Saúde
“Após transplante de rim, Mato Grosso se prepara para transplante de medula óssea”, anuncia Gilberto Figueiredo
SAÚDE EM MATO GROSSO
À frente do processo que recolocou Mato Grosso na lista dos estados que realizam transplante de rim, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, anunciou que na próxima segunda-feira (20) iniciará o processo de credenciamento para a reativação do transplante de medula óssea.
O anúncio vem dois dias após a realização exitosa do transplante de rim – de uma doação intervivos – que retomou o procedimento em Mato Grosso, suspenso há quase 11 anos. A última vez que Mato Grosso havia realizado o procedimento foi em maio de 2009.
A cirurgia ocorreu no Hospital Santa Rosa – unidade credenciada pelo Ministério da Saúde para realizar o transplante pelo Sistema Único de Saúde (SUS) –, em que Glacelise Bettini da Silva Medrado, de 42 anos, recebeu o rim da irmã-doadora Carmem Regina da Silva Medrado, de 47 anos. Todo o processo é organizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT).
Gilberto Figueiredo conta que antes da cirurgia, na segunda-feira (13), visitou as irmãs no Hospital Santa Rosa e se emocionou com a história de amor que levou uma a disponibilizar e doar o rim à outra sem questionar as consequências. “O mais recompensador neste processo todo é ver que, por meio de um trabalho sério, é possível mudar a vida das pessoas. O transplante significa não apenas vida, mas qualidade de vida”, disse Gilberto.
Gilberto destaca que a Glacelise não vai ficar amarrada aos efeitos que a hemodiálise traz para a vida dos pacientes. “Agora ela tem qualidade de vida”, falou. “Esta é apenas a primeira de uma série de outras duplas de pacientes que já foram avaliadas para fazer o transplante”, revelou o secretário de estadual de saúde, Gilberto Figueiredo.
Após a cirurgia de Glacelise, mais de 900 pacientes que aguardam por cirurgias de transplante de rim em Mato Grosso poderão ter a expectativa de realizar a cirurgia no estado de domicílio, custeada 100% pelo SUS. É importante destacar que para se tornar apto ao transplante, o paciente passa por um processo de avaliação de saúde, compatibilidade e cadastro Nacional.
Prioridade na atual gestão, o transplante é um marco histórico para a saúde em Mato Grosso. A reativação do procedimento cirúrgico de transplante renal vai gerar uma economia ao Governo do Estado de aproximadamente R$ 10 milhões por ano.
Antes da reativação do procedimento, os pacientes dependiam da disponibilidade do agendamento em perspectiva nacional, gerando um maior tempo de espera. Agora, o tempo de espera será reduzido e a SES-MT garante aos pacientes toda a assistência com medicação, consultas e vigilância do processo.
MAIS TRANSPLANTES – Gilberto conta que além do trabalho – que começa na próxima segunda – para habilitar Mato Grosso junto ao Ministério da Saúde para o transplante de medula óssea no estado, a expectativa é de que até o final de 2020 consiga fazer o credenciamento para o transplante de fígado.
TRANSPLANTE RENAL – O programa de transplante renal iniciou suas atividades em 1999 e foi suspenso em maio de 2009. O reflexo da desativação desse procedimento foi o acúmulo de pacientes na fila de espera e que precisaram ser encaminhados para outros Estados para realizar os procedimentos mais urgentes.
De acordo com os dados da Central de Transplante da SES-MT, atualmente, 1.800 pacientes estão realizando hemodiálise. A estimativa é de que 50% dessas pessoas tenham indicação para o transplante renal.
*fotos: George Dias
Saúde
Fiocruz aprova 56 projetos para ações de saúde em favelas do Rio
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou, nesta quarta-feira (17), o resultado da chamada pública para Apoio a Ações de Saúde Integral nas Favelas do Rio de Janeiro. A instituição recebeu 143 proposições de diversos municípios do estado do Rio de Janeiro.
Foram aprovados 56 projetos que vão receber aproximadamente R$ 5,6 milhões. Dentre as propostas selecionadas, 55% foram elaboradas por organizações sociais que ainda não tinham efetuado ações no âmbito do primeiro edital, realizado em 2021, pelo Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro.
O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, disse que a ação representa marco significativo na promoção da saúde integral da população das favelas do estado do Rio de Janeiro. “Com essa iniciativa, reconhecemos o trabalho das organizações que atuam nas comunidades e, sobretudo, a importância da participação social na formulação das soluções para esses territórios”, avaliou.
Moreira disse não ter dúvida de que os projetos selecionados terão impacto positivo e transformador não apenas nas comunidades diretamente beneficiadas, mas também servirão de exemplo inspirador para todo o país.
O plano integrado foi criado durante a pandemia de covid-19, com objetivo de apoiar respostas sociais às questões emergenciais nas favelas e contribuir para a ampliar a participação social nas ações de saúde, auxiliando no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em 2024, a abrangência territorial do plano será ampliada dos atuais 18 para 33 municípios: Angra dos Reis, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Itaperuna, Magé, Mangaratiba, Maricá, Mesquita, Niterói, Nova Iguaçu, Paraty, Petrópolis, Queimados, Rio de Janeiro, Seropédica, São Gonçalo, São João de Meriti, Volta Redonda, e organizações sociais que atuam nas cidades de Barra Mansa, Belford Roxo, Cabo Frio, Cachoeira de Macacu, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Nilópolis, Paracambi, Rio Bonito, Rio Claro, São Pedro da Aldeia, Tanguá e Teresópolis.
Favelas contempladas
Dos novos 56 projetos selecionados, 15 incluem ações em favelas de Niterói, oito em São Gonçalo, sete em de Duque de Caxias, cinco em Mesquita e quatro em Itaguaí e Belford Roxo. Na cidade do Rio de Janeiro, serão apoiados 25 projetos nas favelas da zona norte, 15 nas comunidades da zona oeste, nove nas favelas da zona sul e cinco na região central da capital fluminense.
As propostas apresentam foco na construção e manutenção de cozinhas comunitárias e segurança alimentar, atividades de educação em saúde, treinamento profissional em saúde com foco nas comunidades, ações ligadas à saúde mental, agroecologia, comunicação e informação em saúde por meio de arte e cultura
O resultado final pode ser acessado no Portal Fiocruz. Orientações e dúvidas podem ser remetidas por e-mail: [email protected].
Fonte: EBC SAÚDE
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