AGRONEGÓCIOS
Ajuste fiscal do governo ameaça Proagro e preocupa lideranças do agronegócio
O pacote de ajuste fiscal proposto pelo governo federal, que inclui mudanças no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), levantou alertas entre produtores rurais e especialistas do setor. O programa, essencial para pequenos e médios agricultores, está prestes a ser submetido a um teto orçamentário, o que pode limitar severamente sua abrangência em um cenário de crescente instabilidade climática no Brasil.
Criado para cobrir prejuízos financeiros causados por fenômenos climáticos, pragas e doenças, o Proagro é uma das principais ferramentas de segurança para o agronegócio. No entanto, o Projeto de Lei (PL 4614/2024), em tramitação no Congresso, propõe um orçamento anual fixo de R$ 5,8 bilhões para o programa, valor significativamente inferior aos R$ 10,3 bilhões desembolsados em 2023 e à previsão de R$ 12 bilhões para 2024.
A redução preocupa lideranças do setor. Segundo Isan Rezende (foto), presidente do Instituto do Agronegócio, a medida coloca em risco a competitividade do agro nacional. “O Proagro é uma linha de defesa fundamental para os pequenos e médios produtores, que enfrentam eventos climáticos cada vez mais extremos. Sem esse suporte, muitos não terão condições de se manter na atividade”, afirmou.
O Ministério da Fazenda defende que a inclusão do Proagro no regime orçamentário geral trará maior controle fiscal, eliminando gastos não previstos. Contudo, especialistas alertam que a redução do programa pode enfraquecer a competitividade do agronegócio, setor responsável por 25% do PIB brasileiro.
Além disso, a transição para seguros privados, apontada por alguns como alternativa, enfrentará desafios significativos. “A falta de uma política pública sólida nesse momento pode levar a um colapso em áreas dependentes da agricultura familiar, que não têm condições de arcar com os custos elevados do seguro privado”, reforçou Isan Rezende.
Enquanto o governo busca economizar R$ 199,1 bilhões até 2030, o agronegócio teme os impactos de políticas que fragilizem sua base. Para o setor, o diálogo entre produtores e governo será crucial para encontrar soluções equilibradas.
“O agro não pode ser tratado como uma simples linha de ajuste no orçamento. Somos um dos motores da economia brasileira, e medidas que enfraqueçam o setor terão impactos profundos no país”, concluiu Rezende.
O debate sobre o futuro do Proagro será um termômetro da capacidade do governo de conciliar responsabilidade fiscal com o fortalecimento de um setor vital para a economia e a segurança alimentar do Brasil.
Fonte: Pensar Agro
AGRONEGÓCIOS
Mauro Mendes reúne ALMT e setor produtivo para informar veto total a PLC 18 que prevê a reclassificação do bioma
JB News
Por Jota de Sá
O governador Mauro Mendes, juntamente com os deputados estaduais, e setor produtivo de Mato Grosso reuniram na tarde desta segunda-feira 20.01, para debater o Projeto de Lei Complementar (PLC) 18.2024, que prevê a reclassificação dos biomas. que segundo estudiosos ameaça cerca de 55 mil hectares da floresta Amazônica. O projeto foi proposto pelo governo estadual e aguardava a sanção do governador. E nesta segunda-feira, Mauro Anunciou veto total ao próprio projeto. Devido as diversas criticas e ameaças de judicialização.
Para alguns o projeto pode representar um retrocesso ambiental, permitindo o desmatamento em áreas de grande importância na região da Amazônia mato-grossense.
O PLC permite a reclassificação do bioma a partir do critério que levou o entendimento de que toda a área da Amazônia passasse a ser cerrado. Segundo os especialista a manobra jurídica contraria as normas do Código Florestal.
Os deputados estaduais aprovaram o substitutivo integral, apresentado pelo deputado Nininho do PSD na semana passada.
Segundo o governador, após ver os pareceres técnicos, e ouvir os setores produtivos decidiu vetar 100% da PLC. Afirmou ainda que vai construir um grupo de trabalho nos próximos 90 dias, e apresentar um novo projeto mais consistente, e que respeita a legislação ambiental brasileira. E que inclusive traga mais segurança jurídica na aprovação do Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Para a Secretaria de Meio Ambiente Estadual Mauren Lozzareti, a atualização é necessária, mas é preciso analisar tecnicamente. E que o IBGE tem uma base de referencia do Car de melhor analise.
A legislação federal se baseia na classificação dos biomas elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão oficial que leva em consideração outros fatores como relevo.
Para os deputados estaduais, é importante resolver os critérios técnicos para evitar futuras judEMABRACOicializações.
-
Nacional5 dias atrás
Idosa é impedida de sair de agência bancária em Copacabana após exigir atendimento sobre consórcio sem liquidez, com débito automático
-
CUIABÁ6 dias atrás
Abílio afirma lançar edital do concurso para Guarda Municipal ainda em 2025
-
AGRONEGÓCIOS6 dias atrás
Luciano Hang é convidado para palestrar na Norte Show 2025
-
Policial6 dias atrás
Polícia consegue identificar e efetuar prisão de agressor de psicólogo na boate Num Garden em Cuiabá
-
Nacional4 dias atrás
Inquérito apura prejuízos causados a pessoas LGBTQIA+ pelas mudanças anunciadas pela Meta
-
Policial6 dias atrás
Quatro mulheres são presas por estelionato e fraudes eletrônicas em ação conjunta das Polícias de Mato Grosso e Paraná
-
CUIABÁ4 dias atrás
Tragédia em Cuiabá: Casal de adolescentes morre após cair do 7º andar de prédio
-
Nacional2 dias atrás
Itaú lamenta episódio de coação a idosa em Agência de Copacabana e destaca aplicação de medidas de condutas ao time da unidade