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Agenda ambiental é prioridade para produtores de carne

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Representantes do setor da pecuária, Imac e Nelore Mato Grosso expõem preocupação do produtor com o meio ambiente.


Da Redação


Mato Grosso tem o maior rebanho bovino do país, com 30,7 milhões de cabeças, que ocupam 23 milhões de hectares de pastagens, que tiveram uma redução de 10% nos últimos 10 anos. Para o presidente da Associação dos Criadores Nelore (ACNMT – Nelore MT), Breno Molina, mesmo com números expressivos de produção, mais de 60% da cobertura vegetal do estado está em preservada graças ao setor produtivo.


“Mesmo produzindo a pasto, o Brasil é o país que mais conserva áreas verdes, sendo o produtor aquele que mais ajuda na conservação ambiental por meio das suas reservas. Também temos um Código Florestal rigoroso, que pune civil e criminalmente qualquer dano à propriedade, seja a partir de fogo, caça, pesca ou desmate ilegal”.


Ele acrescenta que a meta do setor da pecuária é oferecer à população e aos mercados externos carne de qualidade em um sistema ecologicamente correto. “É o nosso boi verde, criado com o menor impacto ambiental possível, por isso não podemos deixar que as recentes notícias denigram nosso trabalho”, avalia Molina, que possui uma propriedade-modelo em Poconé, região do Pantanal.

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O setor avalia que desmatamento ilegal e queimadas são crimes que devem ser combatidos com o rigor da lei pelo governo. “Infelizmente as informações vêm sendo divulgadas internacionalmente de uma maneira que afetam a todos os produtores, sem separar quem trabalha corretamente, que é a maioria, de quem está na ilegalidade”.


Para o presidente do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), Guilherme Linares Nolasco, que esteve nesta segunda-feira (26) na Nelore MT para fazer uma palestra sobre a abertura de novos mercados na área da pecuária, a questão ambiental é um requisito básico para a exportação.


Mesmo mercados menos exigentes com a questão ambiental, como a China e Arábia Saudita, buscam se certificar da origem dos produtos e querem conhecer a cadeia produtiva até chegar ao pecuarista, ou seja, buscam saber como o animal é criado, com que tipo de alimentação e como é abatido. “Nosso trabalho tem sido construído nos últimos anos de modo a valorizar o ativo ambiental do estado, que é grande produtor e ainda tem sua vegetação nativa preservada”.


Nolasco pontua que o grande desafio atualmente é construir um negócio que valorize e remunere melhor o produtor, que é o elo mais fraco na cadeia produtiva. “Essa abertura de mercados é inevitável, mas precisa trazer mais renda a quem está no campo, especialmente aos pequenos produtores”.

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Novos mercados


Uma comitiva de empresários e representantes do setor da carne de bovina de Mato Grosso integrou a missão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a China no início de maio, onde promoveu a carne bovina brasileira na maior feira de alimentos realizada em Shanghai, a SIAL China 2019. “O balanço da viagem é muito produtivo, pois temos avançado nas negociações”, diz Nolasco.


A China comprou o equivalente a US$ 143,7 milhões em carne bovina de Mato Grosso em 2018, o equivalente a 12% do total exportado pelo estado no ano. Se somado ao que foi comercializado para Hong Kong, a receita com a exportação de carne bovina foi de US$ 374,8 milhões para os dois destinos. Em 2019, de janeiro a abril, Mato Grosso vendeu 7,8 mil toneladas de carne bovina para China e movimentou US$ 36,2 milhões no período, o que representou 10% dos US$ 345 milhões provenientes de toda a exportação de carne bovina mato-grossense.

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Kalil Baracat cobra melhorias na pavimentação de bairros

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O vereador por Várzea Grande, Kalil Sarat Baracat de Arruda apresentou duas indicações que visam melhorias na pavimentação asfáltica de dois bairros da cidade.

Sua primeira indicação solicita do Poder Executivo Municipal junto à Secretaria de Infraestrutura a necessidade de serviços de tapa buracos e reparos na pavimentação asfáltica nas ruas do bairro Jardim Novo Horizonte, em sua totalidade.

Segundo Kalil a proposta é urgente e visa à realização de “tapa buracos” e reparos na pavimentação asfáltica.

“As ruas do bairro em questão encontram-se totalmente esburacadas, quase sem condições de tráfego, provocando pequenas colisões e avarias nos veículos dos que por ali transitam. É tamanha a calamidade em que se encontram as vias que não é possível especificar onde e quão grandes são os buracos. Atender à solicitação daquela comunidade é cumprir com o dever social e zelar pelo bem público e pelos munícipes”, explica o vereador.

Os moradores do bairro Jardim Potiguar também vem passando pelo mesmo problema e dessa forma, Kalil também indicou a necessidade de serviços de tapa buracos e reparos na pavimentação asfáltica em todas as ruas do bairro.

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“ As ruas Jardim Potiguar estão cheias de buracos com o aumento do fluxo de veículos pela região devido aos desvios das obras da Copa, quase que sem condições de tráfego. Além da falta de conforto e segurança, os buracos deixam o bairro com aspecto feio e mal cuidado desvalorizando os imóveis construídos ali. Dezenas de colisões com prejuízos financeiros e lesões físicas são registradas todos os dias naquele local”, disse Kalil Baracat.

 

Michelle Carla Costa

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