hospitais e escolas e com isso melhorar a prestação de serviços ofertadas pelo estado, dando qualidade de vida ao cidadão. E por conta disso precisamos manter o equilíbrio para enfrentar essa incertezas e garantir esses investimentos. Disse.

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