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Avallone nega emenda de R$ 10 milhões e convoca CGE a explicar informação falsa

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Por Alisson Gonçalves

O deputado Carlos Avallone (PSDB) apresentou hoje durante a sessão matutina um requerimento para que o Controlador Geral do Estado, Paulo Farias Nazareth Netto, compareça ao Parlamento para prestar informações sobre a auditoria realizada pela CGE nas emendas parlamentares destinadas à Secretaria de Agricultura Familiar.

Esta semana o portal nacional UOL divulgou matéria apontando possíveis irregularidades na destinação de emendas parlamentares em Mato Grosso envolvendo 14 parlamentares. A matéria afirma que “Avalone foi o autor de uma emenda parlamentar de R$ 10 milhões destinada à compra de 25 mil kits de ferramentas da agricultura familiar”.

Em nota oficial lida em plenário e distribuída à imprensa, o deputado afirmou que “esta é uma gigantesca mentira. Essa emenda não existe. Não tenho nenhuma emenda com esse valor, para nenhuma associação e nem para qualquer secretaria”.

Segundo o relatório preliminar da Polícia Civil, essa informação inverídica integra o relatório da auditoria realizada pela Controladoria Geral do Estado na secretaria de Agricultura Familiar.

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“Segundo a Polícia Civil, a CGE cita uma emenda parlamentar nº 263, de 2023, indevidamente classificada como de minha autoria, no valor de r$ 10 milhões. Essa informação, repito, é mentirosa. Não tenho nenhuma emenda com essa numeração, nem com esse valor. Estou colocando à disposição da imprensa a listagem detalhada de todas as minhas emendas na SEAF nos últimos seis anos. E estou exigindo a retratação da Controladoria, que gerou essa fake news sobre a emenda de R$ 10 milhões, além da correção da matéria do UOL, para restabelecer a verdade dos fatos”, enfatizou Avallone.

O deputado afirmou que está absolutamente tranquilo quanto à lisura e transparência das emendas e à disposição para colaborar com qualquer investigação.

“Não apresentei nenhuma emenda de R$ 10 milhões e não houve entrega de kits em período eleitoral. Os equipamentos que seriam adquiridos via emendas em 2024, ano de eleições, por exemplo, nem chegaram a ser entregues, o que descarta a tese de uso eleitoral ao menos no meu caso. E eu fiz questão de dar publicidade às minhas emendas nas redes sociais, com absoluta transparência”.

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Avallone disse que é a favor de uma ampla investigação sobre qualquer assunto que envolva dinheiro público. “Não admitirei, entretanto, a distorção dos fatos. Por isso apresentei e recebi o apoio integral dos meus pares neste requerimento convocando o Controlador Geral do Estado para dar explicações a esta Casa”, finalizou.

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CUIABÁ

Abilio prevê dois anos para recuperar finanças de Cuiabá após rombo bilionário

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Por Alisson Gonçalves

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou nesta quarta-feira,09, durante apresentação de um balanço de seus primeiros seis meses de gestão no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), que o município levará pelo menos dois anos para equilibrar suas contas. Durante a solenidade o prefeito entregou dados e detalhou algumas medidas adotadas pela Comissão de Renegociação Fiscal.

Segundo ele, a situação financeira da Prefeitura é crítica e decorre do que classificou como “herança” da gestão anterior, comandada por Emanuel Pinheiro (MDB), que teria deixado uma dívida acumulada de R$ 2,4 bilhões.

Apesar do fim do decreto de calamidade financeira, encerrado em 3 de julho, Abilio deixou claro que a austeridade continuará a nortear os próximos anos de seu mandato.

“É o fim do decreto, mas a austeridade, a necessidade de controle, do corte de gastos e a nossa preocupação com a economia continua. Não vamos conseguir resolver esse problema em menos de dois anos”, declarou o prefeito.

De acordo com Abilio, a revogação do decreto se deu por motivos técnicos e administrativos, principalmente pelo impacto negativo da medida sobre secretarias essenciais, como a de Saúde.

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“Permitir algumas flexibilidades no orçamento foi necessário, mas a contenção ainda seguirá por muito tempo”, acrescentou.

Durante a reunião no TCE, o gestor apresentou gráficos que comparam a transição de governos anteriores.

Em 2016, Mauro Mendes deixou a Prefeitura com R$ 104 milhões em caixa. Emanuel, por outro lado, teria deixado um passivo bilionário e nenhuma reserva.

Os restos a pagar saltaram de R$ 62 milhões para R$ 530 milhões, enquanto as retenções a pagar aumentaram de R$ 13 milhões para R$ 249 milhões. Já a dívida de longo prazo passou de R$ 647 milhões para R$ 1,6 bilhão.

Além disso, nos últimos três anos da administração passada, as despesas municipais superaram as receitas, agravando o déficit.

O prefeito também criticou a atual Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, aprovada pela legislatura anterior na Câmara de Vereadores. Ele afirmou que o orçamento é irrealista e não reflete a real capacidade de arrecadação do município.

“A LOA de Cuiabá, que tanto lutei para que os vereadores esperassem para aprovar neste ano, deveria ser deficitária. Contudo, para manipular os dados, apresentaram uma peça superestimada”, concluiu Abilio.

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O prefeito reforçou ainda o papel de controle externo da corte de contas, e da sua parceria com o TCE-MT na construção de uma gestão eficiente e moderna para a capital mato-grossense.

 

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