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Área rural é embargada após vistoria da Polícia Civil

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A Polícia Civil realizou no último domingo (2.6), uma vistoria em área ambiental em razão de suspeita de reincidência de atividades irregulares, já anteriormente investigadas, em uma propriedade rural, situada em Pontes e Lacerda. No local foi apreendida grande quantidade de óleo diesel S500, além de serem constatadas diversas ilegalidades prejudiciais ao meio ambiente.

Durante a inspeção, foi identificado o funcionamento de um empreendimento potencialmente poluidor, voltado à armazenagem e distribuição de óleo diesel, operando sem as devidas licenças ambientais e autorizações específicas exigidas para postos revendedores de combustíveis, em flagrante desconformidade com as normas vigentes.

Além disso, foram identificadas diversas irregularidades, dentre elas estrutura com tanque de aproximadamente 25 mil litros de capacidade, bombas, filtros e sistemas de abastecimento instalados; indícios de infiltração de combustível no solo, configurando risco de contaminação ambiental e degradação do lençol freático; além de ausência de documentação legal obrigatória, como licença de operação expedida pelo órgão ambiental competente e autorização da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

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Além das irregularidades citadas, também foi identificada a existência de um poço artesiano no local, aparentemente em uso, cuja instalação e operação apresentavam indícios de irregularidade e ausência de documentação legal exigida.

Em diligência complementar, a equipe entrou em contato com um homem apontado como responsável pelo local, para verificar a existência de outorga de uso da água subterrânea, conforme exigido pela Portaria nº 1.184/2016 da ANA e pela Resolução nº 16/2017 da SEMA/MT. Entretanto, ele se recusou a fornecer qualquer informação sobre a regularidade do poço.

Foi lavrado Auto de Infração Ambiental, nos termos do Decreto Federal nº 6.514/2008, em razão da operação de atividade poluidora sem licença, bem como por manejo e armazenamento de produto perigoso (combustível) sem as devidas medidas de contenção e segurança.

O documento foi encaminhado à autoridade policial e ao órgão ambiental competente para providências legais cabíveis. Além disso, a infração constatada será formalizada junto ao sistema de fiscalização ambiental (Siga Autuação), com lavratura do respectivo autoadministrativo e relatório técnico, permanecendo a cargo da Polícia Judiciária Civil a condução do inquérito e das investigações criminais, com base nas evidências já coletadas e nos flagrantes realizados.

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Tolerância Zero

A ação contou com apoio da Polícia Militar de Proteção Ambiental em cumprimento de solicitação formal oriunda da Delegacia de Polícia Judiciária Civil, no contexto da Operação Tolerância Zero, que apura a possível prática de comercialização ilegal de combustíveis em área rural, sem a devida licença ambiental e em desacordo com as normas técnicas e legais.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Polícia Civil deflagra operação em Vera contra membros de facção criminosa

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Vera (480 km de Cuiabá), deflagrou, neste domingo (15.6), a Operação Lucille, com o objetivo de combater uma facção criminosa que atuava de forma estruturada no município.

As investigações tiveram início a partir da apuração de dois homicídios ocorridos em Vera no final de 2024, cujas circunstâncias apontaram o envolvimento de membros de uma facção criminosa atuante na cidade.

A partir dessas investigações, foi possível identificar a estrutura hierárquica e o modo de atuação do grupo, resultando na operação deflagrada hoje.

Foram expedidos sete mandados de prisão, dos quais seis foram cumpridos, além de dois mandados de busca e apreensão. Entre os alvos estão duas mulheres apontadas como lideranças municipais da facção, responsáveis por coordenar o tráfico de drogas e executar ordens repassadas por um criminoso atualmente preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).

Uma das investigadas, de 37 anos, além de ser apontada como a responsável por comandar o tráfico de entorpecentes, também é suspeita de ter a função de ordenar a aplicação de “salves” – termo usado pela organização para designar ações disciplinares internas, que podem variar desde a restrição de liberdade (como proibição de sair de casa), passando por agressões físicas (surras), até a decretação de morte de membros considerados infratores das regras do grupo.

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As provas colhidas durante a investigação deixam clara a organização, a estrutura hierárquica e o modo de atuação da facção, evidenciando a participação de cada envolvido nas atividades ilícitas.

Diante das evidências, todos os investigados foram formalmente indiciados pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e por integrar organização criminosa.

O nome da operação faz referência a uma imagem encontrada no celular de um dos suspeitos, cujo acesso foi devidamente autorizado pela Justiça.

Na foto, uma das líderes aparece portando um taco de baseball envolto em arame farpado, utilizado para intimidação de outros membros da organização. O objeto remete ao personagem da série “The Walking Dead”, na qual o taco é chamado de “Lucille”.

A ação contou com o apoio de policiais civis e penais de Sorriso (400 km de Cuiabá), demonstrando a força da integração entre as instituições de segurança pública no enfrentamento às facções criminosas em Mato Grosso.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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