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19º Março é Mulher foi aberto com Cerimônia das Velas

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realizada pela BPW Cuiabá de forma híbrida

“Novos horizontes para o empoderamento feminino” é o tema do 19º Março é Mulher, que neste ano ocorre com atividades híbridas ou totalmente on-line, até o dia 30 de março. A abertura, num clima de muita emoção, com a tradicional Cerimônia das Velas e a entrega do Título do Mérito, ocorreu na noite do dia 8 de março no setor de iluminação da Eletro Fios, somente com a presença da Diretoria executiva, do Conselho superior e da homenageada da noite. O evento foi transmitido pelo Instagram @bpwcuiaba e pode ser assistido no IGTV.

Desde 2002 a BPW Cuiabá realiza a Cerimônia das Velas, no Março é Mulher, com a entrega da sua maior honraria. Ao abrir o evento a presidente da organização, Zilda Zompero se distanciou dos números e fez um discurso falando com o coração, destacando a fragilidade do momento que o mundo está vivendo.

“As luzes das velas que acenderemos nesta noite tem uma energia vital para que possamos acreditar em uma luz maior que é a da cura. Iluminar nossos caminhos, para que possamos acreditar que há uma luz maior que é a da cura para iluminar nossos caminhos”, disse a presidente. No final do discurso tocada por uma grande emoção na voz ela citou a vacina que “está chegando para termos as nossas vidas de volta”. Enquanto isso deixou claro que estarão vivendo no novo normal, lutando, trabalhando.

Anna Maria Barreto Souto foi a escolhida pela diretoria para receber o mérito. Ela se emocionou ao ser recordada, pela fundadora da BPW Cuiabá, sua trajetória de vida e na organização que ela ajudou a fundar sendo uma das diretoras na gestão de Sueli Batista, e foi coordenadora de educação em gestões posteriores. Ela foi uma líder servidora. “O ontem legitimou o hoje”, frisou. Anna é pedagoga, psicopedagoga e neuroeducadora.

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Antes de iniciar a Cerimônia das Velas, Sueli que é também conselheira da BPW Brasil leu a oração da organização.

Todo o conjunto das velas que foram acesas, embora obedecesse a um ritual, foi voltada para a cura, e o alívio da dor por tanto sofrimento e luto. “Vida saudável e próspera é o que intencionaremos nesta noite”, destacou Mariza Bazo, Conselheira superior, responsável pela condução do cerimonial.

As velas foram acesas pela seguinte ordem:

Zilda Zompero acendeu a primeira vela de cor lilás, ao centro mesa que lembrou a BPW Internacional, no momento foi lembrada a influência da organização que tem assento na ONI e estátua consultivo na UNESCO, UNICEF, UNIFEM, OIT, dentre outras agências especializadas nos Estados Unidos e Europa.

O Conselho superior é sempre muito respeitado na hierarquia da cerimônia em Cuiabá e a vela mais alta, de cor bege foi acesa pela fundadora e primeira presidente Sueli Batista. Lembrou o primeiro grupo da BPW, de 1919, afiliada dos Estados Unidos.

Mariza Bazo acendeu a terceira vela de cor amarela que lembrou os países fundadores da BPW Internacional: Áustria, Canadá, França, Itália, Reino Unido e Estados Unidos.

A quarta vela de cor rosa choque foi acesa pela segunda vice-presidente, Andréa Barbosa e lembrou as BPWs afiliadas à BPW Internacional, dentre elas a BPW Brasil, que dentre sua representatividade tem acento no Conselho Nacional dos Direitos da Mulher.

A quinta vela de cor azul foi acesa em honra de todas as BPWs e foi acesa pela primeira secretaria Rubia Ranzani; e na sequência a segunda diretora secretária, Zilda Castanho, acendeu a vela laranja, que lembrou as membros individuais da BPW na Etiópia e Emirados Árabes.

