AGRONEGÓCIOS
Avallone defende a legislação estadual e critica pressões externas sobre o setor agroindustrial
JB News
Por Alisson Gonçalves
O deputado estadual Carlos Avallone comentou recentemente o veto a um trecho da lei sancionada que tratava da concessão de terrenos para empresas da agroindústria, principalmente no setor de soja.
Avallone explicou que o veto ocorreu devido a preocupações com a amplitude do conceito de liberdade econômica presente nos itens vetados, que geraram incerteza quanto à segurança jurídica.
Ele afirmou que o governo utilizou o argumento da insegurança quanto aos agroincentivos e que a professora envolvida na discussão pretende dialogar com o governador para esclarecer a questão.
Durante a entrevista, Avallone também se posicionou sobre a pressão de entidades externas em relação à legislação estadual, destacando que Mato Grosso deve preservar sua autonomia para legislar sobre questões que afetam diretamente o estado.
O deputado frisou que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso está comprometida em defender sua legislação e o patrimônio local, especialmente em relação à preservação ambiental.
Ele lembrou que o estado mantém 62% do seu território preservado, com o Pantanal sendo o bioma menos devastado do Brasil, e enfatizou a importância de equilibrar a preservação com o desenvolvimento sustentável, cuidando também das comunidades locais, como as 20 milhões de pessoas que vivem na Amazônia.
Avallone reforçou que os incentivos fiscais para o setor agroindustrial devem ser condicionados ao cumprimento da legislação estadual, sem se submeter às pressões de outros governos ou entidades.
Ele afirmou que as empresas que não seguirem as regras do estado não terão direito aos incentivos fiscais, destacando que o estado deve priorizar a aplicação de suas próprias leis e não ceder às imposições externas.
Em relação ao orçamento estadual, o deputado comentou sobre a análise das emendas propostas, que somam cerca de R$ 600 milhões.
A votação das emendas, prevista para a próxima quarta-feira, promete ser longa, devido ao número elevado de propostas.
Avallone explicou que as comissões de Constituição e Justiça e de Fiscalização estão trabalhando na análise das emendas, e cada deputado poderá discutir as propostas, especialmente aquelas que possuem parecer contrário.
Ele destacou que áreas importantes, como a construção de creches, estão sendo priorizadas, com R$ 40 milhões reservados para esse fim.
O deputado também mencionou que, além da votação, a Assembleia está buscando consensos para resolver as questões de maneira a reduzir as divergências e garantir um orçamento que atenda às necessidades da população.
AGRONEGÓCIOS
Mato Grosso encerrou 2024 com cerca de 7 milhões de bovinos abatidos
JB News
Por Karla Neto
Pecuária do MT está otimista para 2025.
Mato Grosso encerrou 2024 com cerca de 7 milhões de bovinos abatidos, superando o volume de 2023, que foi de 6,1 milhões. Esse crescimento se deve ao ciclo pecuário favorável e à aplicação de tecnologia de manejo que intensifica a produção nas áreas já abertas. De acordo com o diretor Técnico-Operacional do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade, o Estado possui cerca de 7 milhões de hectares de pastagens degradadas, que podem ser recuperadas para aumentar ainda mais a produtividade por hectare.
Para 2025, o cenário para Mato Grosso é otimista. Bruno destaca que a aposta para este ano é no aumento da produtividade, qualidade da carne e ampliação das exportações. Segundo ele, o Estado deve seguir como protagonista nacional na produção e exportação de carne bovina, consolidando seu papel no mercado global.
Apesar da alta nos preços no segundo semestre de 2024, as projeções indicam uma acomodação no início de 2025, beneficiando o mercado doméstico. Com foco na qualidade, aumento da produtividade e abertura de novos mercados internacionais, Mato Grosso entra em 2025 com perspectivas positivas. O Estado, que já lidera a produção nacional de carne bovina, tem no uso de tecnologia e sustentabilidade as principais ferramentas para consolidar seu protagonismo no setor.
Em 2024, os produtores comemoram a qualidade da carne. Nos últimos anos, o uso de tecnologia possibilitou um aumento no abate de animais mais jovens, com até 24 meses de idade. Em 2024, pelo menos 37% dos abates em Mato Grosso foram de animais nessa faixa etária, contra apenas 7% há dez anos, ou seja, em 2014.
As exportações de carne bovina seguem como um dos principais motores da pecuária mato-grossense. As expectativas para 2025 incluem a abertura de novos mercados estratégicos, como Japão e Coreia do Sul, que podem representar um avanço significativo no volume exportado.
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