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Ministro do STF nega prisão de desembargador acusado de vender sentenças em MT

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Por Alisson Gonçalves

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido de prisão preventiva do desembargador João Ferreira Filho, afastado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) desde agosto.

A solicitação foi feita pela Polícia Federal no âmbito da Operação Sisamnes, que investiga um suposto esquema de venda de decisões judiciais no estado.

Segundo informações do STF, Zanin acolheu o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que considerou as medidas cautelares já impostas ao magistrado suficientes para garantir a aplicação da lei penal e evitar a prática de novos delitos.

Como contrapartida, o ministro ampliou as restrições ao desembargador, determinando o bloqueio de R$ 1,8 milhão da família dele.

João Ferreira Filho é acusado de manter relações próximas com o advogado Roberto Zampieri, de quem teria recebido vantagens financeiras indevidas e presentes de alto valor em troca de decisões favoráveis no tribunal.

As investigações, que incluem evidências obtidas no celular do advogado falecido, revelam uma suposta organização criminosa no Judiciário estadual.

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O desembargador e seu colega Sebastião de Moraes Filho, também afastado, foram alvos de buscas em novembro, sob suspeita de participação no esquema. Segundo trechos divulgados, mensagens recuperadas indicam a troca de favores e até o envio de fotos de barras de ouro.

O processo segue sob sigilo no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A Operação Sisamnes já realizou buscas em gabinetes e residências de outros envolvidos e resultou no afastamento de diversos servidores do TJMT, com bloqueio de valores milionários vinculados ao esquema investigado.

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Creci-MT é investigado por assédio moral e sexual após denúncias de funcionárias

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Por Alisson Gonçalves

Funcionárias do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mato Grosso (Creci-MT) denunciaram casos de assédio moral e sexual, o que resultou em investigações pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Polícia Federal.

As acusações envolvem o presidente da entidade, Claudecir Roque Contreira, e outros membros da instituição.

Uma das funcionárias relatou ter sido perseguida, humilhada e sobrecarregada com demandas excessivas de trabalho, incluindo em períodos de férias e doença.

Ela também mencionou uma reunião com Contreira, onde foi repreendida de forma agressiva após começar a chorar durante uma advertência.

A funcionária afirmou ainda que ao tentar denunciar um caso de assédio sexual ocorrido em Sinop, foi ameaçada pelo presidente, que pediu para que a situação fosse abafada por temer danos à sua reeleição.

O caso de assédio sexual, envolvendo o conselheiro Beto Correia, também foi relatado.

A vítima alegou ter sido ameaçada de demissão caso não atendesse aos pedidos de Correia, que incluíam sair com ele e aceitar mensagens de teor sexual, incluindo fotos íntimas.

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O superintendente do Creci-MT, Marcelo Arruda, foi informado sobre o ocorrido, mas não tomou medidas eficazes, alegando que a situação poderia prejudicar a imagem da instituição durante um período eleitoral.

O Creci-MT, por sua vez, se manifestou em nota, destacando os sucessos administrativos da gestão e afirmando estar trabalhando para resolver as questões internas.

No entanto, a gravidade das acusações e as falhas no tratamento dos casos geram sérias preocupações sobre a ética e o ambiente de trabalho na instituição.

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