A BPW Cuiabá, tem assento no Conselho Estadual, e no Municipal dos Direitos da Mulher e no Fórum de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, foi lembrada com a sétima vela, da cor verde, que foi acesa pela primeira diretora financeira, Silvana Gomes.

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Na sequência, a segunda diretora financeira, Cleide Lima acendeu a vela da cor roxa que lembrou todas as mulheres que atuam na Justiça, nos mais diferentes espaços profissionais e exercício de poder.

A nona vela de cor vermelha lembrou todas as mulheres que se dedicam as atividades comerciais e empresariais. Ela foi acesa pela primeira diretora jurídica Claudia Aquino.

A segunda diretora jurídica, Marilza Moreira acendeu a vela de cor cinza que lembrou as mulheres que se dedicam ao voluntariado.

A diretora de eventos, Carla Guberth acendeu s vela rosa que lembrou todos os parceiros da BPW Cuiabá.

A última vela de cor branca lembrou todos os profissionais que estão na linha de frente do combate da Covid 10. Ela foi acesa pela diretora de Comunicação, Neide Alves.

Com todas as velas acesas o público que assistia a live, em especial as associadas, foram convidadas para, de onde se encontravam, o também acenderem velas com a mesma intenção.

O evento foi encerrado com a oração do Pai Nosso, que não é comum no protocolo ritualístico mas que coube para o fortalecimento das vibrações de fé e energia positiva.

Todas receberam como lembranças do evento, álcool gel e máscaras do projeto sustentável da BPW Cuiabá, o Chita & Fuxico.

“Que sejam iluminados rostos novos de seres inteiros verdadeiramente humanos e com firmes propósitos de construir uma sociedade mais humanas e alicerçada nas boas práticas”, que assim seja.

Na galeria de fotos estão vários registros da cerimônia e também de algumas associadas da BPW Cuiabá que enviaram suas fotos feitas durante o evento, formando assim com todas as velas acesas, uma egregora de luz.

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Destaque

Presidente do TCE defende mais delegacias, cobra transparência e anuncia auditoria para frear violência contra mulher

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O TCE-MT realizou o 1º Encontro de Segurança Pública nesta quarta-feira, com foco na violência doméstica.

Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT
1º Encontro de Segurança Pública do TCE-MT. Clique aqui para ampliar.

 

 

 

 

Autoridades, pesquisadores e gestores discutiram estratégias de combate ao feminicídio durante o 1º Encontro de Segurança Pública do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT). Na abertura do evento, nesta quarta-feira (20), o conselheiro-presidente, Sérgio Ricardo, avaliou que os altos índices de violência doméstica estaduais representam uma guerra, na qual as mulheres estão perdendo.

Ao lembrar que Mato Grosso teve a maior taxa de feminicídios do país em 2023, com média de 2,5 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres, Sérgio Ricardo defendeu o aumento de delegacias especializadas no estado, que hoje conta com apenas 8 unidades, e da transparência sobre os dados da violência doméstica. “É lamentável que estas estatísticas não sejam tão transparentes quanto aquelas sobre o agronegócio e a mineração. Tivemos 190 ocorrências de violência doméstica, mas esses dados se referem apenas à Cuiabá e Várzea Grande. Hoje não se tem dados de todo estado.”

Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT
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Presidente da Audipe, Simony Jim.

Diante disso, o TCE-MT realizará auditoria operacional sobre violência contra mulher nos 142 municípios. “É com informação que se faz política pública. O Tribunal vai orientar todos os agentes públicos para que ajam, para que venham para o processo e se comprometam. A violência cada dia aumenta mais e se a gente não agir, se não usarmos a estrutura e os recursos disponíveis, não tem esperança”, pontuou o presidente.

Segundo a presidente da Associação dos Auditores Públicos Externos (Audipe), Simony Jim, o trabalho vai subsidiar as ações de outras instituições. “Vamos levantar planos e ações voltados ao combate dessas violências para verificar se estão sendo alocados recursos e se esses recursos estão sendo aplicados de maneira eficaz. Isso vai auxiliar o estado com uma visão do todo, para que se possa tornar as ações mais efetivas.”

