Nacional
Brasil reafirma compromisso com a eficiência energética em conferência global da Agência Internacional de Energia

O Ministério de Minas e Energia (MME) representou o Brasil na 10ª Conferência Global sobre Eficiência Energética, promovida pela Agência Internacional de Energia (AIE), nos dias 12 e 13 de junho, em Bruxelas, Bélgica. Reunindo ministros, executivos e especialistas de mais de 40 países, o encontro consolidou-se como o principal fórum internacional dedicado ao avanço da eficiência energética, em linha com o compromisso assumido na COP28 de dobrar o progresso nessa área até 2030.
Representando o ministro Alexandre Silveira, a assessora especial Mariana Espécie participou de sessões estratégicas do evento, incluindo a mesa-redonda ministerial sobre eficiência energética, que tratou do papel dos governos na implementação de políticas públicas robustas e integradas para impulsionar o uso mais racional e sustentável da energia. “O Brasil conta com políticas públicas sólidas e de longo prazo voltadas à eficiência energética. É imprescindível criar mecanismos para que possamos avançar nos compromissos internacionais firmados”, enfatizou.
As ações do MME também foram destacadas pela coordenadora-geral de Eficiência Energética da Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento (SNTEP), Samira de Sousa Carmo, que representou o ministério em reuniões. “A agenda regulatória e as políticas públicas que estamos construindo geram resultados concretos. Estamos avançando com a definição de índices mínimos de eficiência energética e contamos com programas complementares que estimulam o mercado a produzir equipamentos mais eficientes”, explicou. A coordenadora também destacou que o MME trabalha em ações para garantir eficiência energética nas edificações.
Em um contexto global de elevação das temperaturas médias e crescente demanda por eletricidade para sistemas de resfriamento, especialmente durante os meses mais quentes do ano, o Brasil ressaltou a centralidade do tema para a segurança energética e a sustentabilidade. A eficiência energética será uma das prioridades da agenda brasileira na COP30, que ocorrerá em Belém (PA), contribuindo diretamente para a implementação do Global Stocktake e a promoção de soluções acessíveis, sustentáveis e centradas nas pessoas.
Transição energética
O MME também esteve presente na reunião da Comissão Global para Transições Energéticas Centradas em Pessoas – evento paralelo que ocorreu durante a conferência. Essa é uma iniciativa coordenada pela AIE e co-presidida pelo ministro Alexandre Silveira. Representando o ministro, Mariana Espécie destacou: “A transição energética deve ser compreendida como um processo multidimensional, que envolve dimensões políticas, econômicas, sociais, ambientais e territoriais — com impactos concretos no cotidiano das populações, desde as contas de luz até as políticas industriais e de emprego”.
Durante a reunião, foi reiterado o papel de liderança do Brasil na construção dos Princípios Voluntários sobre Transições Energéticas Justas e Inclusivas, desenvolvidos sob a presidência brasileira no Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 em 2024. Esses princípios servem de base para o trabalho da Comissão Global, que busca traduzi-los em ferramentas concretas de políticas públicas adaptáveis às realidades nacionais. O Brasil defendeu que a justiça social e a inclusão devem passar a estruturar as decisões de planejamento energético e climático nos âmbitos nacional e internacional, em vez de ocupar papel periférico.
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Nacional
MME avança em alinhamento técnico sobre plano setorial de mitigação para o setor de energia

O Ministério de Minas e Energia (MME) e o Fórum das Associações do Setor Elétrico (FMASE) realizaram, nesta segunda-feira (7/07), uma nova rodada de discussões técnicas voltadas à construção das contribuições para a Consulta Pública da Estratégia Nacional de Mitigação (ENM) e do Plano Setorial de Mitigação do Setor de Energia, no âmbito do Plano Clima 2024–2035. A reunião marca mais um passo no processo colaborativo entre governo e setor elétrico com vistas à consolidação de ações que contribuam para a redução de emissões de gases de efeito estufa e para o alcance das metas climáticas do Brasil.
O encontro contou com a participação do novo secretário nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Gustavo Cerqueira, que destacou o compromisso da pasta com o diálogo institucional e a escuta qualificada dos agentes técnicos do setor. “Esse é um processo que exige coordenação, planejamento estratégico e uma escuta constante. Por isso, queremos que o setor esteja engajado desde a fase de construção das metas”, afirmou.
A proposta de mitigação em debate considera tanto a produção quanto o consumo de energia, com metas setoriais indicativas para 2030 e 2035. O plano prevê ações impactantes e estruturantes relacionadas à renovabilidade da matriz elétrica e energética ao aumento da eficiência energética, à descarbonização da cadeia de petróleo e gás, ao estímulo à inovação tecnológica e ao armazenamento de energia e da modernização regulatória do setor.
A consulta pública dos planos setoriais e da ENM está prevista para ocorrer entre os meses de julho e agosto. Após esse período, as contribuições recebidas serão consolidadas e submetidas à deliberação do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), com entrega da versão final prevista para outubro.
O cronograma inclui também reuniões técnicas com o Grupo de Trabalho de Mitigação (GTT) e com o Subcomitê Executivo (SUBEX), garantindo ampla participação dos setores público e privado, além da sociedade civil.
Plano Clima – 2024-2035
Principal instrumento da Política Nacional sobre Mudança do Clima, o Plano Clima 2024–2035 estabelece a estratégia de longo prazo do Governo Federal para enfrentar a emergência climática. Seu objetivo central é conduzir o país à neutralidade de emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050 por meio de ações articuladas entre os diversos setores da economia e da sociedade.
Dividido em duas frentes (mitigação e adaptação), o plano se estrutura em estratégias transversais e planos setoriais específicos, como o de energia. A etapa de mitigação, foco da reunião entre MME e FMASE, busca estabelecer metas por setor e definir instrumentos para viabilizar a transição energética justa e sustentável. O setor de energia, por seu peso nas emissões nacionais, ocupa papel central na trajetória de descarbonização do país.
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