Nacional
Brasil dá exemplo de cooperação no combate ao crime organizado com o CCPI Amazônia, afirma Lewandowski

Manaus, 17/06/2025 – O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, esteve em Manaus (AM), nesta terça-feira (17), para participar da cerimônia de início das atividades do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI Amazônia). Ao lado do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, o ministro destacou que, com a medida, o Brasil dá um passo decisivo no enfrentamento ao crime organizado.
A iniciativa, que reúne forças de segurança de nove estados da Amazônia Legal e de nove países sul-americanos com fronteiras na região, representa, segundo o ministro, um modelo de como a integração e o trabalho conjunto podem produzir resultados concretos no combate às organizações criminosas transnacionais.
“O crime organizado não é mais um problema local. Ele é um flagelo global e só pode ser enfrentado com ações integradas, coordenadas e com a troca constante de informações e inteligência entre os países”, afirmou Lewandowski, ressaltando que o centro surge como um exemplo prático e eficiente dessa abordagem cooperativa.
Andrei Rodrigues complementou: “Segurança pública não se faz com mais violência, mas com inteligência, sabedoria e estratégia”. Na ocasião, o diretor-geral da PF anunciou que o prédio do CCPI deverá ser o primeiro edifício da Polícia Federal com emissão zero de carbono, alinhado ao compromisso com a sustentabilidade ambiental. “Já estamos na fase final do processo de chamamento público para tornar esse edifício carbono zero, aqui mesmo, em Manaus, onde iniciei minha carreira há mais de 20 anos”, declarou o diretor-geral da PF.
A iniciativa conta com apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O presidente da instituição, Aloizio Mercadante, também defendeu o papel fundamental da cooperação entre forças de segurança para enfrentar os desafios ambientais e criminais na região amazônica. Segundo ele, o CCPI é “o coração da inteligência estratégica para combater o crime na Amazônia”, permitindo um salto de qualidade no monitoramento e na resposta às ações ilegais.
Presente no evento, o corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell Marques, disse que o CCPI Amazônia é um marco para o fortalecimento da cidadania e da soberania na região. Em sua fala, ele ressaltou a relevância do novo centro como instrumento para tornar a Amazônia mais conhecida e compreendida pelo restante do Brasil e pelo mundo. “Este equipamento que está sendo disponibilizado para a cidadania brasileira, para nós amazônidas, é de suma importância”, afirmou. Para o ministro, o centro permitirá não apenas o aprimoramento do controle sobre crimes ambientais e fronteiriços, mas também dará visibilidade à realidade amazônica, combatendo estigmas e desinformação.
O CCPI
O centro de cooperação é uma das mais relevantes entregas do Governo Federal no âmbito do Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Plano Amas). A iniciativa é resultado dos compromissos assumidos pelos países amazônicos na Carta de Belém e dos Estados da Amazônia Legal quando aderiram ao referido plano. Sua implementação foi viabilizada por meio de parceria com o BNDES e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, com recursos do Fundo Amazônia.
Ele será um espaço estratégico para integração e cooperação entre forças de segurança, com foco no enfrentamento a crimes transnacionais na região amazônica.

Nacional
MME avança em alinhamento técnico sobre plano setorial de mitigação para o setor de energia

O Ministério de Minas e Energia (MME) e o Fórum das Associações do Setor Elétrico (FMASE) realizaram, nesta segunda-feira (7/07), uma nova rodada de discussões técnicas voltadas à construção das contribuições para a Consulta Pública da Estratégia Nacional de Mitigação (ENM) e do Plano Setorial de Mitigação do Setor de Energia, no âmbito do Plano Clima 2024–2035. A reunião marca mais um passo no processo colaborativo entre governo e setor elétrico com vistas à consolidação de ações que contribuam para a redução de emissões de gases de efeito estufa e para o alcance das metas climáticas do Brasil.
O encontro contou com a participação do novo secretário nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Gustavo Cerqueira, que destacou o compromisso da pasta com o diálogo institucional e a escuta qualificada dos agentes técnicos do setor. “Esse é um processo que exige coordenação, planejamento estratégico e uma escuta constante. Por isso, queremos que o setor esteja engajado desde a fase de construção das metas”, afirmou.
A proposta de mitigação em debate considera tanto a produção quanto o consumo de energia, com metas setoriais indicativas para 2030 e 2035. O plano prevê ações impactantes e estruturantes relacionadas à renovabilidade da matriz elétrica e energética ao aumento da eficiência energética, à descarbonização da cadeia de petróleo e gás, ao estímulo à inovação tecnológica e ao armazenamento de energia e da modernização regulatória do setor.
A consulta pública dos planos setoriais e da ENM está prevista para ocorrer entre os meses de julho e agosto. Após esse período, as contribuições recebidas serão consolidadas e submetidas à deliberação do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), com entrega da versão final prevista para outubro.
O cronograma inclui também reuniões técnicas com o Grupo de Trabalho de Mitigação (GTT) e com o Subcomitê Executivo (SUBEX), garantindo ampla participação dos setores público e privado, além da sociedade civil.
Plano Clima – 2024-2035
Principal instrumento da Política Nacional sobre Mudança do Clima, o Plano Clima 2024–2035 estabelece a estratégia de longo prazo do Governo Federal para enfrentar a emergência climática. Seu objetivo central é conduzir o país à neutralidade de emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050 por meio de ações articuladas entre os diversos setores da economia e da sociedade.
Dividido em duas frentes (mitigação e adaptação), o plano se estrutura em estratégias transversais e planos setoriais específicos, como o de energia. A etapa de mitigação, foco da reunião entre MME e FMASE, busca estabelecer metas por setor e definir instrumentos para viabilizar a transição energética justa e sustentável. O setor de energia, por seu peso nas emissões nacionais, ocupa papel central na trajetória de descarbonização do país.
Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
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