Economia
Auxílio: 301 mil taxistas receberão R$ 2 mil no dia 16


O Ministério do Trabalho e Previdência informou nesta quarta-feira (3) que 301.505 motoristas poderão receber o Benefício Emergencial aos Motoristas de Táxis (BEm-Taxista) na primeira rodada de pagamento, no dia 16 deste mês. O número de potenciais beneficiados foi repassado à pasta por 3.119 prefeituras. O benefício foi criado pela PEC Eleitoral, que instituiu uma série de auxílios a três meses das eleições, como o vale a caminhoneiros.
No caso dos taxistas, as informações fornecidas pelos municípios (responsáveis por conceder o serviço de táxi) serão cruzadas pela empresa de processamento de dados do governo federal, a Dataprev. Por decisão do governo, serão beneficiados os profissionais com a licença em dia e que têm registro de taxista em data anterior a maio.
O prazo concedido pelo governo para que as prefeituras enviassem os cadastros terminou na terça-feira.
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As prefeituras que não conseguirem cumprir o prazo terão mais tempo para enviar os dados. Mas a previsão para o início do pagamento foi prorrogada. Entre 5 e 15 deste mês, o pagamento está previsto para o próximo dia 30. Entre 20 de agosto e 11 de setembro, a previsão de pagamento ficará entre setembro e dezembro.
O pagamento do auxílio está previsto na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Eleitoral, promulgada em julho pelo Congresso Nacional e que ampliou os benefícios sociais às vésperas das eleições. A verba total a ser destinada aos taxistas é de R$ 2 bilhões.
Inicialmente, esses profissionais vão receber duas parcelas de R$ 1 mil de uma só vez, referentes aos meses de julho e agosto. O número de parcelas poderá ser ajustado de acordo com o total de beneficiários e o limite de recursos destinados ao Auxílio Taxista.
O ministério aguarda o envio dos cadastros pelas prefeituras para definir o total de beneficiários com direito ao auxílio. O Executivo não dispõe de dados sobre a categoria.
Veja o cronograma
- Cadastramento entre 25 de julho e 02 de agosto : pagamento 16 de agosto
- Cadastramento entre 05 de agosto e 15 de agosto: pagamento 30 de agosto
- Cadastramento entre 20 de agosto e 11 de setembro: pagamento entre setembro e dezembro
Fonte: IG ECONOMIA

Economia
Um quarto dos brasileiros não consegue pagar as contas, diz pesquisa


Com o orçamento apertado, um em cada quatro habitantes no país não consegue pagar todas as contas no fim do mês. A constatação é de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, que aponta redução nos gastos com lazer, roupas e viagens.
De acordo com a pesquisa, sair do vermelho está cada vez mais difícil. Isso porque apenas 29% dos brasileiros poupam, enquanto 68% não conseguem guardar dinheiro. Apesar disso, 56% dos entrevistados acreditam que a situação econômica pessoal estará um pouco ou muito melhor até dezembro.
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O levantamento também mostrou que 64% dos brasileiros cortaram gastos desde o início do ano e 20% pegaram algum empréstimo ou contraíram dívidas nos últimos 12 meses. Em relação a situações específicas, 34% dos entrevistados atrasaram contas de luz ou água, 19% deixaram de pagar o plano de saúde e 16% tiveram de vender algum bem para quitar dívidas.
Outros hábitos foram afetados pela inflação. Segundo a pesquisa, 45% dos brasileiros pararam de comer fora de casa, 43% diminuíram gastos com transporte público e 40% deixaram de comprar alguns alimentos.
Entre os que reduziram o consumo, 61% acreditam na melhora das finanças pessoais nos próximos meses. O otimismo, no entanto, não se refletirá em consumo maior. Apenas 14% da população pretendem aumentar os gastos até o fim do ano.
Pechincha
Entre os itens que mais pesaram no bolso dos entrevistados nos últimos seis meses, o gás de cozinha lidera, com 68% de citações. Em seguida, vêm arroz e feijão (64%), conta de luz (62%), carne vermelha (61%) e frutas, verduras e legumes (59%). Os combustíveis aparecem em sexto lugar, com 57%. No caso dos alimentos, a percepção de alta nos preços de itens como arroz, feijão e carne vermelha aumentou mais de 10 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, em abril.
Com a alta dos preços, a população está recorrendo a um hábito antigo: pechinchar. Segundo a pesquisa, 68% dos entrevistados admitiram ter tentado negociar um preço menor antes de fazer alguma compra neste ano. Um total de 51% parcelou a compra no cartão de crédito, e 31% admitiram “comprar fiado”. Os juros altos estão tornando o crédito menos atrativo. Menos de 15% dos brasileiros recorreram ao cheque especial, crédito consignado ou empréstimos com outras pessoas.
De acordo com o presidente da CNI, Robson Andrade, os rescaldos da pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia comprometeram a recuperação econômica do país. A aceleração da inflação levou à alta dos juros, o que tem desestimulado o consumo e os investimentos. Em contrapartida, afirma Andrade, o desemprego está caindo, e o rendimento médio da população está se recuperando gradualmente, o que dá um alento para os próximos meses.
O levantamento, encomendado pela CNI ao Instituto FSB Pesquisa, é o segundo realizado no ano com foco na situação econômica e nos hábitos de consumo. Foram entrevistados presencialmente 2.008 cidadãos, em todas as unidades da Federação, de 23 a 26 de julho.
Fonte: IG ECONOMIA
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