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Brasil avança em negociações com a União Europeia e retoma sistema de pre-listing para comercialização de ovos

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Em meio às reuniões da 23ª Conferência de Ministros da Agricultura das Américas, nesta terça-feira (4), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou importantes conquistas para o agro brasileiro: a União Europeia informou sobre a retomada do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária brasileira, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de ovos.

Além disso, as autoridades europeias indicaram a intenção de realizar uma auditoria no sistema brasileiro de pescados em meados de 2026.

De acordo com o ministro, com a confirmação do pre-listing, todos os estabelecimentos brasileiros produtores de ovos que cumprirem os requisitos sanitários estarão aptos a exportar para os países da União Europeia.

O pre-listing é um sistema pelo qual o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atesta e indica os estabelecimentos brasileiros que cumprem os requisitos sanitários exigidos pela União Europeia.

“Outra boa notícia é a confirmação de auditoria para pescados no começo do ano que vem, que poderá abrir o mercado brasileiro na Europa”, destacou o ministro.

No fim de outubro, o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa se reuniu com o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, em São Paulo, quando foram discutidos esses temas e a retomada do sistema de pre-listing para as carnes de aves brasileiras, o que deve ser oficializado dentro de um mês, junto com o pre-listing para ovos.

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Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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Mapa integra debate sobre segurança alimentar e comércio justo na AgriZone

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A relação entre segurança alimentar e comércio internacional esteve no centro do painel “Segurança Alimentar e Comércio Justo: um novo pacto global pela sustentabilidade”, realizado nesta sexta-feira (14), na AgriZone, durante a COP 30. Promovido pela Women Inside Trade (WIT), o debate reuniu especialistas para analisar como regras comerciais equilibradas, baseadas em ciência e previsíveis , podem ampliar o acesso aos alimentos e fortalecer sistemas produtivos sustentáveis. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi representado por Andrea Moura, coordenadora-geral de Sustentabilidade e Regulação da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais.

Andrea destacou que a segurança alimentar depende diretamente do fluxo eficiente e justo do comércio internacional. Segundo ela, países com excedente de produção, como o Brasil, desempenham papel decisivo no abastecimento global, especialmente em cenários de crise climática e volatilidade econômica. “O comércio é o caminho que permite que nossa oferta chegue a regiões que precisam dos nossos produtos. Para isso, precisamos de relações previsíveis, pautadas em ciência e amparadas nas regras multilaterais e acordos das quais somos signatários”, afirmou.

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O painel trouxe diferentes visões sobre os desafios para construir esse novo pacto global, abordando questões como transparência, harmonização regulatória, confiança entre países e apoio ao desenvolvimento sustentável. A discussão ressaltou que um comércio mais justo depende tanto da redução de barreiras indevidas quanto da valorização das práticas produtivas que conciliam eficiência e responsabilidade ambiental.

Andrea reforçou que o Brasil tem se destacado pelo compromisso com a sustentabilidade, elemento central para ampliar parcerias comerciais e fortalecer a credibilidade internacional do país. “Nossa sustentabilidade é o alicerce para alcançar o comércio justo que buscamos. Isso nos permite contribuir com soluções concretas para a segurança alimentar global”, disse.

A coordenadora-geral da SCRI avalia que o diálogo é indispensável. “Foi uma discussão rica, com diferentes perspectivas e experiências. Mostrar o que cada país faz e construir pontes é fundamental para avançarmos nesse pacto global pela agricultura sustentável”, finalizou.

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Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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