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Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT
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Presidente da Comissão Permanente de Segurança Pública do TCE-MT, conselheiro Waldir Teis.

Presidente da Comissão Permanente de Segurança Pública do TCE-MT, responsável pela organização do evento, o conselheiro Waldir Teis abriu a programação com a palestra magna “O papel do controle externo no contexto da sustentabilidade e implementação de políticas públicas em segurança pública, nos termos da Resolução Normativa nº 09/2023”.

No auditório da Escola Superior de Contas, Teis falou sobre o papel do Tribunal para a efetividade das ações do setor. “Temos um planejamento com diretrizes já definidas para acompanhar o assunto e vamos focar para induzir a implementação das políticas públicas da melhor forma possível. O TCE não executa, mas pode auxiliar na implementação dessas políticas.”

Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT
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Desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos.

Na ocasião, a desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos destacou a atuação do Judiciário mato-grossense, o primeiro do país a contar com duas varas especializadas na defesa da mulher. “Todos nós temos que estar embutidos em erradicar esse problema que não tem a ver com dinheiro ou com estudo, mas sim com a cultura, com a estrutura do país que precisa ser mudada”, pontuou.

Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT
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Defensora pública-geral do Estado, Maria Luziane Castro.

Para a defensora pública-geral do Estado, Maria Luziane Castro, o fortalecimento de ações que dão bons resultados é fundamental para o avanço da pauta. “Diariamente temos às nossas portas um número grande de vítimas em busca de orientação. Então, temos sim que colocar a violência contra mulher como política pública, para quebrar esse ciclo. Para isso, muitas frentes precisam ser trabalhadas.”

Já a vereadora por Cuiabá Michele Alencar apontou a educação como ferramenta para erradicar a violência de gênero. “Precisamos cuidar dessa geração para que não sejam futuros agressores ou futuras vítimas. A agressão física começa com outras agressões e as crianças e adolescente têm que saber identificá-las. Se a agressão psicológica não parar, vai gerar uma agressão física e se a agressão não parar, vai causar uma morte.”

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Panorama da violência contra a mulher

Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT
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Vereadora por Cuiabá Michele Alencar.

Durante o evento, foram apresentados números que reforçam a urgência de ações voltadas à proteção das mulheres em Mato Grosso. Em 2023, 13.321 vítimas buscaram medidas protetivas de urgência, das quais 9.123 foram concedidas, enquanto outras 1.797 foram concedidas em parte, 1.172 foram revogadas, 223 não foram concedidas e 4 foram homologadas por autoridades policiais.

Entre janeiro e fevereiro de 2024, as tentativas de homicídio cresceram 56% (53 casos), enquanto as tentativas de feminicídio tiveram salto de 200% (6 casos). Já os casos de descumprimento de medidas protetivas aumentaram em 28% (239), os de calúnia em 20% (279), os de invasão de dispositivo informático em 231% (106) e os de importunação sexual em 60% (85 casos).

Crédito: Tony Ribeiro/TCE-MT
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Encontro foi realizado no auditório da Escola Superior de Contas.

Ao longo do dia, foram ministradas palestras sobre como identificar e prevenir a violência doméstica e familiar. Diversas autoridades também abordaram os caminhos para denunciar crimes de gênero, as formas de acolher e proteger as vítimas de violência doméstica e familiar, como as escolas podem contribuir para a identificação dessas violências e quais as políticas adotadas para evitar a reincidência.

Também compuseram o dispositivo de honra do Encontro o conselheiro Valter Albano; o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Alisson Carvalho de Alencar; o vice-presidente executivo da Atricon e presidente do TCM-GO, Joaquim Alves de Castro Neto; o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia; o secretário de estado de Educação, Alan Porto; o secretário-geral do Ministério Público (MPMT), promotor de Justiça Adriano Agusto Stringer; o deputado estadual Elizeu Nascimento, e o presidente da União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (UCMMAT), Bruno Rios.

 

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