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Advogados entram na mira da PF por saque fraudulento de R$ 224 mil contra idoso em MT

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Por Alisson Gonçalves

Nesta terça-feira,19, a Polícia Federal deflagrou a Operação Nocaute, desarticulando um esquema de fraude envolvendo saques de créditos judiciais em contas ligadas a processos federais.

O caso veio à tona após a denúncia de um idoso em Mato Grosso, que teve R$ 224,8 mil desviados de sua conta.

O valor havia sido depositado pelo INSS como resultado de uma decisão judicial favorável.

A investigação revelou a atuação de dois advogados no Maranhão, suspeitos de liderar a organização criminosa.

Além de prejudicar o denunciante, o grupo realizou 42 saques fraudulentos em dez estados, acumulando um prejuízo superior a R$ 1,5 milhão.

Para conter o avanço do esquema, a Justiça Federal de Mato Grosso expediu mandados que resultaram em duas prisões preventivas e oito buscas em endereços localizados nas cidades de São Luís e São José do Ribamar.

A operação também impôs medidas cautelares aos investigados, como a suspensão de suas atividades na advocacia e o afastamento de cargos públicos.

Além disso, bens móveis e imóveis ligados ao grupo foram apreendidos para ressarcir parte dos danos causados.

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Os primeiros indícios do esquema foram identificados em janeiro deste ano, quando o caso começou a ser analisado pela PF.

As provas foram reforçadas por materiais recolhidos na primeira fase da operação, chamada Contragolpe, realizada em abril.

A partir de então, foram mapeados os padrões das fraudes, revelando o alcance nacional da organização.

Caso segue em andamento.

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PF desarticula esquema milionário de contrabando e lavagem de dinheiro com criptomoedas em MT e outros três estados

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Por Nayara Cristina

Nesta quinta-feira, 28, a Receita Federal e a Polícia Federal deflagraram a Operação Hidden Circuit, que visa reprimir crimes de descaminho, organização criminosa, evasão de divisas, incitação ao crime e lavagem de capitais.

A ação acontece simultaneamente nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Amazonas, envolvendo cerca de 133 servidores da Receita Federal e 300 policiais federais.

Ao todo, estão sendo cumpridos 76 mandados de busca, apreensão e sequestro de bens.

A investigação é um desdobramento da Operação Mobile, deflagrada em abril deste ano, quando foram identificados transportadores flagrados com mercadorias, principalmente eletrônicos, sem o devido recolhimento de impostos.

As apurações revelaram a existência de uma organização criminosa com atuação ampla na importação clandestina, transporte, armazenamento e comercialização de produtos eletrônicos oriundos do Paraguai, com operações concentradas em cidades como Goiânia, Anápolis, Palmas, Manaus e Confresa.

Além das apreensões de aproximadamente R$ 10 milhões em mercadorias nas fases anteriores, foi constatado que o grupo criminoso utiliza sofisticados esquemas de lavagem de dinheiro, incluindo transações realizadas com criptomoedas.

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As empresas envolvidas movimentam cifras milionárias, enquanto o prejuízo aos cofres públicos, somente em tributos federais sonegados, pode ultrapassar R$ 80 milhões por ano.

Outro aspecto alarmante é a participação de influenciadores digitais que se apresentam como “coaches” ou “especialistas” em importação.

Esses indivíduos promovem cursos ensinando técnicas de importação clandestina e maneiras de escapar da fiscalização, enquanto exibem vidas luxuosas nas redes sociais com carros importados e viagens internacionais, frutos das atividades ilícitas

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