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Botelho vê esforço do governo com  pacote da segurança pública mas acredita que para “Acabar com a facção tem que partir de uma luta nacional”

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Por Karla Neto

Botelho vê esforço do governo com  pacote da segurança pública mas acredita que para “Acabar com a facção tem que partir de uma luta nacional”

 

Deputado Botelho presidente da ALMT refletiu sobre o “Programa Tolerância Zero ao Crime Organizado”.

 

Na última segunda-feira (25), o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), lançou o “Programa Tolerância Zero ao Crime Organizado” para intensificar as ações de segurança pública do estado. Ele anunciou uma série de medidas integradas de combate ao crime organizado e proteção ao cidadão.
“O crime organizado cresce e muda as suas estratégias muito rapidamente. Nós precisamos ter uma estratégia diferente, melhor e mais incisiva para combatê-lo”, afirmou o governador.
O principal objetivo da iniciativa é fortalecer a integração entre as forças de segurança e coordenar esforços para garantir uma atuação mais efetiva no enfrentamento às organizações criminosas.
Uma das principais medidas debatidas foi a criação da Secretaria de Justiça. A nova pasta será responsável pela gestão dos Sistemas Penitenciário e Socioeducativo. além da coordenação da política estadual sobre drogas.
Outra iniciativa anunciada foi a criação do Centro de Monitoramento do Sistema Penitenciário. A medida prevê a instalação de câmeras do programa Vigia Mais MT em todas as unidades prisionais do estado, com monitoramento externo feito pela Inteligência da Secretaria Segurança Pública do Estado de Mato Grosso.
Além disso, serão criadas as Coordenadorias de Combate ao Crime Organizado e de Recuperação de Ativos da Polícia Civil, que irão atuar no enfrentamento à lavagem de dinheiro e na recuperação de bens para o Estado. Logo serão instaladas quatro novas delegacias especializadas no combate ao crime organizado.
O deputado Botelho presidente da ALMT refletiu sobre isso: ‘Nós temos essa admissão territorial, e isso facilita para os criminosos, e o governo, está criando as delegacias nos pontos onde centraliza mais problemas’.
Ele ainda afirma que crime passa pelo país inteiro, as facções são de outras estado, ela usa o nosso estado, como porta de entrada, ela não é criada aqui.
O deputado ainda afirma: “vamos combater o crime, mas para acabar mesmo com a facção tem que partir de uma luta nacional.”

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CUIABÁ

Paulo Henrique tem pedido de cassação aprovado por vereadores por acusação de liderar facção criminosa em Cuiabá

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Por Nayara Cristina

A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Cuiabá aprovou, por unanimidade, nesta sexta-feira,06, a cassação do vereador afastado Paulo Henrique Figueiredo (MDB).

Acusado de liderar uma facção criminosa, o parlamentar ainda poderá apresentar sua defesa em uma sessão extraordinária antes da decisão final em plenário.

Os vereadores Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), Wilson Kero Kero (PMB) e Kássio Coelho (Podemos), que compõem a comissão, votaram pela cassação após a leitura do relatório final do processo investigativo, que aponta quebra de decoro parlamentar.

O documento será encaminhado ao presidente da Câmara, Chico 2000 (PL), que deverá submetê-lo à Comissão de Constituição e Justiça para análise jurídica.

Em seguida, uma sessão plenária será convocada para que Paulo Henrique, caso deseje, possa se defender diretamente aos vereadores.

O vereador afastado é réu em um processo penal e foi preso em setembro deste ano durante a Operação Pubblicare, realizada pela Polícia Federal.

Segundo as investigações, ele usava sua posição política para facilitar a emissão de alvarás e licenças para eventos promovidos pela facção.

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Apesar de ter sido solto cinco dias após a prisão, Paulo Henrique está sujeito a medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.

Desde o início do processo ético-disciplinar, instaurado em 26 de setembro, a Comissão de Ética tentou diversas vezes notificá-lo, sem sucesso.

As tentativas incluíram visitas à sua residência, mensagens via WhatsApp e notificações por carta registrada.

“Essa comissão se preocupou em garantir o contraditório e a ampla defesa ao vereador Paulo Henrique, mas ele não atendeu às nossas notificações nem nomeou advogado para acompanhar o processo”, afirmou Rodrigo Arruda e Sá, presidente da comissão.

Diante dessa situação, a comissão solicitou autorização judicial para que Paulo Henrique pudesse comparecer à Câmara e prestar depoimento.

A liberação foi concedida na quinta-feira,05, pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.

O caso agora segue para a análise da Comissão de Constituição e Justiça antes da convocação do plenário.

Se a cassação for confirmada pelos vereadores, Paulo Henrique perderá definitivamente o mandato.

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