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Agronegócio reforça sua importância ao enfrentar desafios internacionais

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O agronegócio brasileiro, alicerce da economia nacional, reforça sua importância ao enfrentar desafios que vão da pressão internacional a decisões políticas internas. Recentemente, dois episódios ilustraram os impactos dessas questões: a decisão do Carrefour de suspender temporariamente a compra de carne bovina do Mercosul e a sanção da Lei 12.709/2024 em Mato Grosso. Ambos os casos evidenciam a necessidade de equilíbrio entre sustentabilidade, autonomia e competitividade.

A suspensão anunciada pelo Carrefour causou forte reação no setor produtivo. A medida foi vista como precipitada e gerou críticas devido à falta de diálogo e à penalização de produtores que seguem normas ambientais e trabalhistas. Após a repercussão, a empresa recuou, pedindo desculpas ao Brasil, o que reforçou a relevância do país como um dos principais fornecedores globais de alimentos.

O caso também destacou a complexidade das cadeias produtivas, que, embora dependam de acordos comerciais, precisam resistir a embargos que criam barreiras artificiais ao comércio. Especialistas alertam que atitudes unilaterais podem fragilizar as relações entre mercados, penalizando especialmente os produtores que cumprem as exigências do Código Florestal Brasileiro, reconhecido como um dos mais rigorosos no mundo.

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Internamente, Mato Grosso tomou uma posição firme com a Lei 12.709/2024, que condiciona benefícios fiscais e acesso a terras públicas à não adesão a acordos que limitem a produção agropecuária de forma mais restritiva que a legislação brasileira. A medida desafia diretamente a moratória da soja, acordo voluntário que, na prática, desestimula a produção em áreas legalmente desmatadas na Amazônia.

A lei estadual reflete uma busca por maior autonomia na formulação de políticas públicas que equilibrem desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Para muitos, ela é uma resposta necessária ao que consideram ingerências externas em questões nacionais, como as exigências impostas por mercados internacionais que, por vezes, não aplicam as mesmas regras em seus próprios territórios.

Para manter sua posição de liderança global no fornecimento de alimentos, o Brasil precisa continuar investindo em tecnologias que aumentem a produtividade sem ampliar a área cultivada. Ao mesmo tempo, é essencial que políticas públicas respeitem a realidade dos produtores, promovendo práticas sustentáveis e competitivas.

Os episódios recentes evidenciam a importância de um agronegócio sólido, capaz de conciliar produção responsável com competitividade internacional. A postura proativa do setor e a busca por diálogo e reciprocidade nos tratados internacionais são caminhos para garantir que o Brasil continue sendo um dos pilares da segurança alimentar global.

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Fonte: Pensar Agro

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Mauro Mendes reúne ALMT e setor produtivo para informar veto total a PLC 18 que prevê a reclassificação do bioma

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JB News

Por Jota de Sá

 

O governador Mauro Mendes, juntamente com os deputados estaduais, e setor produtivo de Mato Grosso reuniram na tarde desta segunda-feira 20.01, para debater o Projeto de Lei Complementar (PLC) 18.2024, que prevê a reclassificação dos biomas. que segundo estudiosos ameaça cerca de 55 mil hectares da floresta Amazônica. O projeto foi proposto pelo governo estadual e aguardava a sanção  do governador. E nesta segunda-feira, Mauro Anunciou veto total ao próprio projeto. Devido as diversas criticas e ameaças de judicialização.

 

Para alguns o projeto pode representar um retrocesso ambiental, permitindo o desmatamento em áreas de grande importância na região da Amazônia mato-grossense.

O PLC permite a reclassificação do bioma a partir do critério que levou o entendimento de que toda a área da Amazônia passasse a ser cerrado. Segundo os especialista a manobra jurídica contraria as normas do Código Florestal.

Os deputados estaduais aprovaram o substitutivo integral, apresentado pelo deputado Nininho do PSD na semana passada.

Segundo o governador, após ver os pareceres técnicos, e ouvir os setores produtivos decidiu vetar 100% da PLC. Afirmou ainda que vai construir um grupo de trabalho nos próximos 90 dias, e apresentar um novo projeto mais consistente, e que respeita a legislação ambiental brasileira. E que inclusive traga mais segurança jurídica na aprovação do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

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Para a Secretaria de Meio Ambiente Estadual Mauren Lozzareti, a atualização é necessária, mas é preciso analisar tecnicamente. E que o IBGE tem uma base de referencia do Car de melhor analise.

A legislação federal se baseia na classificação dos biomas elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão oficial que leva em consideração outros fatores como relevo.

Para os deputados estaduais, é importante resolver os critérios técnicos para evitar futuras judEMABRACOicializações.

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