POLITICA
Balbinotti visita deputados, anuncia articulação política para disputar governo de MT em 2026 e vai a Brasília buscar apoio de Bolsonaro
JB News
Da Redação
O empresário do agronegócio Odílio Balbinotti Filho confirmou nesta quarta-feira,13, em entrevista a imprensa, sua intenção de disputar o governo de Mato Grosso nas eleições de 2026.
Apesar de ainda não ter formalizado sua filiação a um partido, Balbinotti mantém uma estreita relação com o Partido Liberal (PL), sigla ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, e tem sido apontado como um possível nome forte na disputa pelo governo.
A candidatura de Fagundes também é frequentemente mencionada nas discussões sobre a eleição de 2026, com ambos os nomes representando a cidade de Rondonópolis como um possível reduto eleitoral.
A disputa interna dentro do PL pode intensificar as tensões pela liderança do partido no Estado.
Balbinotti revelou que está em conversações para se filiar ao PL, mas deixou claro que ainda não chegou o momento de formalizar sua filiação.
Ele anunciou também uma reunião futura com Jair Bolsonaro para discutir sua candidatura, ressaltando que a decisão dependerá do apoio do ex-presidente, considerado seu “grande líder”.
O empresário também observou que o crescimento de candidaturas de direita, especialmente após as recentes vitórias do PL nas eleições municipais, o motivou a considerar seriamente a entrada na política.
Sobre uma possível disputa interna com Fagundes, Balbinotti optou por não polemizar, enfatizando que mais candidatos são benéficos para o Estado.
A situação política no PL permanece fluida, com algumas declarações, como a de Abílio Brunini (PL), prefeito eleito de Cuiabá, que sugeriu uma aliança entre Balbinotti e o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), gerando desconforto dentro do partido, que considera a situação precipitada.
CUIABÁ
Paulo Henrique tem pedido de cassação aprovado p vereadores por acusação de liderar facção criminosa em Cuiabá
JB News
Por Nayara Cristina
A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Cuiabá aprovou, por unanimidade, nesta sexta-feira,06, a cassação do vereador afastado Paulo Henrique Figueiredo (MDB).
Acusado de liderar uma facção criminosa, o parlamentar ainda poderá apresentar sua defesa em uma sessão extraordinária antes da decisão final em plenário.
Os vereadores Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), Wilson Kero Kero (PMB) e Kássio Coelho (Podemos), que compõem a comissão, votaram pela cassação após a leitura do relatório final do processo investigativo, que aponta quebra de decoro parlamentar.
O documento será encaminhado ao presidente da Câmara, Chico 2000 (PL), que deverá submetê-lo à Comissão de Constituição e Justiça para análise jurídica.
Em seguida, uma sessão plenária será convocada para que Paulo Henrique, caso deseje, possa se defender diretamente aos vereadores.
O vereador afastado é réu em um processo penal e foi preso em setembro deste ano durante a Operação Pubblicare, realizada pela Polícia Federal.
Segundo as investigações, ele usava sua posição política para facilitar a emissão de alvarás e licenças para eventos promovidos pela facção.
Apesar de ter sido solto cinco dias após a prisão, Paulo Henrique está sujeito a medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
Desde o início do processo ético-disciplinar, instaurado em 26 de setembro, a Comissão de Ética tentou diversas vezes notificá-lo, sem sucesso.
As tentativas incluíram visitas à sua residência, mensagens via WhatsApp e notificações por carta registrada.
“Essa comissão se preocupou em garantir o contraditório e a ampla defesa ao vereador Paulo Henrique, mas ele não atendeu às nossas notificações nem nomeou advogado para acompanhar o processo”, afirmou Rodrigo Arruda e Sá, presidente da comissão.
Diante dessa situação, a comissão solicitou autorização judicial para que Paulo Henrique pudesse comparecer à Câmara e prestar depoimento.
A liberação foi concedida na quinta-feira,05, pelo juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
O caso agora segue para a análise da Comissão de Constituição e Justiça antes da convocação do plenário.
Se a cassação for confirmada pelos vereadores, Paulo Henrique perderá definitivamente o mandato.
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